29 junho 2010/Rádio Moçambique
O secretário-geral da FRELIMO, partido no poder em Moçambique, recebeu hoje, em Maputo, o presidente da FRETILIN, partido no poder no Timor-leste, que se encontra de visita ao país.
Falando em conferência de imprensa, no término do encontro, o secretário-geral da FRELIMO, Filipe Paunde, disse que a visita tem como objectivo estreitar as relações de amizade, entre ambos os povos que datam desde os tempos da luta de libertação.
“As relações de amizade entre a FRELIMO e FRETLIN datam desde altura dos movimentos da nossa libertação. Por isso é justo que periodicamente nos encontremos para reforçarmos as nossas relações, para trocarmos impressões sobre o trabalho das nossas organizações”, disse Paunde.
Sobre o teor das conversações, Paunde disse ter trocado experiências nos vários domínios, sobretudo no que concerne aos processos eleitorais.
Refira-se que a FRETLIN vai tentar renovar mais um mandato na presidência, durante as eleições agendadas para 2012 no Timor-leste.
“Por isso, é correcto que haja uma troca de informações e de experiências entre ambos os partidos”, explicou Paunde.
Questionado sobre a experiência que a FRELIMO poderá ter transmitido a FRETLIN em termos de processos eleitorais, Paunde explicou que a FRELIMO tem vindo a participar em eleições multipartidárias desde o ano de 1994, e eleições monopartidárias desde o ano de 1977, logo após a independência nacional, razão pela qual possui uma larga experiência nessa área.
Ambos os partidos também trocaram experiências em termos de organização, funcionamento e dos grandes propósitos das dois partidos porque, segundo Paunde, “temos um passado comum, e também temos um presente e futuro comum”.
Por seu turno, o presidente da FRETILIN, Francisco Guterres, manifestou a sua satisfação com as conversações mantidas com a liderança da FRELIMO.
“A FRETILIN e a FRELIMO são dois partidos irmãos de longa data. Por isso, venho a Moçambique para estreitarmos a nossa relação de amizade e pensarmos como avançarmos para a frente. Queremos partilhar das experiências da FRELIMO, por exemplo no que concerne as eleições.
Sobre a situação política no Timor-leste, Guterres reconheceu que o seu país está a atravessar uma fase muito difícil desde o ano de 2006.
“Passamos por uma crise que se instalou no nosso país, mas até agora a situação está calma”, disse Guterres, para de seguida afirmar “precisamos de trabalhar muito para assegurarmos a paz e estabilidade, e fundamentalmente a unidade da liderança do país para o nosso desenvolvimento”.
Na sua visita a Moçambique, Guterres faz-se acompanhar de vários membros do seu partido, entre os quais Harold Moucho, antigo presidente do Parlamento Nacional. (AIM)
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
O DEVER DA RESISTÊNCIA INDÍGENA
Agência de Informação Frei Tito para a América Latina (ADITAL)
28 junho 2010/ADITAL http://www.adital.com.br
CCS *
Por José Carlos García Fajardo
Diretor do CCS. Profesor Emerito da Universidade Complutense de Madrid
fajardoccs@solidarios.org.es
"Devolva-nos o futuro e firmaremos o armistício", dizem os indígenas através do escritor guineano Zamora Loboch. Dizem-no aos herdeiros daqueles que invadiram e conquistaram suas terras.
Em pleno século XIX, os europeus tratavam de disfarçar suas conquistas em nome dos "três C’s: Civilizar, Cristianizar e Comercializar". A História demonstra que o motor de toda conquista é econômico - o que denominavam "abrir rotas de comércio". Como hoje os interesses que animam a OMC, que buscam abrir mercados para seus produtos, acabando com os autóctones e saqueando as matérias-primas de que necessitam. A isso chamam "Ajudar ao Terceiro Mundo". Celebramos festas folclóricas com indígenas para que não percam seu "colorido". "Cuidem do indígena, para que ele não perca seu folclore, nem corte árvores, e nem contamine o meio-ambiente".
Os povos do norte -que já arrasamos florestas, contaminamos rios e transformamos os litorais em esgotos- impomos a outros como conservar seu habitat transformando-o em parques naturais, para nós mesmos. Por que não soltam algumas centenas de elefantes e crocodilos no Bois de Boulogne, no Central Park, ou na Casa de Campo? Na África são obrigados a permitir que os elefantes devorem suas colheitas porque o equilíbrio natural foi arruinado.
Os índios do Brasil celebram com grandes protestos os aniversários de "seu descobrimento" pelos portugueses. Assim como outros povos do continente, dizimado pelos espanhóis e exterminados pelos ingleses, quando desceram do May Flower. Como Moisés, depois de atravessar o Mar Vermelho - no lugar de amoreus, filisteus e cananeus havia sioux, comanches e arapajoes. Não importava, havia que exterminá-los.
Esses genocídios ainda esperam por um julgamento, já que esses crimes não prescrevem. As agências de notícias muitas vezes informam sobre seqüestros de supostos turistas por grupos indígenas em países do Terceiro Mundo. O cacique Raoni, da etnia Caiapó, manteve a quinze turistas como reféns até que o governo brasileiro lhes garantisse sua zona de terra, reconhecida em 1991. O que teria acontecido se não tivessem exercido o dever da resistência pelos meios que possuíam? Faz dois anos que foram seqüestrados 165 trabalhadores da Shell, na Nigéria, pelo povo Ijuw, cujas terras foram devastadas por esta empresa petrolífera. Às vezes se qualifica como grupos criminosos aqueles que, se triunfam, a História reconhecerá como heróis.
Os povos indígenas subjugados pelos invasores têm o dever de se rebelar usando os meios que estiverem ao seu alcance para conservar seus sinais de identidade. Parece que só assim conseguirão o diálogo para recuperar seu futuro.
* Centro de Colaborações Solidárias
Ao publicar em meio impresso, favor citar a fonte e enviar cópia para: Caixa Postal 131 - CEP 60.001-970 - Fortaleza - Ceará - Brasil
Para receber o Boletim de Notícias da Adital escreva a adital@adital.com.br
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CCS *
Por José Carlos García Fajardo
Diretor do CCS. Profesor Emerito da Universidade Complutense de Madrid
fajardoccs@solidarios.org.es
"Devolva-nos o futuro e firmaremos o armistício", dizem os indígenas através do escritor guineano Zamora Loboch. Dizem-no aos herdeiros daqueles que invadiram e conquistaram suas terras.
Em pleno século XIX, os europeus tratavam de disfarçar suas conquistas em nome dos "três C’s: Civilizar, Cristianizar e Comercializar". A História demonstra que o motor de toda conquista é econômico - o que denominavam "abrir rotas de comércio". Como hoje os interesses que animam a OMC, que buscam abrir mercados para seus produtos, acabando com os autóctones e saqueando as matérias-primas de que necessitam. A isso chamam "Ajudar ao Terceiro Mundo". Celebramos festas folclóricas com indígenas para que não percam seu "colorido". "Cuidem do indígena, para que ele não perca seu folclore, nem corte árvores, e nem contamine o meio-ambiente".
Os povos do norte -que já arrasamos florestas, contaminamos rios e transformamos os litorais em esgotos- impomos a outros como conservar seu habitat transformando-o em parques naturais, para nós mesmos. Por que não soltam algumas centenas de elefantes e crocodilos no Bois de Boulogne, no Central Park, ou na Casa de Campo? Na África são obrigados a permitir que os elefantes devorem suas colheitas porque o equilíbrio natural foi arruinado.
Os índios do Brasil celebram com grandes protestos os aniversários de "seu descobrimento" pelos portugueses. Assim como outros povos do continente, dizimado pelos espanhóis e exterminados pelos ingleses, quando desceram do May Flower. Como Moisés, depois de atravessar o Mar Vermelho - no lugar de amoreus, filisteus e cananeus havia sioux, comanches e arapajoes. Não importava, havia que exterminá-los.
Esses genocídios ainda esperam por um julgamento, já que esses crimes não prescrevem. As agências de notícias muitas vezes informam sobre seqüestros de supostos turistas por grupos indígenas em países do Terceiro Mundo. O cacique Raoni, da etnia Caiapó, manteve a quinze turistas como reféns até que o governo brasileiro lhes garantisse sua zona de terra, reconhecida em 1991. O que teria acontecido se não tivessem exercido o dever da resistência pelos meios que possuíam? Faz dois anos que foram seqüestrados 165 trabalhadores da Shell, na Nigéria, pelo povo Ijuw, cujas terras foram devastadas por esta empresa petrolífera. Às vezes se qualifica como grupos criminosos aqueles que, se triunfam, a História reconhecerá como heróis.
Os povos indígenas subjugados pelos invasores têm o dever de se rebelar usando os meios que estiverem ao seu alcance para conservar seus sinais de identidade. Parece que só assim conseguirão o diálogo para recuperar seu futuro.
* Centro de Colaborações Solidárias
Ao publicar em meio impresso, favor citar a fonte e enviar cópia para: Caixa Postal 131 - CEP 60.001-970 - Fortaleza - Ceará - Brasil
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ONU agradece atuação de Cuba e Fidel na libertação da África
29 junho 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br
O presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o líbio Ali Treki, agradeceu, nesta terça-feira (29), as ações de Cuba e de Fidel Castro na "libertação da África". "Agradecemos o papel desempenhado por Cuba, por Fidel Castro, na libertação de nosso continente", declarou Treki diante do chanceler cubano, Bruno Rodríguez, em relação à presença militar cubana no continente africano nos anos 70 e 80.
O titular da assembleia da ONU enfatizou que "nunca esqueceremos o que Cuba fez na África, não somente no Movimento dos Países Não-Alinhados (MNA), mas também em nossa luta comum contra o sionismo e os muitos anos de luta em defesa do direito de autodeterminação".
Por sua parte, Rodríguez ressaltou a "necessidade de que a Assembleia Geral exerça todas as suas faculdades como instituição central da vida internacional". Treki iniciou hoje uma visita oficial a Havana, onde -- entre outros compromissos -- se reunirá com o primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, José Ramón Machado Ventura. (Fonte: Ansa)
----------------------LER TAMBEM
Atos pela libertação dos Cinco Cubanos marcam Fórum Social dos Estados Unidos
Agência de Informação Frei Tito para a América Latina (ADITAL)
29 junho 2010/ADITAL http://www.adital.com.br
Tatiana Félix *
O Fórum Social dos Estados Unidos, realizado de 22 à 26 de junho, na cidade de Detroit, no estado de Michigan, coincidiu com o aniversário de dez anos do Fórum Social Mundial. Aproveitando a realização do evento, centenas de pessoas se manifestaram em favor da libertação dos Cinco Cubanos, presos há quase 12 anos pelo governo estadunidense, sob acusação de terrorismo.
Dentre tantas atividades que movimentaram o Fórum, algumas oficinas e assembleias dos Movimentos dos Povos foram dedicadas, especialmente, a falar sobre a luta pela liberdade dos Cinco Cubanos presos e também sobre o bloqueio que os Estados Unidos da América (EUA) mantêm contra a ilha de Cuba.
As intervenções sobre a ilha foram feitas por representantes da Rede de Solidariedade com Cuba nos Estados Unidos, o Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco, o Comitê de Chicago pela Liberdade dos Cinco, Mulheres dos Estados Unidos e Colaboração com Cuba e outras entidades.
Centenas de pessoas, que apoiaram os movimentos pela libertação dos cubanos, assinaram uma petição dirigida ao Departamento de Estado e ao de Segurança Interna solicitando que sejam concedidos vistos à Adriana Pérez e Olga Salanueva. Elas são esposas de dois dos cinco cubanos detidos e estão sendo impedidas de visitar seus maridos na prisão, em território estadunidense.
Alícia Jrapko, coordenadora nos EUA do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco Cubanos, apresentou uma atualização do caso, incluindo a negativa de vistos para Olga e Adriana, por parte do governo estadunidense. A coordenadora recordou na audiência "que o único modo de se chegar à liberdade dos Cinco Cubanos é convencer a opinião pública para que se ponha ao lado da justiça".
"O Fórum Social ofereceu uma oportunidade para apresentar o caso dos Cinco Cubanos a mais pessoas. Ao explicar os detalhes do caso, os assistentes puderam entender a hipocrisia do governo dos EUA sobre a falsa guerra contra o terrorismo", disse o Comitê Internacional para a Liberdade dos Cinco Cubanos.
No dia 22, foi realizada uma marcha inaugural com milhares de pessoas pelas ruas de Detroit pedindo pela libertação dos cubanos. Uma variedade de objetos foi produzida em apoio à eles. No dia seguinte, a mostra "Minha Altura", que reúne pinturas originais feitas por Antonio Guerrero na prisão, um dos Cinco Cubanos presos, foi inaugurada no Centro Cultural de Artes Virgil H. Carr, em Detroit. Por mais de um ano esta exposição foi apresentada em cidades estadunidenses.
O presidente do Centro Cultural, Oliver Ragsdale Jr., manifestou seu apoio ao direito dos cubanos de defender seu país e seu povo contra os ataques terroristas em solo estadunidense. A exposição segue até o próximo dia 7, quando será realizado um evento para cumprimentar a Caravana 21 de Pastores pela Paz em viagem à Cuba.
Durante cinco dias consecutivos, mais de 15 mil pessoas de diversas partes dos Estados Unidos e de outros países, compartilharam experiências a fim de chegar a uma estratégia que facilite o enfrentamento das dificuldades marcadas pela má distribuição de renda, que causa tantas diferenças e desigualdades sociais em todo o mundo. O evento teve a participação de representantes da África do Sul, Bolívia, Colômbia, Honduras, Nepal, Palestina e Venezuela.
Há mais de dez anos, os Estados Unidos mantém presos cinco cidadãos cubanos acusados de terrorismo. A situação que segue sem julgamento, indigna milhares de pessoas pelo mundo.
Os Cinco são: Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Rene González, Antonio Guerrero e Fernando González
* Jornalista da Adital
O presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o líbio Ali Treki, agradeceu, nesta terça-feira (29), as ações de Cuba e de Fidel Castro na "libertação da África". "Agradecemos o papel desempenhado por Cuba, por Fidel Castro, na libertação de nosso continente", declarou Treki diante do chanceler cubano, Bruno Rodríguez, em relação à presença militar cubana no continente africano nos anos 70 e 80.
