9
julho 2013, AngolaPress http://www.portalangop.co.ao
(Angola)
Luanda -
Angola consagra na sua Constituição os direitos fundamentais presentes na
Declaração Universal dos Direitos Humanos e em muitas outras leis magnas,
afirmou hoje, terça-feira, o secretário de Estado para os Direitos Humanos,
António Bento Bembe,
O
responsável fez este pronunciamento ao discursar na sessão de abertura do
encontro da
Comissão Intersectorial para a Elaboração de Relatórios de Direitos
Humanos com a sociedade civil, tendo realçado que a complexidade da sociedade
angolana actual e as alterações constantes que é sujeita destacam a relevância
dos direitos humanos necessários para o exercício da cidadania.
“Na nossa
história nacional, como em qualquer Nação em que é estabelecido o Estado
democrático de direito, os direitos humanos são a realização constitutiva da
nossa relação social, a regulamentação jurídica da vida do país”, frisou.
Realçou
que os princípios jurídicos são garantias constitucionais individuais, sociais,
políticas e económicas as quais indicam, de modo claro, que se deve promover
para se conseguir corrigir as estruturas e aquelas tendências políticas,
económicas e sociais que podem apresentar-se como obstáculos ao estabelecimento
das condições reais de dignidade e igualdade das pessoas.
“Em
Angola já não nos preocupamos em esclarecer sobre os fundamentos ou as
definições dos direitos humanos desde que tais direitos passaram a ser objecto
de norma no plano interno”, asseverou.
António
Bento Bembe sublinhou que o exercício activo consciente, crítico e alternativo,
colectivo e solidariamente assumido pode contribuir eficazmente na construção
de uma sociedade cada vez mais justa e pacífica.
Participam
no seminário que terá o seu termino hoje, membros de associações da sociedade
civil, dos ministérios da Justiça e Direitos Humanos e das Relações Exteriores.
Na
reunião vão ser abordadas questões relacionadas com a experiência da sociedade
civil na elaboração de relatórios humanos e o papel da sociedade civil.
Estes
pressupostos têm o mesmo foco do bem-estar comum e são voltadas para questões
de interesse colectivo, tais como a defesa de valores e interesses morais,
respostas aos problemas sociais ligados a saúde, educação, direitos civis,
protecção do meio ambiente, entre outros.
Do
encontro espera-se que os participantes encontrem os mecanismos viáveis para
melhor cooperação e complementaridade dos assuntos atinentes aos direitos
humanos, comprometimento na partilha de acções relativas aos processos de
elaboração, apresentação e defesa de relatórios, assim como encontrar pontos de
convergência no tratamento das recomendações dos órgãos dos tratados.
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