15 julho 2013, Radio Moçambique http://www.rm.co.mz
As
informações recolhidas em Moçambique relativamente ao programa de
desenvolvimento agrícola Prosavana vão ser analisadas num encontro em Brasília,
no final de Julho corrente, anunciou o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Cena)
do Brasil.
Procurando
delinear “novas formas de cooperação” para o programa tripartido que envolve
Moçambique, o Brasil e o Japão,
o encontro vai reunir, além do Senar, membros
do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), da Direcção Nacional
de Extensão Agrária (DNEA) e do governo brasileiro.Lançado em 2009, o Programa de Desenvolvimento da Agricultura das Savanas Tropicais de Moçambique (ProSavana) contempla uma área de mais de 10 milhões de hectares, distribuídos ao longo das províncias moçambicanas de Nampula, Zambézia e Niassa, no chamado Corredor de Nacala.
Em Junho, uma equipa técnica dos três países “sondou” no terreno “as possíveis acções a serem desencadeadas pelas instituições parceiras”, com o objectivo de definir modelos de desenvolvimento agrícola para a região.
Segundo o Senar, estarão a ser estudadas “actividades para fortalecer o sistema de cooperativismo e associativismo” entre os agricultores da região, que, na sua maioria, praticam agricultura de subsistência.
“Podemos usar como modelo os programas postos em prática no Brasil mas é preciso centrarmo-nos nas pessoas que actuam junto dos produtores, como os técnicos do IIAM e da DNEA”, disse Iara Grillo, coordenadora do Senar.
Apresentado como um programa de desenvolvimento agrícola que irá beneficiar milhares de pequenos agricultores moçambicanos, o ProSavana tem merecido a apreensão da sociedade civil e de associações agrícolas moçambicanas, que exigem a sua suspensão, alegando falta de informação pública sobre o processo.
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