O titular da assembleia da ONU enfatizou que "nunca esqueceremos o que Cuba fez na África, não somente no Movimento dos Países Não-Alinhados (MNA), mas também em nossa luta comum contra o sionismo e os muitos anos de luta em defesa do direito de autodeterminação".
Por sua parte, Rodríguez ressaltou a "necessidade de que a Assembleia Geral exerça todas as suas faculdades como instituição central da vida internacional". Treki iniciou hoje uma visita oficial a Havana, onde -- entre outros compromissos -- se reunirá com o primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, José Ramón Machado Ventura. (Fonte: Ansa)
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Atos pela libertação dos Cinco Cubanos marcam Fórum Social dos Estados Unidos
Agência de Informação Frei Tito para a América Latina (ADITAL)
29 junho 2010/ADITAL http://www.adital.com.br
Tatiana Félix *
O Fórum Social dos Estados Unidos, realizado de 22 à 26 de junho, na cidade de Detroit, no estado de Michigan, coincidiu com o aniversário de dez anos do Fórum Social Mundial. Aproveitando a realização do evento, centenas de pessoas se manifestaram em favor da libertação dos Cinco Cubanos, presos há quase 12 anos pelo governo estadunidense, sob acusação de terrorismo.
Dentre tantas atividades que movimentaram o Fórum, algumas oficinas e assembleias dos Movimentos dos Povos foram dedicadas, especialmente, a falar sobre a luta pela liberdade dos Cinco Cubanos presos e também sobre o bloqueio que os Estados Unidos da América (EUA) mantêm contra a ilha de Cuba.
As intervenções sobre a ilha foram feitas por representantes da Rede de Solidariedade com Cuba nos Estados Unidos, o Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco, o Comitê de Chicago pela Liberdade dos Cinco, Mulheres dos Estados Unidos e Colaboração com Cuba e outras entidades.
Centenas de pessoas, que apoiaram os movimentos pela libertação dos cubanos, assinaram uma petição dirigida ao Departamento de Estado e ao de Segurança Interna solicitando que sejam concedidos vistos à Adriana Pérez e Olga Salanueva. Elas são esposas de dois dos cinco cubanos detidos e estão sendo impedidas de visitar seus maridos na prisão, em território estadunidense.
Alícia Jrapko, coordenadora nos EUA do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco Cubanos, apresentou uma atualização do caso, incluindo a negativa de vistos para Olga e Adriana, por parte do governo estadunidense. A coordenadora recordou na audiência "que o único modo de se chegar à liberdade dos Cinco Cubanos é convencer a opinião pública para que se ponha ao lado da justiça".
"O Fórum Social ofereceu uma oportunidade para apresentar o caso dos Cinco Cubanos a mais pessoas. Ao explicar os detalhes do caso, os assistentes puderam entender a hipocrisia do governo dos EUA sobre a falsa guerra contra o terrorismo", disse o Comitê Internacional para a Liberdade dos Cinco Cubanos.
No dia 22, foi realizada uma marcha inaugural com milhares de pessoas pelas ruas de Detroit pedindo pela libertação dos cubanos. Uma variedade de objetos foi produzida em apoio à eles. No dia seguinte, a mostra "Minha Altura", que reúne pinturas originais feitas por Antonio Guerrero na prisão, um dos Cinco Cubanos presos, foi inaugurada no Centro Cultural de Artes Virgil H. Carr, em Detroit. Por mais de um ano esta exposição foi apresentada em cidades estadunidenses.
O presidente do Centro Cultural, Oliver Ragsdale Jr., manifestou seu apoio ao direito dos cubanos de defender seu país e seu povo contra os ataques terroristas em solo estadunidense. A exposição segue até o próximo dia 7, quando será realizado um evento para cumprimentar a Caravana 21 de Pastores pela Paz em viagem à Cuba.
Durante cinco dias consecutivos, mais de 15 mil pessoas de diversas partes dos Estados Unidos e de outros países, compartilharam experiências a fim de chegar a uma estratégia que facilite o enfrentamento das dificuldades marcadas pela má distribuição de renda, que causa tantas diferenças e desigualdades sociais em todo o mundo. O evento teve a participação de representantes da África do Sul, Bolívia, Colômbia, Honduras, Nepal, Palestina e Venezuela.
Há mais de dez anos, os Estados Unidos mantém presos cinco cidadãos cubanos acusados de terrorismo. A situação que segue sem julgamento, indigna milhares de pessoas pelo mundo.
Os Cinco são: Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Rene González, Antonio Guerrero e Fernando González
* Jornalista da Adital
Brasil/Lula sugere integração da Síria à OMC
30 junho 2010/Agncia Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br
Renata Giraldi e Priscilla Mazenotti, Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Na presença do presidente da Síria, , o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje (30) a entrada do país na Organização Mundial do Comércio (OMC). Para Lula, a tendência no mundo atual é de crescimento multilateral e, por isso, é o momento de avançar no processo de inclusão dos sírios na OMC.
“A tendência é de crescimento com um sistema multilateral de comércio mais representativo dos anseios do mundo em desenvolvimento. Por isso, defendemos o fim dos entraves que impedem o avanço do processo de acesso da Síria à OMC”, afirmou Lula, durante almoço oferecido a Assad, no Itamaraty.
O presidente brasileiro disse que as negociações econômicas devem buscar o fim da suspensão de barreiras e a tentativa de conciliação. “A capacidade de transpor barreiras e compartilhar experiências é o impulso maior de nosso relacionamento”, afirmou Lula. “Temos uma aliança assentada em números sólidos. O comércio quadruplicou e hoje alcança US$ 300 milhões.”
Assad, que visita o Brasil pela primeira vez, passa o dia hoje em Brasília e, em seguida, viaja para São Paulo. A vinda do presidente sírio coincide com a comemoração dos 130 anos da imigração árabe no Brasil.
Nos últimos sete anos, o Brasil e a Síria ampliaram as relações econômicas. A corrente bilateral de comércio passou de US$ 78 milhões, em 2003, para cerca de US$ 307 milhões, em 2009.
------------------- LEER TAMBIEN
Venezuela/BASHAR AL ASSAD, PRESIDENTE DE SIRIA: NO SE ALCANZARÁ LA PAZ EN MEDIO ORIENTE HASTA QUE ISRAEL CAMBIE SUS POLÍTICAS
28 junio 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.ne
El mandatario sirio afirmó que el proceso de integración latinoamericano es un ejemplo para los países del Medio Oriente, además afirmó que buscará la máxima cooperación de las naciones del continente americano, en el marco de su primera gira por la región.
El presidente de Siria, Bashar al Assad, sostuvo que a menos que Israel cambie su política represiva contra el pueblo palestino no se alcanzará la paz en el Medio Oriente a corto plazo, pues el Gobierno israelí busca crear un Estado judío excluyente sin reparar en los intereses de otros países.
A corto plazo no, porque Israel no la quiere. Israel está hablando de crear un Estado judío, eso quiere decir: expulsar a todos los palestinos y judíos cristianos de Palestina, si cambia la política israelí quizás la respuesta es sí", dijo en entrevista exclusiva a teleSUR.
De igual forma, el mandatario sirio aseguró, con respecto a su gira por Latinoamérica, que buscará unir los lazos de amistad y cooperación con las naciones de esta región.
Para Assad, un ejemplo de esta cooperación es Cuba que "está del lado de nuestra trinchera desde hace 50 años, Cuba es un país que dice no a las presiones externas y a la hegemonía, también existe una relación estrecha entre Siria y Cuba, además existe colaboración política entre Siria y Cuba y el presidente Fidel Castro ha visitado a Siria y todavía no había respondido esta visita".
A continuación, teleSUR transcribe íntegra la entrevista al presidente de Siria, Bashar al Assad:
Es la primera vez que un presidente de Siria decide venir a esta región del mundo, ¿Por qué usted viene y por qué ahora?.
En realidad nos hemos atrasado en visitarlos, tuvimos que haber hecho esta visita hace más tiempo, pero si hablo del objetivo principal de esta visita creo que hay tres aspectos: el primero es el político. América Latina generalmente se siente de parte de nuestras causas justas históricamente, pero esta dinámica que está en Oriente Medio es muy rápida y tenemos que ponerlos al tanto de lo que está ocurriendo de forma directa y dialogar con ellos, especialmente que hay intentos para deformar la realidad de los hechos que ocurren en nuestra región. También existen algunos intentos para alejar a América Latina y el Oriente Medio, especialmente la causa Palestina, los territorios ocupados en Palestina, y las causas que tienen que ver con América Latina.
El otro aspecto es el económico. Sin lugar a dudas América Latina es un continente que está surgiendo en el escenario internacional con todo el sentido de la palabra y hoy todos los países están buscando más relaciones y mercados e intereses comunes, especialmente después de la reciente crisis económica mundial. Nosotros, el eje Sur-Sur, Asia, África y América necesitamos de esta fuerte relación para reducir los efectos de la crisis económica mundial.
El tercer aspecto es la comunidad siria y árabe en general que se encuentra aquí en América Latina. La comunidad siria cuenta con al menos 10 millones de personas en países de este continente, que viven aquí desde alrededor de cien años, más de un siglo, estas comunidades pueden jugar un papel importante en el aspecto político mediante el contacto con su Madre Patria y su país donde viven actualmente y activar el proceso de inversión e intercambio económico, también puede jugar un papel en el aspecto cultural, su papel puede ser más importante en las cumbres que se celebran, pero las cumbres tienen resultados lentos. Existen aspectos que tienen que ver con nuestras relaciones, nosotros estamos tratando de unirnos a los movimientos y organizaciones de América Latina por ejemplo, como el ALBA (Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América), también a los países del Mercosur (Mercado Común del Sur) y creo que Venezuela va a participar próximamente al Mercosur, será un participante efectivo. Es muy importante que nosotros podamos cooperar con estos movimientos, con estas organizaciones mediante acuerdos diferentes, esto es lo que vamos a debatir.
También para América Latina es importante tratar de contactar con cualquier mercado árabe libre.
¿Por qué arrancó esta visita en Venezuela?. Le voy a proponer conversar brevemente, conversar sobre los cuatro países que visitará en esta primer gira por la región.
Sin lugar a dudas, la relación que existe entre mi persona y el presidente Chávez es una relación personal. El ha visitado Siria dos veces, el presidente Chávez y yo nos encontramos en nuestras visitas de forma intensiva.
Otro aspecto es que la imagen del presidente Chávez en el mundo árabe es una imagen respetada por sus posturas. En los últimos años hemos enfrentado presiones de los países grandes para desestabilizar la región. Personas que aman a Siria y respaldan a Siria no tienen la capacidad de contactar con este país pero el presidente Chávez no temía en contactar con Siria y no temía a declarar su postura, justa, política, hacia la causa palestina y hacia Siria.
¿En el caso de Cuba Presidente, cuál es su objetivo en visitar La Habana?.
Igual. Cuba está del lado de nuestra trinchera desde hace 50 años, Cuba es un país que dice no a las presiones externas y a la hegemonía, también existe una relación estrecha entre Siria y Cuba, además existe colaboración política entre Siria y Cuba y el presidente Fidel Castro ha visitado a Siria y todavía no había respondido esta visita.
¿Y en el caso de Brasil, cobra hoy importancia esta visita por el rol que está jugando en el Medio Oriente, también con el acuerdo que logró con Irán y Turquía que luego de alguna manera se dice que fue sepultada la decisión del Consejo de Seguridad de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), esa perspectiva geopolítica y la relación con Irán también juega en su visita en su país?.
No, nosotros definimos la visita antes de la fecha del acuerdo, pero también existe una postura del pueblo de Brasil hacia las causas árabes antes del acuerdo. Nuestra visita al Brasil no tiene relación con el acuerdo, tiene que ver con la posición importante de Brasil en el escenario de América Latina, es un país muy importante económicamente, también es un candidato para tener un papel dentro del Consejo de Seguridad Mundial además de tener unas posturas justas.
¿Esta visita pretende demostrar que Siria no es un país aislado?. Hay quienes afirman, y a esto me refiero, a analistas que hablan a cerca de la geopolítica en Medio Oriente, que Estados Unidos e Israel intentaron aislar a su país, ¿Usted está diciendo que, en ese sentido, con esa última parada que va a hacer en Argentina?.
Han fracasado en todas sus tentativas de aislamiento, por una simple razón, porque las causas son nuestras causas y no deben jugar un papel en nuestras causas en la región donde está Siria, en el Oriente Medio y sus alrededores sin tratar con Siria.
Primero fracasaron en aislarnos, y uno de los responsables dijo en sus declaraciones que intentaron aislar a Siria pero fracasamos, sucedió todo lo contrario. No existen bases de estas palabras. Nosotros tenemos fuertes relaciones con el resto de los países del mundo.
Le preguntaba el tema de Irán y la relación de Brasil y si tenía que ver con visita a la región porque hace poco usted dio unas declaraciones a BBC, el 17 de junio del año 2010 y he copiado textual una frase que me ha impactado y que yo quisiera que hablara con teleSUR acerca de este tema: "ha aumentado el peligro de una nueva guerra de forma inequívoca vemos esta situación".
Eso no tiene que ver con el expediente iraní, tiene que ver con el ambiente general del Oriente Medio. Existe el proceso de paz, el Gobierno israelí rechaza toda iniciativa de paz, de Europa, de Turquía, de la región y las iniciativas que tuvimos nosotros desde el año 2001 hasta ahora, hace ocho años hasta el momento.
El otro aspecto, quizás el expediente nuclear iraní afecta en este ambiente no positivo mediante la provocación constante israelí contra Irán para demostrar que el expediente nuclear iraní no es un expediente de arma nuclear. Es un Gobierno que no hace aspectos positivos y por consiguiente las posibilidades de la guerra se incrementan en nosotros. Cuando trabajamos y declaramos crean problemas en lugar de tener soluciones.
Hace algunos días el ex presidente de Cuba, Fidel Castro, hablaba del interés que hoy la humanidad está poniendo con el tema del Mundial de Fútbol en Sudáfrica pero que a la par de que esto está sucediendo y que concentra la atención mediática en el planeta están sucediendo cosas muy delicadas en el Oriente Medio, particularmente habla de esta flota de los Estados Unidos que va por el canal de Suez hacia Irán, yo quisiera que entráramos en materia en ese sentido. ¿Atacar a Irán puede significar atacar a Siria, ese es el grado de relacionamiento que hay entre su país e Irán?.
No existe un acuerdo de defensa conjunta entre Siria e Irán, nosotros vivimos en una sola zona, tenemos intereses comunes. La guerra comienza en un sitio pero no se sabe donde termina ni cuándo termina.
Nosotros suponemos que cuando comience la guerra es una guerra integral eso es una posibilidad, eso no quiere decir que queremos agrandar esa guerra lanzar esta guerra, pero eso es una realidad, no puedes separar Palestina de Irán, a Afganistán de Irák.
¿Usted vislumbra que hay una situación que puede desatarse como una guerra?.
No tenemos hechos sino las amenazas israelíes, pero esas amenazas pueden ser a veces para aterrorizar, no pueden ser verdaderas a veces o desatar la guerra, no, eso es sólo una posibilidad. Si quieren rechazar la paz, la situación actual comparada con años anteriores es más difícil, más peligrosa de la que enfrentamos hace años, exceptuando la guerra que enfrentamos, pero no debemos asegurar que va a ocurrir una guerra.
¿Usted cree posible que exista una alianza entre países que antes eran enemigos como Turquía, Irán, Siria, Irák?.
Turquía es un país que juega un papel importante en el Oriente Medio y ha movido las negociaciones de paz entre Siria e Israel y está tratando de cooperar con Brasil y ha cooperado con Brasil para firmar el acuerdo de intercambio de combustible y uranio entre Irán y los países occidentales.
Turquía es muy importante, nosotros estamos tratando de construir una infraestructura conjunta en el gas, el petróleo y los ferrocarriles, Turquía juega un papel importante en el Oriente Medio pues une el Oriente Medio en la zona del Cáucaso.
¿Está cambiando esto la geopolítica, la postura de Turquía?. ¿Cómo lo interpreta usted y por qué está pasando esto y si beneficia esto a la paz del Medio Oriente?.
El mapa ha cambiado, especialmente porque los pueblos ya no quieren esperar una solución que viene de afuera, cuando comenzaron a depender de sí mismos vieron que era muy importante aliarse y olvidar las discordias y emprender acuerdos, eso es lo que ha ocurrido en esta mezcla. El papel turco ha cambiado esta mezcla, también el papel sirio ha cambiado esta mezcla, el fracaso contra Irák ha cambiado el mapa, también el fracaso en Afganistán ha cambiado el mapa y nosotros también hemos aprendido lecciones de otros países.
¿Lecciones como de qué países han aprendido ustedes al hablar de alianzas?.
Habían compromisos que le daban a países no tan sólo a Siria. Siria no creía en promesas internacionales, pero siempre creía que cada problema tiene una solución, pero estos países descubrieron que las guerras causan más desastres, por eso, cuando el Parlamento turco rechazó la guerra contra Irán ha sido una sorpresa, porque ha aprendido de la primera guerra del Golfo en el año de 1970, pues todavía continúan pagando el precio de esta guerra, hubo muchas consecuencias negativas. Estamos hablando de la forma de la administración norteamericana de intervenir en la región, la participación norteamericana se transformaba en una participación negativa y nosotros actualmente no podemos solucionar nuestros problemas sino mediante la creación de buenas relaciones entre nosotros.
Hay otras alianzas de las que se hablan y ese eje entre Teherán, Damasco y Hamas. ¿Es cierto que existe esta alianza?. ¿Qué significa esta alianza?.
Yo no creo en los ejes, estamos tratando de trabajar en las causas palestinas, Irán también la respalda, Turquía la respalda y Venezuela la respalda, cualquier otro país lo respalda, cualquiera que quiera cooperar con nosotros, y no tan sólo hablando con los protagonistas de esta causa, pareciera que fuera un eje pero porque pensamos de la misma forma.
También todos los países quieren tratar de encontrar solución en Irán, es una parte de este eje, Irán es un vecino de Irak y va a ser una parte de este eje en base de la versión externa, nosotros tenemos causas y no ejes.
¿Hay una causa de hace poco, el ataque a la flotilla humanitaria que iba con ayuda a Gaza, sin embargo no hubo una reacción unánime de la Liga Árabe, es decir, siguen divididos en las causas de las que usted habla en esta entrevista con teleSUR?.
Exactamente, tiene razón, la situación tal vez es mejor que antes, estamos viendo los problemas de la misma forma, pero no estamos viendo las soluciones de la misma forma, las reacciones árabes son diferentes, no tienen el mismo nivel, eso va en las relaciones de la debilidad general.
¿La propuesta de la Liga Árabe para la paz para el pueblo palestino sigue teniendo vigencia o es un asunto que ya se puede dar por enterrado, se puede guardar bajo de una alfombra?.
No ha terminado la iniciativa de paz, no es una reacción a las actuaciones de Israel, las iniciativas son principios que nosotros creíamos la resolución de la legalidad internacional de devolverle el territorio y luego garantizar la paz, nosotros creímos en estos principios pero hay diferencia entre la iniciativa árabe y aceptar la paz bajo las condiciones israelíes. Israel quiere una paz teórica, ellos lo llaman es una rendición, nosotros rechazamos la rendición, rechazamos firmar un acuerdo de paz para recobrar todos los territorios por eso yo digo que el cambio de los gobiernos israelíes y creo que todos los gobiernos israelíes no quieren la paz. Nosotros decíamos la paz pero no a cualquier precio.
¿Realmente le ha costado a Israel el ataque a la Flotilla de la Libertad?. ¿Usted cree que esa condena que hubo acerca de ese hecho que no fue unánime ni por los países árabes, Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, ha marcado un precedente entre lo que puede hacer o no Israel en esa parte del planeta?.
Israel se ha afectado mucho por este acto más que antes, por una razón simple: Cuando mataban a los palestinos siempre se decía que era un terrorista, él podía vender a algunos países europeos y algunos americanos a una mayor parte de la población americana que cualquier palestino es terrorista, que él se está defendiendo. Eso que pasó con los turcos eso no es posible porque los turcos eran amigos de Israel desde hace más de 60 años, había relación de amistad entre estos países y no han hecho ningún acto contra Israel, ni en el pasado ni actualmente y lo que es conocido que llevaba esta flotilla eran herramientas médicas y herramientas de construcción pero a pesar de ello los mataron, mataron a nueve personas y es muy difícil convencer a Israel que ha matado a uno de sus aliados.
Una pregunta de sí o no y con la mano en el corazón. ¿Va a haber paz para el pueblo palestino?. ¿Van a tener efectivamente un Estado?.
A corto plazo no porque Israel no lo quiere, tiene que ser esta solución, pero Israel está hablando de crear un Estado judío, eso quiere decir: expulsar a todos los palestinos y judíos cristianos de Palestina, si cambia la política israelí quizás la respuesta es sí.
Ha estado muy activo el enviado especial de Estados Unidos hacia el Medio Oriente, ¿Qué opinión le merece esto?.
Este enviado no puede hacer nada si Estados Unidos no define su papel de forma abierta y clara con el proceso de paz, el diálogo no es suficiente, no hemos escuchado de una versión norteamericana, por eso no podemos decir que hay algo en la práctica, son giras y diálogos pero nada en la práctica.
Estados Unidos sigue incluyendo en la lista de países que apoyan el terrorismo pero al mismo tiempo la administración Obama nombró un embajador en Siria luego de cinco años de no tenerlo. ¿Cómo calificaría usted la relación de su país con Estados Unidos en este momento?.
Es una manera norteamericana para extorsionar a los países, una forma de tratar antigua, desde hace siglos, pero a nosotros eso no nos incumbe, eso no nos importa, si ellos nos miran como un país terrorista y un país de mal, lo más importante es cómo nosotros nos miramos a nosotros mismos. En cuanto al embajador cuando viene a Siria, él lo que quiere es velar por los intereses norteamericanos y no por los intereses sirios, es una parte esencial de la política norteamericana, siempre estuvimos en la lista de terrorismo desde los años 70 y siempre tuvimos embajador americano en Siria desde los 70 y eso no ha cambiado.
Esta visita a América Latina es vista por analistas estadounidenses como un reto directo a Washington. ¿Usted está retando a Washington, está retando al presidente Obama al venir a esta región, al arrancar esta gira por Venezuela?.
Cuando yo pensé en visitar América Latina, pensé en los intereses con estos países, cuando yo tengo interés los voy a visitar, no espero permiso de ningún país y no pienso cómo va a afectar mi visita a estos países, nosotros tenemos intereses y los demás son libres de pensar lo que quieren, no sé si van a aceptar o rechazar esta visita, estos son nuestros intereses y nosotros somos responsables de ellos completamente y no parcialmente.
Usted habló del ALBA. ¿Cómo ven desde Siria este mecanismo de cooperación e integración, qué se sabe de lo que está pasando en esta región desde que está pasando desde los últimos 10 años?.
Existen dos aspectos, el primero es el desarrollo de América Latina es la independencia política de la decisión nacional, es algo muy importante que en los últimos años, en las últimas décadas ha ocurrido, después la independencia de los territorios y la salida de los ocupantes, es un cambio muy importante para nosotros mediante la posibilidad de que estos países puedan respaldar nuestra causa.
El otro aspecto son las organizaciones, estos movimientos como principio son muy importantes para ver si son buenas. Hay que ver cuáles son las versiones que estos países de cooperación para América Latina y con las demás regiones.
Hace algunos años se ha empezado a hablar de unidad y alianza a través de la Unasur y ALBA, pero hay un país que se llama Colombia que tiene ahora un nuevo presidente electo, a ese país algunos de los líderes del continente le han dicho que hoy le ven como el Israel de América Latina, queremos saber su impresión de lo que puede significar esa frase y cuál sería su reflexión en torno de tener una Israel en otra región del mundo que no es Oriente Medio.
No puedo definir cuál es la situación de Colombia, yo escucho estas palabras pero eso me da una mala impresión pues Israel para nosotros en la región árabe es la más mala, es lo que representa el terrorismo y la maldad y la injusticia y las guerras, esa es Israel. Cuando califican a cualquier otro país como el Israel eso me da esa impresión, deseo que no tengan en América Latina o en el cono sur una experiencia como semejante, dura y amarga.
A corto plazo no porque Israel no lo quiere, tiene que ser esta solución, pero Israel está hablando de crear un Estado judío, eso quiere decir: expulsar a todos los palestinos y judíos cristianos de Palestina, si cambia la política israelí quizás la respuesta es sí.
Renata Giraldi e Priscilla Mazenotti, Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Na presença do presidente da Síria, , o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje (30) a entrada do país na Organização Mundial do Comércio (OMC). Para Lula, a tendência no mundo atual é de crescimento multilateral e, por isso, é o momento de avançar no processo de inclusão dos sírios na OMC.
“A tendência é de crescimento com um sistema multilateral de comércio mais representativo dos anseios do mundo em desenvolvimento. Por isso, defendemos o fim dos entraves que impedem o avanço do processo de acesso da Síria à OMC”, afirmou Lula, durante almoço oferecido a Assad, no Itamaraty.
O presidente brasileiro disse que as negociações econômicas devem buscar o fim da suspensão de barreiras e a tentativa de conciliação. “A capacidade de transpor barreiras e compartilhar experiências é o impulso maior de nosso relacionamento”, afirmou Lula. “Temos uma aliança assentada em números sólidos. O comércio quadruplicou e hoje alcança US$ 300 milhões.”
Assad, que visita o Brasil pela primeira vez, passa o dia hoje em Brasília e, em seguida, viaja para São Paulo. A vinda do presidente sírio coincide com a comemoração dos 130 anos da imigração árabe no Brasil.
Nos últimos sete anos, o Brasil e a Síria ampliaram as relações econômicas. A corrente bilateral de comércio passou de US$ 78 milhões, em 2003, para cerca de US$ 307 milhões, em 2009.
------------------- LEER TAMBIEN
Venezuela/BASHAR AL ASSAD, PRESIDENTE DE SIRIA: NO SE ALCANZARÁ LA PAZ EN MEDIO ORIENTE HASTA QUE ISRAEL CAMBIE SUS POLÍTICAS
28 junio 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.ne
El mandatario sirio afirmó que el proceso de integración latinoamericano es un ejemplo para los países del Medio Oriente, además afirmó que buscará la máxima cooperación de las naciones del continente americano, en el marco de su primera gira por la región.
El presidente de Siria, Bashar al Assad, sostuvo que a menos que Israel cambie su política represiva contra el pueblo palestino no se alcanzará la paz en el Medio Oriente a corto plazo, pues el Gobierno israelí busca crear un Estado judío excluyente sin reparar en los intereses de otros países.
A corto plazo no, porque Israel no la quiere. Israel está hablando de crear un Estado judío, eso quiere decir: expulsar a todos los palestinos y judíos cristianos de Palestina, si cambia la política israelí quizás la respuesta es sí", dijo en entrevista exclusiva a teleSUR.
De igual forma, el mandatario sirio aseguró, con respecto a su gira por Latinoamérica, que buscará unir los lazos de amistad y cooperación con las naciones de esta región.
Para Assad, un ejemplo de esta cooperación es Cuba que "está del lado de nuestra trinchera desde hace 50 años, Cuba es un país que dice no a las presiones externas y a la hegemonía, también existe una relación estrecha entre Siria y Cuba, además existe colaboración política entre Siria y Cuba y el presidente Fidel Castro ha visitado a Siria y todavía no había respondido esta visita".
A continuación, teleSUR transcribe íntegra la entrevista al presidente de Siria, Bashar al Assad:
Es la primera vez que un presidente de Siria decide venir a esta región del mundo, ¿Por qué usted viene y por qué ahora?.
En realidad nos hemos atrasado en visitarlos, tuvimos que haber hecho esta visita hace más tiempo, pero si hablo del objetivo principal de esta visita creo que hay tres aspectos: el primero es el político. América Latina generalmente se siente de parte de nuestras causas justas históricamente, pero esta dinámica que está en Oriente Medio es muy rápida y tenemos que ponerlos al tanto de lo que está ocurriendo de forma directa y dialogar con ellos, especialmente que hay intentos para deformar la realidad de los hechos que ocurren en nuestra región. También existen algunos intentos para alejar a América Latina y el Oriente Medio, especialmente la causa Palestina, los territorios ocupados en Palestina, y las causas que tienen que ver con América Latina.
El otro aspecto es el económico. Sin lugar a dudas América Latina es un continente que está surgiendo en el escenario internacional con todo el sentido de la palabra y hoy todos los países están buscando más relaciones y mercados e intereses comunes, especialmente después de la reciente crisis económica mundial. Nosotros, el eje Sur-Sur, Asia, África y América necesitamos de esta fuerte relación para reducir los efectos de la crisis económica mundial.
El tercer aspecto es la comunidad siria y árabe en general que se encuentra aquí en América Latina. La comunidad siria cuenta con al menos 10 millones de personas en países de este continente, que viven aquí desde alrededor de cien años, más de un siglo, estas comunidades pueden jugar un papel importante en el aspecto político mediante el contacto con su Madre Patria y su país donde viven actualmente y activar el proceso de inversión e intercambio económico, también puede jugar un papel en el aspecto cultural, su papel puede ser más importante en las cumbres que se celebran, pero las cumbres tienen resultados lentos. Existen aspectos que tienen que ver con nuestras relaciones, nosotros estamos tratando de unirnos a los movimientos y organizaciones de América Latina por ejemplo, como el ALBA (Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América), también a los países del Mercosur (Mercado Común del Sur) y creo que Venezuela va a participar próximamente al Mercosur, será un participante efectivo. Es muy importante que nosotros podamos cooperar con estos movimientos, con estas organizaciones mediante acuerdos diferentes, esto es lo que vamos a debatir.
También para América Latina es importante tratar de contactar con cualquier mercado árabe libre.
¿Por qué arrancó esta visita en Venezuela?. Le voy a proponer conversar brevemente, conversar sobre los cuatro países que visitará en esta primer gira por la región.
Sin lugar a dudas, la relación que existe entre mi persona y el presidente Chávez es una relación personal. El ha visitado Siria dos veces, el presidente Chávez y yo nos encontramos en nuestras visitas de forma intensiva.
Otro aspecto es que la imagen del presidente Chávez en el mundo árabe es una imagen respetada por sus posturas. En los últimos años hemos enfrentado presiones de los países grandes para desestabilizar la región. Personas que aman a Siria y respaldan a Siria no tienen la capacidad de contactar con este país pero el presidente Chávez no temía en contactar con Siria y no temía a declarar su postura, justa, política, hacia la causa palestina y hacia Siria.
¿En el caso de Cuba Presidente, cuál es su objetivo en visitar La Habana?.
Igual. Cuba está del lado de nuestra trinchera desde hace 50 años, Cuba es un país que dice no a las presiones externas y a la hegemonía, también existe una relación estrecha entre Siria y Cuba, además existe colaboración política entre Siria y Cuba y el presidente Fidel Castro ha visitado a Siria y todavía no había respondido esta visita.
¿Y en el caso de Brasil, cobra hoy importancia esta visita por el rol que está jugando en el Medio Oriente, también con el acuerdo que logró con Irán y Turquía que luego de alguna manera se dice que fue sepultada la decisión del Consejo de Seguridad de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), esa perspectiva geopolítica y la relación con Irán también juega en su visita en su país?.
No, nosotros definimos la visita antes de la fecha del acuerdo, pero también existe una postura del pueblo de Brasil hacia las causas árabes antes del acuerdo. Nuestra visita al Brasil no tiene relación con el acuerdo, tiene que ver con la posición importante de Brasil en el escenario de América Latina, es un país muy importante económicamente, también es un candidato para tener un papel dentro del Consejo de Seguridad Mundial además de tener unas posturas justas.
¿Esta visita pretende demostrar que Siria no es un país aislado?. Hay quienes afirman, y a esto me refiero, a analistas que hablan a cerca de la geopolítica en Medio Oriente, que Estados Unidos e Israel intentaron aislar a su país, ¿Usted está diciendo que, en ese sentido, con esa última parada que va a hacer en Argentina?.
Han fracasado en todas sus tentativas de aislamiento, por una simple razón, porque las causas son nuestras causas y no deben jugar un papel en nuestras causas en la región donde está Siria, en el Oriente Medio y sus alrededores sin tratar con Siria.
Primero fracasaron en aislarnos, y uno de los responsables dijo en sus declaraciones que intentaron aislar a Siria pero fracasamos, sucedió todo lo contrario. No existen bases de estas palabras. Nosotros tenemos fuertes relaciones con el resto de los países del mundo.
Le preguntaba el tema de Irán y la relación de Brasil y si tenía que ver con visita a la región porque hace poco usted dio unas declaraciones a BBC, el 17 de junio del año 2010 y he copiado textual una frase que me ha impactado y que yo quisiera que hablara con teleSUR acerca de este tema: "ha aumentado el peligro de una nueva guerra de forma inequívoca vemos esta situación".
Eso no tiene que ver con el expediente iraní, tiene que ver con el ambiente general del Oriente Medio. Existe el proceso de paz, el Gobierno israelí rechaza toda iniciativa de paz, de Europa, de Turquía, de la región y las iniciativas que tuvimos nosotros desde el año 2001 hasta ahora, hace ocho años hasta el momento.
El otro aspecto, quizás el expediente nuclear iraní afecta en este ambiente no positivo mediante la provocación constante israelí contra Irán para demostrar que el expediente nuclear iraní no es un expediente de arma nuclear. Es un Gobierno que no hace aspectos positivos y por consiguiente las posibilidades de la guerra se incrementan en nosotros. Cuando trabajamos y declaramos crean problemas en lugar de tener soluciones.
Hace algunos días el ex presidente de Cuba, Fidel Castro, hablaba del interés que hoy la humanidad está poniendo con el tema del Mundial de Fútbol en Sudáfrica pero que a la par de que esto está sucediendo y que concentra la atención mediática en el planeta están sucediendo cosas muy delicadas en el Oriente Medio, particularmente habla de esta flota de los Estados Unidos que va por el canal de Suez hacia Irán, yo quisiera que entráramos en materia en ese sentido. ¿Atacar a Irán puede significar atacar a Siria, ese es el grado de relacionamiento que hay entre su país e Irán?.
No existe un acuerdo de defensa conjunta entre Siria e Irán, nosotros vivimos en una sola zona, tenemos intereses comunes. La guerra comienza en un sitio pero no se sabe donde termina ni cuándo termina.
Nosotros suponemos que cuando comience la guerra es una guerra integral eso es una posibilidad, eso no quiere decir que queremos agrandar esa guerra lanzar esta guerra, pero eso es una realidad, no puedes separar Palestina de Irán, a Afganistán de Irák.
¿Usted vislumbra que hay una situación que puede desatarse como una guerra?.
No tenemos hechos sino las amenazas israelíes, pero esas amenazas pueden ser a veces para aterrorizar, no pueden ser verdaderas a veces o desatar la guerra, no, eso es sólo una posibilidad. Si quieren rechazar la paz, la situación actual comparada con años anteriores es más difícil, más peligrosa de la que enfrentamos hace años, exceptuando la guerra que enfrentamos, pero no debemos asegurar que va a ocurrir una guerra.
¿Usted cree posible que exista una alianza entre países que antes eran enemigos como Turquía, Irán, Siria, Irák?.
Turquía es un país que juega un papel importante en el Oriente Medio y ha movido las negociaciones de paz entre Siria e Israel y está tratando de cooperar con Brasil y ha cooperado con Brasil para firmar el acuerdo de intercambio de combustible y uranio entre Irán y los países occidentales.
Turquía es muy importante, nosotros estamos tratando de construir una infraestructura conjunta en el gas, el petróleo y los ferrocarriles, Turquía juega un papel importante en el Oriente Medio pues une el Oriente Medio en la zona del Cáucaso.
¿Está cambiando esto la geopolítica, la postura de Turquía?. ¿Cómo lo interpreta usted y por qué está pasando esto y si beneficia esto a la paz del Medio Oriente?.
El mapa ha cambiado, especialmente porque los pueblos ya no quieren esperar una solución que viene de afuera, cuando comenzaron a depender de sí mismos vieron que era muy importante aliarse y olvidar las discordias y emprender acuerdos, eso es lo que ha ocurrido en esta mezcla. El papel turco ha cambiado esta mezcla, también el papel sirio ha cambiado esta mezcla, el fracaso contra Irák ha cambiado el mapa, también el fracaso en Afganistán ha cambiado el mapa y nosotros también hemos aprendido lecciones de otros países.
¿Lecciones como de qué países han aprendido ustedes al hablar de alianzas?.
Habían compromisos que le daban a países no tan sólo a Siria. Siria no creía en promesas internacionales, pero siempre creía que cada problema tiene una solución, pero estos países descubrieron que las guerras causan más desastres, por eso, cuando el Parlamento turco rechazó la guerra contra Irán ha sido una sorpresa, porque ha aprendido de la primera guerra del Golfo en el año de 1970, pues todavía continúan pagando el precio de esta guerra, hubo muchas consecuencias negativas. Estamos hablando de la forma de la administración norteamericana de intervenir en la región, la participación norteamericana se transformaba en una participación negativa y nosotros actualmente no podemos solucionar nuestros problemas sino mediante la creación de buenas relaciones entre nosotros.
Hay otras alianzas de las que se hablan y ese eje entre Teherán, Damasco y Hamas. ¿Es cierto que existe esta alianza?. ¿Qué significa esta alianza?.
Yo no creo en los ejes, estamos tratando de trabajar en las causas palestinas, Irán también la respalda, Turquía la respalda y Venezuela la respalda, cualquier otro país lo respalda, cualquiera que quiera cooperar con nosotros, y no tan sólo hablando con los protagonistas de esta causa, pareciera que fuera un eje pero porque pensamos de la misma forma.
También todos los países quieren tratar de encontrar solución en Irán, es una parte de este eje, Irán es un vecino de Irak y va a ser una parte de este eje en base de la versión externa, nosotros tenemos causas y no ejes.
¿Hay una causa de hace poco, el ataque a la flotilla humanitaria que iba con ayuda a Gaza, sin embargo no hubo una reacción unánime de la Liga Árabe, es decir, siguen divididos en las causas de las que usted habla en esta entrevista con teleSUR?.
Exactamente, tiene razón, la situación tal vez es mejor que antes, estamos viendo los problemas de la misma forma, pero no estamos viendo las soluciones de la misma forma, las reacciones árabes son diferentes, no tienen el mismo nivel, eso va en las relaciones de la debilidad general.
¿La propuesta de la Liga Árabe para la paz para el pueblo palestino sigue teniendo vigencia o es un asunto que ya se puede dar por enterrado, se puede guardar bajo de una alfombra?.
No ha terminado la iniciativa de paz, no es una reacción a las actuaciones de Israel, las iniciativas son principios que nosotros creíamos la resolución de la legalidad internacional de devolverle el territorio y luego garantizar la paz, nosotros creímos en estos principios pero hay diferencia entre la iniciativa árabe y aceptar la paz bajo las condiciones israelíes. Israel quiere una paz teórica, ellos lo llaman es una rendición, nosotros rechazamos la rendición, rechazamos firmar un acuerdo de paz para recobrar todos los territorios por eso yo digo que el cambio de los gobiernos israelíes y creo que todos los gobiernos israelíes no quieren la paz. Nosotros decíamos la paz pero no a cualquier precio.
¿Realmente le ha costado a Israel el ataque a la Flotilla de la Libertad?. ¿Usted cree que esa condena que hubo acerca de ese hecho que no fue unánime ni por los países árabes, Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, ha marcado un precedente entre lo que puede hacer o no Israel en esa parte del planeta?.
Israel se ha afectado mucho por este acto más que antes, por una razón simple: Cuando mataban a los palestinos siempre se decía que era un terrorista, él podía vender a algunos países europeos y algunos americanos a una mayor parte de la población americana que cualquier palestino es terrorista, que él se está defendiendo. Eso que pasó con los turcos eso no es posible porque los turcos eran amigos de Israel desde hace más de 60 años, había relación de amistad entre estos países y no han hecho ningún acto contra Israel, ni en el pasado ni actualmente y lo que es conocido que llevaba esta flotilla eran herramientas médicas y herramientas de construcción pero a pesar de ello los mataron, mataron a nueve personas y es muy difícil convencer a Israel que ha matado a uno de sus aliados.
Una pregunta de sí o no y con la mano en el corazón. ¿Va a haber paz para el pueblo palestino?. ¿Van a tener efectivamente un Estado?.
A corto plazo no porque Israel no lo quiere, tiene que ser esta solución, pero Israel está hablando de crear un Estado judío, eso quiere decir: expulsar a todos los palestinos y judíos cristianos de Palestina, si cambia la política israelí quizás la respuesta es sí.
Ha estado muy activo el enviado especial de Estados Unidos hacia el Medio Oriente, ¿Qué opinión le merece esto?.
Este enviado no puede hacer nada si Estados Unidos no define su papel de forma abierta y clara con el proceso de paz, el diálogo no es suficiente, no hemos escuchado de una versión norteamericana, por eso no podemos decir que hay algo en la práctica, son giras y diálogos pero nada en la práctica.
Estados Unidos sigue incluyendo en la lista de países que apoyan el terrorismo pero al mismo tiempo la administración Obama nombró un embajador en Siria luego de cinco años de no tenerlo. ¿Cómo calificaría usted la relación de su país con Estados Unidos en este momento?.
Es una manera norteamericana para extorsionar a los países, una forma de tratar antigua, desde hace siglos, pero a nosotros eso no nos incumbe, eso no nos importa, si ellos nos miran como un país terrorista y un país de mal, lo más importante es cómo nosotros nos miramos a nosotros mismos. En cuanto al embajador cuando viene a Siria, él lo que quiere es velar por los intereses norteamericanos y no por los intereses sirios, es una parte esencial de la política norteamericana, siempre estuvimos en la lista de terrorismo desde los años 70 y siempre tuvimos embajador americano en Siria desde los 70 y eso no ha cambiado.
Esta visita a América Latina es vista por analistas estadounidenses como un reto directo a Washington. ¿Usted está retando a Washington, está retando al presidente Obama al venir a esta región, al arrancar esta gira por Venezuela?.
Cuando yo pensé en visitar América Latina, pensé en los intereses con estos países, cuando yo tengo interés los voy a visitar, no espero permiso de ningún país y no pienso cómo va a afectar mi visita a estos países, nosotros tenemos intereses y los demás son libres de pensar lo que quieren, no sé si van a aceptar o rechazar esta visita, estos son nuestros intereses y nosotros somos responsables de ellos completamente y no parcialmente.
Usted habló del ALBA. ¿Cómo ven desde Siria este mecanismo de cooperación e integración, qué se sabe de lo que está pasando en esta región desde que está pasando desde los últimos 10 años?.
Existen dos aspectos, el primero es el desarrollo de América Latina es la independencia política de la decisión nacional, es algo muy importante que en los últimos años, en las últimas décadas ha ocurrido, después la independencia de los territorios y la salida de los ocupantes, es un cambio muy importante para nosotros mediante la posibilidad de que estos países puedan respaldar nuestra causa.
El otro aspecto son las organizaciones, estos movimientos como principio son muy importantes para ver si son buenas. Hay que ver cuáles son las versiones que estos países de cooperación para América Latina y con las demás regiones.
Hace algunos años se ha empezado a hablar de unidad y alianza a través de la Unasur y ALBA, pero hay un país que se llama Colombia que tiene ahora un nuevo presidente electo, a ese país algunos de los líderes del continente le han dicho que hoy le ven como el Israel de América Latina, queremos saber su impresión de lo que puede significar esa frase y cuál sería su reflexión en torno de tener una Israel en otra región del mundo que no es Oriente Medio.
No puedo definir cuál es la situación de Colombia, yo escucho estas palabras pero eso me da una mala impresión pues Israel para nosotros en la región árabe es la más mala, es lo que representa el terrorismo y la maldad y la injusticia y las guerras, esa es Israel. Cuando califican a cualquier otro país como el Israel eso me da esa impresión, deseo que no tengan en América Latina o en el cono sur una experiencia como semejante, dura y amarga.
A corto plazo no porque Israel no lo quiere, tiene que ser esta solución, pero Israel está hablando de crear un Estado judío, eso quiere decir: expulsar a todos los palestinos y judíos cristianos de Palestina, si cambia la política israelí quizás la respuesta es sí.
Moçambique/No grande desafio da educação e parceiros: Alfabetização massiva inscreve 1 milhão/ano
Moçambique está em condições de reduzir a taxa nacional de analfabetismo para 30 porcento até 2015, de acordo com o preconizado nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, segundo convicção manifestada esta segunda-feira, na capital do país, pelo director nacional de Alfabetização e Educação de Adultos no Ministério da Educação. Num dos exercícios visando o alcance de tal meta, Ernesto Muianga diz que o seu pelouro está a receber colaboração de parceiros nacionais e estrangeiros para pôr em marcha um pacote de programas que no seu conjunto deverão conduzir à alfabetização de um milhão de pessoas por ano.
30 junho 2010/Notícias
Num contacto mantido com a nossa Reportagem, Ernesto Muianga explicou que o pacote inclui programas como “Alfa Rádio”, iniciado em 2005 em fase piloto na província de Nampula, que actualmente está a ser introduzido a nível da província do Maputo. Trata-se de um programa radiofónico de 30 minutos a que os alunos, em número que varia de 30 a 35, atendem em centros de escuta previamente preparados e posteriormente complementados com uma intervenção presencial de um orientador treinado para o efeito.
Outro programa integrado no pacote é o “Família Sem Analfabetismo”, no qual estudantes de escolas primárias completas são envolvidos em iniciativas de alfabetização de seus familiares com acompanhamento das respectivas escolas. Segundo Ernesto Muianga, este programa é particularmente interessante por propiciar, além de uma aprendizagem extracurricular ao aluno-alfabetizador, um ambiente de aprendizagem familiar aos alfabetizandos. Este programa começou a ser implementado na província de Nampula, tendo já passado por Sofala, antes de ser introduzido em Maputo.
“Também temos o programa “Reflexo”, que usa uma metodologia que parte de um diagnóstico que se faz aos problemas enfrentados nas comunidades, a partir do que se parte para a abordagem de outros conteúdos ligados à leitura e escrita. O programa “Alfa Regular” é feito nos moldes tradicionais que envolvem a presença de um alfabetizador, de uma turma de alfabetizandos e um livro de alfabetização que guia o processo em termos de metodologia e conteúdos”, explica Ernesto Muianga.
Outro programa integrado no pacote é o “Alfarite”, desenvolvido a partir de uma acção de cooperação entre o Conselho Cristão de Moçambique e a Alfarite Internacional, dos Estados Unidos da América, o qual está a ser implementado ao abrigo de um memorando rubricado entre o CCM e o Ministério da Educação.
Outros parceiros envolvidos no desenvolvimento de acções de alfabetização, segundo Muianga, são a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Comunidade das Testemunhas de Jeová, a organização não-governamental Progresso, baseada na província do Niassa, a UNESCO e a República da Islândia, esta última que introduziu o conceito de alfabetização e geração de rendimentos, que está a motivar a participação de muitas pessoas nas áreas onde vem sendo implementado.
Alguns deste programas, de acordo com o nosso interlocutor, têm o mérito de serem desenvolvidos em línguas nacionais, facto que facilita a aprendizagem e torna os processos mais inclusivos e interactivos devido à facilidade de comunicação entre os envolvidos no processo.
30 junho 2010/Notícias
Num contacto mantido com a nossa Reportagem, Ernesto Muianga explicou que o pacote inclui programas como “Alfa Rádio”, iniciado em 2005 em fase piloto na província de Nampula, que actualmente está a ser introduzido a nível da província do Maputo. Trata-se de um programa radiofónico de 30 minutos a que os alunos, em número que varia de 30 a 35, atendem em centros de escuta previamente preparados e posteriormente complementados com uma intervenção presencial de um orientador treinado para o efeito.
Outro programa integrado no pacote é o “Família Sem Analfabetismo”, no qual estudantes de escolas primárias completas são envolvidos em iniciativas de alfabetização de seus familiares com acompanhamento das respectivas escolas. Segundo Ernesto Muianga, este programa é particularmente interessante por propiciar, além de uma aprendizagem extracurricular ao aluno-alfabetizador, um ambiente de aprendizagem familiar aos alfabetizandos. Este programa começou a ser implementado na província de Nampula, tendo já passado por Sofala, antes de ser introduzido em Maputo.
“Também temos o programa “Reflexo”, que usa uma metodologia que parte de um diagnóstico que se faz aos problemas enfrentados nas comunidades, a partir do que se parte para a abordagem de outros conteúdos ligados à leitura e escrita. O programa “Alfa Regular” é feito nos moldes tradicionais que envolvem a presença de um alfabetizador, de uma turma de alfabetizandos e um livro de alfabetização que guia o processo em termos de metodologia e conteúdos”, explica Ernesto Muianga.
Outro programa integrado no pacote é o “Alfarite”, desenvolvido a partir de uma acção de cooperação entre o Conselho Cristão de Moçambique e a Alfarite Internacional, dos Estados Unidos da América, o qual está a ser implementado ao abrigo de um memorando rubricado entre o CCM e o Ministério da Educação.
Outros parceiros envolvidos no desenvolvimento de acções de alfabetização, segundo Muianga, são a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Comunidade das Testemunhas de Jeová, a organização não-governamental Progresso, baseada na província do Niassa, a UNESCO e a República da Islândia, esta última que introduziu o conceito de alfabetização e geração de rendimentos, que está a motivar a participação de muitas pessoas nas áreas onde vem sendo implementado.
Alguns deste programas, de acordo com o nosso interlocutor, têm o mérito de serem desenvolvidos em línguas nacionais, facto que facilita a aprendizagem e torna os processos mais inclusivos e interactivos devido à facilidade de comunicação entre os envolvidos no processo.
Angola concedeu crédito de 6,9 milhões de dólares em 2009 a São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe, 30 Jun – Angola concedeu um crédito de 6,9 milhões de dólares a São Tomé e Príncipe em 2009 que foi aplicado no programa de investimentos públicos do arquipélago, informou terça-feira em São Tomé o Ministério do Plano e Finanças.
De acordo com os dados disponibilizados, a maior parte do crédito - cerca de 2,9 milhões de dólares ou 43 por cento do total - foi aplicado na reconstrução das infra-estruturas públicas do distrito de Cauê, situado a 50 quilómetros da capital do país.
Do montante concedido por Angola, 2,6 milhões de dólares ou 37 por cento do total desembolsado entre Janeiro e Dezembro de 2009 foi despendido com os encargos gerais do Estado são-tomense, nomeadamente no apoio institucional aos órgãos de poder.
Além de investimento no sector energético na ilha de Príncipe, que dista 150 quilómetro da capital de São Tomé e Príncipe, o crédito do governo de Luanda foi ainda aplicado nos sectores da educação e saúde, sobretudo, em matéria de construções de centros sanitários e escolares nas zonas rurais do país.
Além de crédito, o documento de Plano e Finanças revela ainda que em 2009, as autoridades angolanas concederam a São Tomé e Príncipe um donativo de cerca de um milhão de dólares que foi aplicado no programa de exportação de cacau, pimenta e baunilha bem como na criação de gado.
Considerado um dos mais importantes parceiros económicos de São Tomé e Príncipe, Angola é o principal accionista da única empresa são-tomense de combustíveis e óleo, a ENCO, que detém o monopólio de comercialização de combustíveis no arquipélago. (macauhub)
De acordo com os dados disponibilizados, a maior parte do crédito - cerca de 2,9 milhões de dólares ou 43 por cento do total - foi aplicado na reconstrução das infra-estruturas públicas do distrito de Cauê, situado a 50 quilómetros da capital do país.
Do montante concedido por Angola, 2,6 milhões de dólares ou 37 por cento do total desembolsado entre Janeiro e Dezembro de 2009 foi despendido com os encargos gerais do Estado são-tomense, nomeadamente no apoio institucional aos órgãos de poder.
Além de investimento no sector energético na ilha de Príncipe, que dista 150 quilómetro da capital de São Tomé e Príncipe, o crédito do governo de Luanda foi ainda aplicado nos sectores da educação e saúde, sobretudo, em matéria de construções de centros sanitários e escolares nas zonas rurais do país.
Além de crédito, o documento de Plano e Finanças revela ainda que em 2009, as autoridades angolanas concederam a São Tomé e Príncipe um donativo de cerca de um milhão de dólares que foi aplicado no programa de exportação de cacau, pimenta e baunilha bem como na criação de gado.
Considerado um dos mais importantes parceiros económicos de São Tomé e Príncipe, Angola é o principal accionista da única empresa são-tomense de combustíveis e óleo, a ENCO, que detém o monopólio de comercialização de combustíveis no arquipélago. (macauhub)
terça-feira, 29 de junho de 2010
Venezuela/Suramérica debe consolidar sistema económico propio para desligarse del capitalismo
Agencia Venezolana de Noticias (AVN)
Caracas, 29 junio 2010 (AVN) - Los países de Suramérica deben acelerar e intensificar esfuerzos para consolidar en la región un sistema económico propio con el cual desprenderse de los métodos del capitalismo y al mismo tiempo fortalecer la unión de los pueblos, enfatizó el canciller venezolano, Nicolás Maduro.
Durante la reunión de trabajo que sostuvo Maduro con su par ecuatoriano, Ricardo Patiño, el canciller venezolano subrayó que con un sistema económico grannacional suramericano se impulsaría la productividad y la autonomía.
"Nos proponemos un objetivo central en esta etapa que es acelerar e intensificar el esfuerzo para la construcción de una poderosa base económica para nuestros países, con la finalidad de dejar atrás las necesidades del capital y la subordinación de capitalismo en nuestras naciones y de nuestras riquezas a los planes de las transnacionales que imperaban entre los siglos XIX y XX", sostuvo.
Por su parte, el canciller ecuatoriano indicó que la integración suramericana debe estar orientada a solucionar los problemas que surjan dentro del continente americano.
"Esta integración debe ir más allá de la Alianza bolivariana para los pueblos de nuestra América (Alba)-Tratado de Comercio de los Pueblos (TCP) y de la Unión Suramericana de Naciones (Unasur)", reflexionó Patiño.
Insistió en la necesidad de afianzar el Banco del Sur y el Sistema Único de Compensación Regional (Sucre), con el objetivo de disminuir los niveles de dependencia de monedas extrañas a Latinoamérica.
"Este paso nos acerca más rápidamente al funcionamiento de la moneda y el banco regional. Estamos haciendo todo lo posible para que los siete países de América del Sur que suscribieron en 2009 la constitución del Banco del Sur tengamos la posibilidad de acceder a nuestras propias reservas y recursos y no recurrir a organismos internacionales que no tienen nuestra lógica, dinámica ni nuestros intereses".
Ricardo Patiño arribó este lunes a Venezuela para preparar junto a su homólogo Nicolás Maduro el octavo encuentro bilateral presidencial.
En mesas de trabajo los ministros analizaron temas esenciales para el desarrollo integral y conjunto de ambas naciones, tales como soberanía energética, productiva, financiera y comercial, así como la creación de un eje de seguridad y defensa,
Caracas, 29 junio 2010 (AVN) - Los países de Suramérica deben acelerar e intensificar esfuerzos para consolidar en la región un sistema económico propio con el cual desprenderse de los métodos del capitalismo y al mismo tiempo fortalecer la unión de los pueblos, enfatizó el canciller venezolano, Nicolás Maduro.
Durante la reunión de trabajo que sostuvo Maduro con su par ecuatoriano, Ricardo Patiño, el canciller venezolano subrayó que con un sistema económico grannacional suramericano se impulsaría la productividad y la autonomía.
"Nos proponemos un objetivo central en esta etapa que es acelerar e intensificar el esfuerzo para la construcción de una poderosa base económica para nuestros países, con la finalidad de dejar atrás las necesidades del capital y la subordinación de capitalismo en nuestras naciones y de nuestras riquezas a los planes de las transnacionales que imperaban entre los siglos XIX y XX", sostuvo.
Por su parte, el canciller ecuatoriano indicó que la integración suramericana debe estar orientada a solucionar los problemas que surjan dentro del continente americano.
"Esta integración debe ir más allá de la Alianza bolivariana para los pueblos de nuestra América (Alba)-Tratado de Comercio de los Pueblos (TCP) y de la Unión Suramericana de Naciones (Unasur)", reflexionó Patiño.
Insistió en la necesidad de afianzar el Banco del Sur y el Sistema Único de Compensación Regional (Sucre), con el objetivo de disminuir los niveles de dependencia de monedas extrañas a Latinoamérica.
"Este paso nos acerca más rápidamente al funcionamiento de la moneda y el banco regional. Estamos haciendo todo lo posible para que los siete países de América del Sur que suscribieron en 2009 la constitución del Banco del Sur tengamos la posibilidad de acceder a nuestras propias reservas y recursos y no recurrir a organismos internacionales que no tienen nuestra lógica, dinámica ni nuestros intereses".
Ricardo Patiño arribó este lunes a Venezuela para preparar junto a su homólogo Nicolás Maduro el octavo encuentro bilateral presidencial.
En mesas de trabajo los ministros analizaron temas esenciales para el desarrollo integral y conjunto de ambas naciones, tales como soberanía energética, productiva, financiera y comercial, así como la creación de un eje de seguridad y defensa,
Venezuela/ALBA ratifica apoyo al pueblo hondureño en su lucha por la democracia
28 junio 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.net
En un comunicado emitido por la Cancillería de Venezuela, la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA) reiteró el apoyo incondicional del pueblo hondureño en su lucha por restablecer el orden democrático, así como también insistió en que se permita que el ex mandatario de la nación centroamericana, Manuel Zelaya, regrese a su país con todos sus derechos constitucionales garantizados.
La Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA) ratificó este lunes su apoyo al pueblo hondureño en su lucha por los derecho humanos y el restablecimiento de la democracia en su país, a un año del golpe de Estado del 28 de junio de 2009.
''La Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América ratifica su solidaridad al pueblo hondureño en sus denuncias sobre masivas violaciones de los derechos humanos y a su lucha por la restauración de la democracia'', ratifica el organismo en un comunicado emitido por la Cancillería venezolana.
En el texto, el organismo de integración también demanda al país centroamericano el respeto a todas las luchas para restaurar el orden constitucional.
"Los países miembros del ALBA exigen respeto y garantías para las luchas democráticas del pueblo hondureño, que cesen la represión y los asesinatos políticos", reza el documento.
Adicionalmente, el comunicado solicita que se permitiera el regreso al país, con todos sus derechos, del mandatario depuesto Manuel Zelaya, derrocado en el golpe de Estado del 28 de junio de 2009.
Honduras se incorporó al ALBA a principios de 2009, pero luego del golpe de Estado la nación honduraña fue retirada de ese organismo por el Gobierno de facto de Roberto Micheletti en enero de 2010.
A continuación teleSUR presenta el texto íntegro del comunicado.
Hoy se cumple un año del golpe de Estado contra el pueblo de Honduras y su Presidente democráticamente electo, José Manuel Zelaya Rosales, como inadmisible represalia por intentar abrir un camino democrático a través de un proceso constituyente, para impulsar las transformaciones necesarias en ese hermano país.
La llegada de Honduras al ALBA significó la incorporación de su Gobierno y de su pueblo a los planes de integración que permitieron el acceso de los campesinos a créditos, semillas, tractores y tecnología; la sanación de hombres y mujeres humildes a través de la Misión Milagro; la participación en los planes de energía segura y estable de Petrocaribe y, sobre todo, la incorporación a la gran corriente independentista y revolucionaria que hoy ha unido a nuestros pueblos de Suramérica, Centroamérica y el Caribe.
Por ello se fraguó entonces una burda operación militar de secuestro y destierro del Presidente Zelaya, respaldada por una maniobra política institucional para cometer el grave delito de derrocar un gobierno constitucional.
En su momento, desde el ALBA, junto a nuestros hermanos del continente, se impulsó la denuncia y la condena mundial contra este golpe de Estado, y transcurrido un año, a nadie le quedan dudas acerca de la participación de grupos de poder de los Estados Unidos en esta repudiable operación.
La Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América ratifica su solidaridad al pueblo hondureño en sus denuncias sobre masivas violaciones de los derechos humanos y a su lucha por la restauración de la democracia. Por ello, los países miembros del ALBA exigen respeto y garantías para las luchas democráticas del pueblo hondureño, que cese la represión y los asesinatos políticos, y asimismo que se le garantice a José Manuel Zelaya Rosales plenos derechos políticos para regresar a su patria. Los gobiernos y los pueblos del ALBA ratifican todo su apoyo al pueblo de Honduras en su lucha por el restablecimiento de la democracia y la construcción de los sueños de igualdad y de independencia plena.
28 de junio de 2010
En un comunicado emitido por la Cancillería de Venezuela, la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA) reiteró el apoyo incondicional del pueblo hondureño en su lucha por restablecer el orden democrático, así como también insistió en que se permita que el ex mandatario de la nación centroamericana, Manuel Zelaya, regrese a su país con todos sus derechos constitucionales garantizados.
La Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA) ratificó este lunes su apoyo al pueblo hondureño en su lucha por los derecho humanos y el restablecimiento de la democracia en su país, a un año del golpe de Estado del 28 de junio de 2009.
''La Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América ratifica su solidaridad al pueblo hondureño en sus denuncias sobre masivas violaciones de los derechos humanos y a su lucha por la restauración de la democracia'', ratifica el organismo en un comunicado emitido por la Cancillería venezolana.
En el texto, el organismo de integración también demanda al país centroamericano el respeto a todas las luchas para restaurar el orden constitucional.
"Los países miembros del ALBA exigen respeto y garantías para las luchas democráticas del pueblo hondureño, que cesen la represión y los asesinatos políticos", reza el documento.
Adicionalmente, el comunicado solicita que se permitiera el regreso al país, con todos sus derechos, del mandatario depuesto Manuel Zelaya, derrocado en el golpe de Estado del 28 de junio de 2009.
Honduras se incorporó al ALBA a principios de 2009, pero luego del golpe de Estado la nación honduraña fue retirada de ese organismo por el Gobierno de facto de Roberto Micheletti en enero de 2010.
A continuación teleSUR presenta el texto íntegro del comunicado.
Hoy se cumple un año del golpe de Estado contra el pueblo de Honduras y su Presidente democráticamente electo, José Manuel Zelaya Rosales, como inadmisible represalia por intentar abrir un camino democrático a través de un proceso constituyente, para impulsar las transformaciones necesarias en ese hermano país.
La llegada de Honduras al ALBA significó la incorporación de su Gobierno y de su pueblo a los planes de integración que permitieron el acceso de los campesinos a créditos, semillas, tractores y tecnología; la sanación de hombres y mujeres humildes a través de la Misión Milagro; la participación en los planes de energía segura y estable de Petrocaribe y, sobre todo, la incorporación a la gran corriente independentista y revolucionaria que hoy ha unido a nuestros pueblos de Suramérica, Centroamérica y el Caribe.
Por ello se fraguó entonces una burda operación militar de secuestro y destierro del Presidente Zelaya, respaldada por una maniobra política institucional para cometer el grave delito de derrocar un gobierno constitucional.
En su momento, desde el ALBA, junto a nuestros hermanos del continente, se impulsó la denuncia y la condena mundial contra este golpe de Estado, y transcurrido un año, a nadie le quedan dudas acerca de la participación de grupos de poder de los Estados Unidos en esta repudiable operación.
La Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América ratifica su solidaridad al pueblo hondureño en sus denuncias sobre masivas violaciones de los derechos humanos y a su lucha por la restauración de la democracia. Por ello, los países miembros del ALBA exigen respeto y garantías para las luchas democráticas del pueblo hondureño, que cese la represión y los asesinatos políticos, y asimismo que se le garantice a José Manuel Zelaya Rosales plenos derechos políticos para regresar a su patria. Los gobiernos y los pueblos del ALBA ratifican todo su apoyo al pueblo de Honduras en su lucha por el restablecimiento de la democracia y la construcción de los sueños de igualdad y de independencia plena.
28 de junio de 2010
Angola/Nacionalista Paulo Jorge merece respeito do povo angolano
Luanda, 28 junho 2010 (Angola Press) - O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, considerou hoje (segunda-feira) que o nacionalista angolano Paulo Teixeira Jorge, falecido sábado vítima de doença, em Luanda, "sempre soube ser merecedor da admiração, do carinho e do respeito do nosso povo".
Numa mensagem de condolências enviada à família enlutada, por ocasião do falecimento de Paulo Teixeira Jorge, deputado da Assembleia Nacional e membro do Bureau Político do MPLA, José Eduardo dos Santos declara a "profunda comoção" que a notícia lhe causou.
Refere que é quase "unanimidade nacional afirmar-se que, apesar de homem afável, extrovertido e amigo dos seus amigos, Paulo Jorge sabia também ser firme e intransigente quando estavam em causa os superiores interesses do povo angolano, fazendo sempre valer a voz da razão e do diálogo para a solução de todos os conflitos e contradições".
"Quer na sua condição de participante activo na etapa da luta de libertação nacional, quer nos vários cargos políticos e diplomáticos que assumiu em períodos difíceis e conturbados da nossa história recente, sempre soube ser merecedor da admiração, do carinho e do respeito do nosso povo", refere o Chefe de Estado.
Para o Presidente angolano, o facto de a morte de Paulo Teixeira Jorge ter ocorrido no regresso de mais uma das suas inumeráveis missões ao exterior do país, "traduz bem a dimensão da sua figura de homem e de cidadão dedicado à pátria que o viu nascer, pois, apesar da idade já avançada e de se encontrar debilitado por uma doença de longa duração, não deixou de cumprir até ao fim os seus deveres de militante".
Numa mensagem de condolências enviada à família enlutada, por ocasião do falecimento de Paulo Teixeira Jorge, deputado da Assembleia Nacional e membro do Bureau Político do MPLA, José Eduardo dos Santos declara a "profunda comoção" que a notícia lhe causou.
Refere que é quase "unanimidade nacional afirmar-se que, apesar de homem afável, extrovertido e amigo dos seus amigos, Paulo Jorge sabia também ser firme e intransigente quando estavam em causa os superiores interesses do povo angolano, fazendo sempre valer a voz da razão e do diálogo para a solução de todos os conflitos e contradições".
"Quer na sua condição de participante activo na etapa da luta de libertação nacional, quer nos vários cargos políticos e diplomáticos que assumiu em períodos difíceis e conturbados da nossa história recente, sempre soube ser merecedor da admiração, do carinho e do respeito do nosso povo", refere o Chefe de Estado.
Para o Presidente angolano, o facto de a morte de Paulo Teixeira Jorge ter ocorrido no regresso de mais uma das suas inumeráveis missões ao exterior do país, "traduz bem a dimensão da sua figura de homem e de cidadão dedicado à pátria que o viu nascer, pois, apesar da idade já avançada e de se encontrar debilitado por uma doença de longa duração, não deixou de cumprir até ao fim os seus deveres de militante".
Moçambique/Lançada campanha de combate à Sida "Militar corajoso faz o teste"
Chimoio, 28 junho 2010 - As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e a organização norte-americana Population Services International (PSI) lançaram hoje(segunda-feira), no país, a campanha de ATS Militar para "travar" o inimigo interno dos militares: o HIV.
A campanha "militar corajoso faz o teste", que vai providenciar testes de HIV/SIDA entre militares aquartelados e não aquartelados, incluindo a população circunvizinha dos quartéis, pretende mitigar os efeitos da doença e reduzir os índices de contaminação nos militares.
Segundo fonte militar, negar fazer o teste, por receio de discriminação, pode ser um dos maiores desafios a ser encarados durante a campanha.
"Encorajamos os nossos militares e seus familiares a saberem o seu estado de saúde, para termos uma força de defesa saudável", disse António Alves, chefe do Estado Maior do batalhão de Manica, na abertura da campanha.
Além de baixar a seroprevalência entre os militares, a campanha pretende ainda reduzir o comportamento de risco, que expõe os militares à contaminação pelo vírus da SIDA. Entre os comportamentos de risco, se inclui a prática de sexo sem o uso do preservativo e a troca de favores por sexo.
Manica, com 18 porcento de seroprevalência, é uma das províncias mais afectados pela epidemia na região centro do país, devido à sua localização geográfica: no corredor que liga Zimbabwe, Malawi e Botswana -- países cujas taxas de seroprevalência listam nas mais altas do mundo. A média nacional é de 16 porcento.
"Esperamos testar 600 militares durante os três meses da duração da campanha (Julho a Setembro). Igualmente esperamos a adesão dos militares, considerando que os testes são voluntários", disse à Agência Lusa Micheque Jemusse, assistente da PSI, em Manica.
Um estudo realizado pelo sector da saúde militar, em 2009, revelou existir um índice muito alto de seropositividade entre os militares.
Segundo um trabalho do Instituto para os Estudos de Segurança, baseado em Pretória, África do Sul, nos países com epidemias mais antigas as forças armadas apresentam taxas de seroprevalência de 50 a 60 porcento.
A campanha "militar corajoso faz o teste", que vai providenciar testes de HIV/SIDA entre militares aquartelados e não aquartelados, incluindo a população circunvizinha dos quartéis, pretende mitigar os efeitos da doença e reduzir os índices de contaminação nos militares.
Segundo fonte militar, negar fazer o teste, por receio de discriminação, pode ser um dos maiores desafios a ser encarados durante a campanha.
"Encorajamos os nossos militares e seus familiares a saberem o seu estado de saúde, para termos uma força de defesa saudável", disse António Alves, chefe do Estado Maior do batalhão de Manica, na abertura da campanha.
Além de baixar a seroprevalência entre os militares, a campanha pretende ainda reduzir o comportamento de risco, que expõe os militares à contaminação pelo vírus da SIDA. Entre os comportamentos de risco, se inclui a prática de sexo sem o uso do preservativo e a troca de favores por sexo.
Manica, com 18 porcento de seroprevalência, é uma das províncias mais afectados pela epidemia na região centro do país, devido à sua localização geográfica: no corredor que liga Zimbabwe, Malawi e Botswana -- países cujas taxas de seroprevalência listam nas mais altas do mundo. A média nacional é de 16 porcento.
"Esperamos testar 600 militares durante os três meses da duração da campanha (Julho a Setembro). Igualmente esperamos a adesão dos militares, considerando que os testes são voluntários", disse à Agência Lusa Micheque Jemusse, assistente da PSI, em Manica.
Um estudo realizado pelo sector da saúde militar, em 2009, revelou existir um índice muito alto de seropositividade entre os militares.
Segundo um trabalho do Instituto para os Estudos de Segurança, baseado em Pretória, África do Sul, nos países com epidemias mais antigas as forças armadas apresentam taxas de seroprevalência de 50 a 60 porcento.
Angola/País acolhe II simpósio dos comandantes das marinhas
Luanda, 28 junho 2010 (Angola Press) – Angola acolhe de 30 do corrente a 1 de Julho o II Simpósio dos comandantes das marinhas ou guarda costeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), apurou hoje, segunda-feira, a Angop, de fonte oficial.
Durante o encontro, os participantes irão abordar matérias relacionadas com questões do mar por académicos com especialista dos países participantes.
O primeiro simpósio decorreu de 2 a 3 de Julho de 2008 em Lisboa, e visou promover o diálogo, incrementar a cooperação e partilhar experiências organizacionais, entre as Marinhas que usam a mesma língua, estreitando os laços de amizade que as ligam.
São países da CPLP, Angola, Brasil, CaboVerde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-leste.
Durante o encontro, os participantes irão abordar matérias relacionadas com questões do mar por académicos com especialista dos países participantes.
O primeiro simpósio decorreu de 2 a 3 de Julho de 2008 em Lisboa, e visou promover o diálogo, incrementar a cooperação e partilhar experiências organizacionais, entre as Marinhas que usam a mesma língua, estreitando os laços de amizade que as ligam.
São países da CPLP, Angola, Brasil, CaboVerde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-leste.
Produtos africanos com acesso facilitado ao mercado da China
Pequim, China, 28 junho 2010 – A China está a conceder acesso livre de tarifas alfandegárias a cerca de 4 mil produtos de mais de duas dezenas de países africanos, estimulando o investimento industrial chinês e o crescimento económico em África.
Xie Yajing, conselheira comercial chinesa para a África e Ásia Ocidental, afirmou recentemente ao jornal queniano The Standard que o esforço para estimular as importações africanas passa também pela abertura de um centro de Exposições Africanas em Pequim, para dar maior visibilidade a estes produtos no país.
“A China assinou acordos de livre acesso com mais de 20 países africanos, para permitir a importação de mais de 4 mil produtos sem tarifas alfandegárias”, afirmou Yajing ao jornal africano.
De acordo com a mesma responsável, as exportações chinesas para África têm-se mantido estáveis, enquanto 23 países africanos conseguiram aumentar as suas exportações para a China.
O volume de comércio bilateral aumentou 24 por cento no primeiro trimestre deste ano, para 27,8 mil milhões de dólares, sublinhou.
Os dados mais recentes dos Serviços de Alfândega da China indicam que no caso dos países de língua portuguesa esta subida é ainda maior: 91 por cento até Abril, para 25.089 milhões de dólares.
No período, a China importou dos oito países de língua portuguesa bens no valor de 17 459 milhões de dólares (um aumento homólogo de 108 por cento) e exportou mercadorias no valor de 7 630 milhões de dólares (aumento de 60 por cento).
A promessa de abertura do mercado chinês a produtos africanos foi inicialmente feita por Wen Jiabao em 2003.
De início, 190 tipos de produtos foram incluídos na lista de acesso livre e em Novembro de 2006, no Fórum para a Cooperação China-África realizado em Pequim, foi definido o alargamento da iniciativa a uma gama de 440 produtos.
Um estudo do banco sul-africano Standard Bank recentemente publicado, citando dados do Ministério do Comércio da China, revela uma lista de 454 tipos de produtos, dos quais três quartos são industriais.
Entre estes estão peças automóveis, bicicletas, sabonetes, plásticos, carteiras de couro, algodão e t-shirts, guarda-chuvas, canetas, candeeiros, produtos refinados de cobre, geradores diesel e anzóis.
Para Deborah Brautigam, investigadora universitária norte-americana que recentemente publicou o livro “A Prenda do Dragão", há uma “correspondência clara” entre esta lista e a reestruturação em curso no tecido industrial da China, que abre caminho ao investimento industrial chinês em África.
“Os governos africanos que queiram estimular o investimento industrial têm agora uma lista de produtos para os quais podem oferecer os seus próprios incentivos”, escreveu a autora norte-americana no seu livro, “China em África: A Verdadeira História”, publicado pela Oxford University Press.
“Algumas empresas chinesas vão ponderar transferir a sua produção para África para reexportar para a China, livre de tarifas. Outras empresas chinesas em África estão já envolvidas na produção de sésamo (Senegal), plásticos (Nigéria) e algodão fiado (Ilhas Maurícias)”, adianta. (macauhub)
Xie Yajing, conselheira comercial chinesa para a África e Ásia Ocidental, afirmou recentemente ao jornal queniano The Standard que o esforço para estimular as importações africanas passa também pela abertura de um centro de Exposições Africanas em Pequim, para dar maior visibilidade a estes produtos no país.
“A China assinou acordos de livre acesso com mais de 20 países africanos, para permitir a importação de mais de 4 mil produtos sem tarifas alfandegárias”, afirmou Yajing ao jornal africano.
De acordo com a mesma responsável, as exportações chinesas para África têm-se mantido estáveis, enquanto 23 países africanos conseguiram aumentar as suas exportações para a China.
O volume de comércio bilateral aumentou 24 por cento no primeiro trimestre deste ano, para 27,8 mil milhões de dólares, sublinhou.
Os dados mais recentes dos Serviços de Alfândega da China indicam que no caso dos países de língua portuguesa esta subida é ainda maior: 91 por cento até Abril, para 25.089 milhões de dólares.
No período, a China importou dos oito países de língua portuguesa bens no valor de 17 459 milhões de dólares (um aumento homólogo de 108 por cento) e exportou mercadorias no valor de 7 630 milhões de dólares (aumento de 60 por cento).
A promessa de abertura do mercado chinês a produtos africanos foi inicialmente feita por Wen Jiabao em 2003.
De início, 190 tipos de produtos foram incluídos na lista de acesso livre e em Novembro de 2006, no Fórum para a Cooperação China-África realizado em Pequim, foi definido o alargamento da iniciativa a uma gama de 440 produtos.
Um estudo do banco sul-africano Standard Bank recentemente publicado, citando dados do Ministério do Comércio da China, revela uma lista de 454 tipos de produtos, dos quais três quartos são industriais.
Entre estes estão peças automóveis, bicicletas, sabonetes, plásticos, carteiras de couro, algodão e t-shirts, guarda-chuvas, canetas, candeeiros, produtos refinados de cobre, geradores diesel e anzóis.
Para Deborah Brautigam, investigadora universitária norte-americana que recentemente publicou o livro “A Prenda do Dragão", há uma “correspondência clara” entre esta lista e a reestruturação em curso no tecido industrial da China, que abre caminho ao investimento industrial chinês em África.
“Os governos africanos que queiram estimular o investimento industrial têm agora uma lista de produtos para os quais podem oferecer os seus próprios incentivos”, escreveu a autora norte-americana no seu livro, “China em África: A Verdadeira História”, publicado pela Oxford University Press.
“Algumas empresas chinesas vão ponderar transferir a sua produção para África para reexportar para a China, livre de tarifas. Outras empresas chinesas em África estão já envolvidas na produção de sésamo (Senegal), plásticos (Nigéria) e algodão fiado (Ilhas Maurícias)”, adianta. (macauhub)
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Moçambique/35 da independência: Recordar o passado a pensar no futuro
Amanhã Moçambique e o seu povo celebram mais um aniversário da Independência Nacional. Não é uma celebração comum. Passam 35 anos desde que o país foi declarado livre e independente do colonialismo, mudando a partir daí, a 25 de Junho de 1975, o rumo da sua história. Será uma oportunidade para os moçambicanos fazerem a retrospectiva do tempo percorrido, recordando o passado da epopeia libertadora e, ao mesmo tempo, repensar o futuro.
24 junho 2010/Notícias
Porque a dimensão político_histórica do acontecimento há muito ultrapassou as fronteiras nacionais, são esperados na capital do país alguns Chefes de Estado da região, com destaque para Robert Mugabe, do Zimbabwe, e do Botswana, Ian Khama; os monarcas da Swazilândia, Mswati-III, e do Lesotho, Letsie-III.
Também são aguardados na capital os antigos presidentes da África do Sul Thabo Mbeki; do Botswana, Quett Masire; da Tanzania, Benjamim Mkapa; da Namíbia, Sam Nujoma, e das Maurícias, bem como o Primeiro-Ministro da Namíbia; Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal; Presidente da Assembleia Nacional de Angola entre outras individualidades.
Teresa Monteiro, coordenadora do secretariado da Comissão Interministerial para Grandes Eventos Nacionais e Internacionais (CIGENI), garantiu ontem a jornalistas em Maputo que, em termos organizativos, tudo está a postos para que as celebrações dos 35 anos da independência nacional decorram num ambiente festivo, tranquilo e harmonioso.
Estão previstas réplicas dos festejos da efeméride em todas as províncias do país. Segundo o programa, após a deposição de uma coroa de flores no monumento erguido em homenagem aos heróis moçambicanos, o Chefe do Estado, altos dignitários do Estado, convidados estrangeiros, dirigentes governamentais, deputados da Assembleia da República, representantes de partidos políticos, da sociedade civil, autoridades religiosas e comunitárias e populares dirigir-se-ão à Praça da Independência, onde será cantado o Hino Nacional e disparadas 21 salvas de canhão.
Depois deste acto, o Presidente da República passará revista à guarda de honra, após o que receberá a tocha da Chama da Unidade para de seguida acender a pira colocada no local. Estão programados também um desfile civil-militar e orações religiosas.
O momento sublime das celebrações será marcado pelo discurso do Chefe do Estado à Nação. Todos os actos previstos serão antecedidos por momentos culturais, com destaque para a actuação de grupos provenientes de algumas províncias que, entretanto, já se encontram na capital do país.
Após o comício, o Presidente da República vai oferecer, na Ponta Vermelha, uma recepção aos convidados nacionais e estrangeiros. Para colorir a festa, está prevista a realização dum mega-espectáculo na Praça da Independência, no qual perfilarão grupos e nomes sonantes da música moçambicana.
Refira-se que a independência nacional foi proclamada, no Estádio da Machava, em Maputo, a 25 de Junho de 1975 pelo falecido Presidente Samora Machel, em nome de todos os moçambicanos.
24 junho 2010/Notícias
Porque a dimensão político_histórica do acontecimento há muito ultrapassou as fronteiras nacionais, são esperados na capital do país alguns Chefes de Estado da região, com destaque para Robert Mugabe, do Zimbabwe, e do Botswana, Ian Khama; os monarcas da Swazilândia, Mswati-III, e do Lesotho, Letsie-III.
Também são aguardados na capital os antigos presidentes da África do Sul Thabo Mbeki; do Botswana, Quett Masire; da Tanzania, Benjamim Mkapa; da Namíbia, Sam Nujoma, e das Maurícias, bem como o Primeiro-Ministro da Namíbia; Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal; Presidente da Assembleia Nacional de Angola entre outras individualidades.
Teresa Monteiro, coordenadora do secretariado da Comissão Interministerial para Grandes Eventos Nacionais e Internacionais (CIGENI), garantiu ontem a jornalistas em Maputo que, em termos organizativos, tudo está a postos para que as celebrações dos 35 anos da independência nacional decorram num ambiente festivo, tranquilo e harmonioso.
Estão previstas réplicas dos festejos da efeméride em todas as províncias do país. Segundo o programa, após a deposição de uma coroa de flores no monumento erguido em homenagem aos heróis moçambicanos, o Chefe do Estado, altos dignitários do Estado, convidados estrangeiros, dirigentes governamentais, deputados da Assembleia da República, representantes de partidos políticos, da sociedade civil, autoridades religiosas e comunitárias e populares dirigir-se-ão à Praça da Independência, onde será cantado o Hino Nacional e disparadas 21 salvas de canhão.
Depois deste acto, o Presidente da República passará revista à guarda de honra, após o que receberá a tocha da Chama da Unidade para de seguida acender a pira colocada no local. Estão programados também um desfile civil-militar e orações religiosas.
O momento sublime das celebrações será marcado pelo discurso do Chefe do Estado à Nação. Todos os actos previstos serão antecedidos por momentos culturais, com destaque para a actuação de grupos provenientes de algumas províncias que, entretanto, já se encontram na capital do país.
Após o comício, o Presidente da República vai oferecer, na Ponta Vermelha, uma recepção aos convidados nacionais e estrangeiros. Para colorir a festa, está prevista a realização dum mega-espectáculo na Praça da Independência, no qual perfilarão grupos e nomes sonantes da música moçambicana.
Refira-se que a independência nacional foi proclamada, no Estádio da Machava, em Maputo, a 25 de Junho de 1975 pelo falecido Presidente Samora Machel, em nome de todos os moçambicanos.
Ecuador/Presidente ecuatoriano plantea la creación del Consejo de Justicia de Unasur
23 junio 2010/ANDES http://www.andina.com.pe
Quito - Durante la inauguración del V Cumbre de Poderes Judiciales de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), que se desarrolla desde este miércoles en Cuenca, el presidente ecuatoriano, Rafael Correa, instó a los presidentes de las Cortes Supremas de Justicia del bloque a la creación del Consejo Suramericano de Justicia regional.
Correa explicó que este Consejo deberá construir y estructurar todo el sistema jurídico multinacional, además de coordinar todas las técnicas de justicia de Unasur y trabajar en la coordinación en materia de formación, cooperación y capacitación judicial, “facilitando procesos de entrenamiento entre los diferentes instancias que componen nuestro sistema de justicia y promoviendo la cooperación académica en estudios de derecho”.
El primer mandatario también señaló que se necesita de una integración jurídica para que se puedan defender a las autoridades legítimamente electas, en especial a las de elección directa. También, dijo, hace falta una legislación común para combatir el crimen organizado que afecta a los países de la región.
“Tenemos una tarea urgente, debemos coordinar nuestros poderes judiciales para que nos permita combatir de forma procesada y efectiva muchos problemas entre ellos el crimen organizado”, enfatizó.
Por su parte, el ministro de Justicia y Derechos Humanos, José Serrano, enfatizó que en los actuales momentos se necesita de una justicia del Siglo XXI que sea facilitadora y que garantice el buen vivir y que sea de fácil acceso. “Vamos adelante sin privilegios ni prebendas, tenemos la responsabilidad de cambiar este sistema”.
Mientras tanto, José Vicente Troya, presidente de la Corte Nacional de Justicia, expresó que existe un desafío en la modernización de los procedimientos de justicia y que en el país se están estableciendo cambios para sentar las bases de la justicia del futuro. “El reconocimiento de nuestras diferencias nos permitirá construir un mejor desarrollo”.
Reconoció, además, que el país requiere una buena comunicación institucional y coordinación “desde la justicia hacia dentro”.
A esta cumbre asisten 11 países de la Unasur, incluyendo a Ecuador (anfitrión) y a Cuba, como invitado especial. Con esta cita se espera consolidar la relación entre sus instituciones a nivel regional, conformar comisiones de seguimiento a los ejes temáticos de la Cumbre y contribuir desde lo judicial al fortalecimiento de la integración de los países de la región.
En la ceremonia de inauguración que se realizó en el Teatro Sucre con la presencia de Benjamín Cevallos, presidente del Consejo de la Judicatura; Víctor Granda, alcalde de Cuenca; Ricardo Patiño, ministro de Relaciones Exteriores; y Omar Simons, presidente del Consejo Nacional Electoral.
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• José Vicente Troya: “Pretendemos mejorar la administración de justicia de los países de la Unasur”
Quito - Durante la inauguración del V Cumbre de Poderes Judiciales de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), que se desarrolla desde este miércoles en Cuenca, el presidente ecuatoriano, Rafael Correa, instó a los presidentes de las Cortes Supremas de Justicia del bloque a la creación del Consejo Suramericano de Justicia regional.
Correa explicó que este Consejo deberá construir y estructurar todo el sistema jurídico multinacional, además de coordinar todas las técnicas de justicia de Unasur y trabajar en la coordinación en materia de formación, cooperación y capacitación judicial, “facilitando procesos de entrenamiento entre los diferentes instancias que componen nuestro sistema de justicia y promoviendo la cooperación académica en estudios de derecho”.
El primer mandatario también señaló que se necesita de una integración jurídica para que se puedan defender a las autoridades legítimamente electas, en especial a las de elección directa. También, dijo, hace falta una legislación común para combatir el crimen organizado que afecta a los países de la región.
“Tenemos una tarea urgente, debemos coordinar nuestros poderes judiciales para que nos permita combatir de forma procesada y efectiva muchos problemas entre ellos el crimen organizado”, enfatizó.
Por su parte, el ministro de Justicia y Derechos Humanos, José Serrano, enfatizó que en los actuales momentos se necesita de una justicia del Siglo XXI que sea facilitadora y que garantice el buen vivir y que sea de fácil acceso. “Vamos adelante sin privilegios ni prebendas, tenemos la responsabilidad de cambiar este sistema”.
Mientras tanto, José Vicente Troya, presidente de la Corte Nacional de Justicia, expresó que existe un desafío en la modernización de los procedimientos de justicia y que en el país se están estableciendo cambios para sentar las bases de la justicia del futuro. “El reconocimiento de nuestras diferencias nos permitirá construir un mejor desarrollo”.
Reconoció, además, que el país requiere una buena comunicación institucional y coordinación “desde la justicia hacia dentro”.
A esta cumbre asisten 11 países de la Unasur, incluyendo a Ecuador (anfitrión) y a Cuba, como invitado especial. Con esta cita se espera consolidar la relación entre sus instituciones a nivel regional, conformar comisiones de seguimiento a los ejes temáticos de la Cumbre y contribuir desde lo judicial al fortalecimiento de la integración de los países de la región.
En la ceremonia de inauguración que se realizó en el Teatro Sucre con la presencia de Benjamín Cevallos, presidente del Consejo de la Judicatura; Víctor Granda, alcalde de Cuenca; Ricardo Patiño, ministro de Relaciones Exteriores; y Omar Simons, presidente del Consejo Nacional Electoral.
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Argentina/Documento/PALABRAS DE LA PRESIDENTA EN LA APERTURA DE LA GALERÍA DE PATRIOTAS LATINOAMERICANOS
16 mayo 2010/Instituto Argentino para el Desarollo Economico (IADE)
http://www.iade.org.ar
Compartimos las palabras de la Presidenta de la Nación Cristina Fernández de Kirchner, en el acto de inauguración de la Galería de Patriotas Latinoamericanos del Bicentenario en el Salón de los Héroes del Bicentenario de Casa Rosada. La muestra está compuesta por 24 retratos de héroes del continente, aportados por diferentes gobiernos de América Latina.
Queridos compañeros mandatarios de los países de la América del Sur; señores gobernadores y gobernadoras de las provincias argentinas; legisladores y legisladoras; académicos; intelectuales; Madres; Abuelas; organizaciones de Derechos Humanos; trabajadores; empresarios: aquí estamos, 200 años después y creí que era una buena manera de conmemorarlos en este escenario, en la inauguración de la Galería de Patriotas Latinoamericanos, aquí en la Casa Rosada de Buenos Aires.
Aquí están todos; están nuestras grandes victorias y también están algunos fracasos amargos, pero sin los unos ni los otros, tal vez hoy no estaríamos conmemorando, como lo estamos haciendo.
Yo quiero contarles a mis amigos y colegas Jefes de Estado, que, cuando el pueblo argentino me honró con su voto para ser Presidenta de todos los argentinos, la celebración y la conmemoración de este Bicentenario, se transformó para todos nosotros en casi una obsesión.
Es que el otro, el primer Centenario, había sido llevado a cabo en un país en el que se había declarado el estado de sitio, era un país en el que los inmigrantes que habían venido de la vieja Europa a conseguir un trabajo o un plato de comida, habían traído también las ideas del viejo mundo, las nuevas ideas, anarquistas, socialistas y los festejos se debieron hacer entonces en virtud de la represión, en virtud de la persecución, Lula, -de esos dirigentes sindicales- un sindicalismo nuevo, incipiente en la República Argentina, en medio de un estado de sitio.
Y por esas cosas de la naturaleza también o de las ideas de querer siempre desde aquí parecernos a Europa y no ser nosotros mismos, americanos, latinoamericanos, habíamos traído como protagonista central de los festejos a un miembro de la Casa Real de España. Con todo el respeto que tenemos por todo, yo quería, en nombre de la historia de todos estos hombres y mujeres que están en esta Galería, y que en los últimos 200 años abonaron con su vida, con su sangre, con sus ideales, una América del Sur más democrática, con libertad pero para la igualdad; quería y queríamos darnos los argentinos un Bicentenario diferente; un Bicentenario popular, con el pueblo en las calles.
Hace apenas 27 años que tenemos una democracia continua en la República Argentina. Todos los argentinos pueden expresarse libremente, y yo quiero agradecerles el patriotismo, la alegría con que han festejado y están festejando este Bicentenario de la República Argentina.
Desde el día viernes millones han salido a las calles a festejar, a reír, a estar junto al otro, a compartir, y quería hacerlo además, acompañada de los hombres que tienen responsabilidades de Estado en esta América del Sur y que también con nuestras diversidades, nuestros matices, nuestras identidades sabemos que el camino para nosotros es el mismo camino que tomaron San Martín, Bolívar, O´Higgins, Artigas, José Martí, que antes lo habían llevado a cabo los pueblos originarios, con mucha valentía.
Si uno Nos mirara a todos nosotros, verían todos distintos orígenes, pero vería un solo objetivo: que sus pueblos, que sus sociedades tengan más libertad, más igualdad, más equitativa distribución de la riqueza, más educación, más salud.
Yo quiero decirles, amigos y compañeros, que en estos 200 años que comienza hoy a cumplir la Argentina y que van a venir otros Bicentenarios, hace poco estuve yo festejándolo en Caracas, nuestros pueblos están mejor que hace 100 años, pese a quien le pese, estamos mucho mejor que hace 100 años.
Hace 100 años no existían los derechos sociales; hace 100 años estaba prohibida y era casi un delito la actividad sindical; hace 100 años, por lo menos aquí, no podíamos elegir libre y democráticamente a nuestros gobernantes que recién lo pudimos hacer a partir de la Ley Sáenz Peña donde se instauró el sufragio obligatorio, universal y secreto.
Luego vinieron otras historias que jalonaron todo el segundo siglo pero que sumadas, con victorias y con tragedias, pudimos cumplir estos 200 años con la más absoluta y profunda democracia de la que se tenga memoria, con libertad y con el compromiso de un gobierno que hoy también, por esas curiosidades de la historia, cumple años este proyecto que comenzó el 25 de mayo de 2003 y que hoy cumple exactamente siete años y que quiere comprometerse con todos los argentinos, cualquiera sea su origen, su identidad, su pertenencia en el compromiso de defender los intereses sagrados de la patria, como lo hicieron todos y cada uno de los hombres y mujeres que integran esta Galería de Patriotas Latinoamericanos.
Seguramente, nos equivocamos; seguramente, cometemos errores; seguramente, también, tenemos aciertos, pero todos, aún aquellos que no están de acuerdo con nosotros, saben que jamás tomaríamos una medida, una sola decisión en contra de los intereses de la Nación y del pueblo, que son la misma cosa.
Por eso, hemos querido conmemorar y conmemorar es eso, no es solamente festejar, no nos gustan solamente los fastos con brillos sin contenidos. Creemos en la historia, creemos en la memoria, tenemos nuestra identidad, tenemos pasión por la verdad, por la memoria, por la justicia, pasión por la patria y, por eso, luego de inaugurar esta Galería de Patriotas Latinoamericanos, los vamos a invitar a ir frente a nuestro Cabildo, el mismo Cabildo en el cual hace 200 años, hombres y mujeres se congregaron para preguntar de qué se trataba. Había muchos que ya sabían de qué se trataba.
Nos cuestan visiones muchas veces e historias edulcoradas de esas jornadas gloriosas. No fueron tan pacíficas, no fueron consensuadas, fueron de hombres y mujeres, de un Castelli, que furibundo ingresó a ese Cabildo el 22 de mayo a decir que si no conformaban el gobierno patrio iban a venir con las armas y los iban a venir a conformar ellos.
Es bueno conocer toda la historia para saber que hay múltiples formas de dar batallas y ellos tenían que dar esa batalla contra aquel colonialismo y siempre hay que dar batallas, la vida es una asociación de pequeñas batallas, en nuestras vidas cotidianas, en nuestra vida familiar, en nuestra vida personal, de diferentes formas, obviamente, y por favor nadie diga mañana que la Presidenta de la República Argentina está llamando a alguna batalla, no, de ninguna manera. Tenemos hoy la fortaleza de ser un país constituido, un país sujeto del Derecho Internacional y que respeta el Derecho Internacional a rajatabla y lo vamos a seguir haciendo porque se ha violado demasiadas veces en nuestro país la Constitución, la libertad y la democracia y, en nombre de esa violación, se cometieron otras peores.
Por eso, yo quiero finalizar agradeciendo la presencia de todos ustedes y, una vez más, con la plenipotencia que me han dado todos los países de la América del Sur, de América latina, del Caribe, en esa maravillosa reunión que tuvimos en Cancún cuando por unanimidad apoyaron a nuestro país la República Argentina en su reclamo de soberanía por nuestras Islas Malvinas, volvemos aquí, en nuestros 200 años, con firmeza y convicción de saber que como sujetos del Derecho Internacional, tenemos que respetar, precisamente, las normas a las cuales todos, grandes y chicos, poderosos y débiles, tenemos que estar sujetos como única forma de vivir en un mundo civilizado.
Yo quiero convocar en estos 200 años a todos los argentinos a construir un país en el cual todos podamos sentirnos parte de él, no solamente porque se está en el Gobierno o en otro lugar, sino porque hemos sabido superar diferencias y construir un proyecto estratégico que nos guíe como fue este proyecto estratégico que tuvieron los patriotas ese 25 de mayo de 1810.
Luego tuvimos muchas dificultades, muchos enfrentamientos, muchas divisiones. La historia no se escribe muchas veces sobre el renglón prolijamente y con letra clara, muchas veces la letra es torcida y hay que escribirla igual.
Por eso, quiero convocar con mucha humildad, con absoluta humildad a todos mis compatriotas, no solamente a compartir un día que es el del Bicentenario, sino a compartir los 365 días del año el esfuerzo de construir una nación para todos.
Todos los que estamos aquí hoy, tenemos la suerte de poder valernos por nosotros mismos, tener casa, tener seguridades que otros argentinos y otros compatriotas latinoamericanos todavía no tienen. Por ellos, tenemos que seguir trabajando con el compromiso vigente de estos hombres y mujeres.
Allí está la historia de cada uno de ellos, al pie de sus retratos, historias heroicas y también historias de exilios y de olvidos en muchos casos. De olvidos, tal vez, en algún libro de texto de historia, pero todos estos hombres y mujeres están definitivamente en el corazón de sus pueblos y en la historia grande de la América latina.
En nombre de ellos, muchas gracias, muchas gracias Rafael; muchas gracias, Hugo, Lula, gracias Sebastián, Evo, Fernando, Pepe, Miguel Zelaya, Martín Torrijos, muchas gracias por acompañarnos en el 200 cumpleaños de la patria. Gracias.
¡Viva la patria! ¡Viva Argentina! ¡Viva América Latina!
Fuente: Página web de Presidencia de la Nación - 25.05.2010
IADE / Realidad Económica
Hipólito Yrigoyen 1116 P.4° Of. "C" (C1086AAT)
Ciudad Autónoma de Buenos Aires - Argentina
TE (54-11) 4381-7380/9337/4076 / 4372-7014 / 4382-7502 / 4384-1163 / 4384-7017
FAX (54-11) 4381-2158 e-mail: iade@iade.org.ar
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Compartimos las palabras de la Presidenta de la Nación Cristina Fernández de Kirchner, en el acto de inauguración de la Galería de Patriotas Latinoamericanos del Bicentenario en el Salón de los Héroes del Bicentenario de Casa Rosada. La muestra está compuesta por 24 retratos de héroes del continente, aportados por diferentes gobiernos de América Latina.
Queridos compañeros mandatarios de los países de la América del Sur; señores gobernadores y gobernadoras de las provincias argentinas; legisladores y legisladoras; académicos; intelectuales; Madres; Abuelas; organizaciones de Derechos Humanos; trabajadores; empresarios: aquí estamos, 200 años después y creí que era una buena manera de conmemorarlos en este escenario, en la inauguración de la Galería de Patriotas Latinoamericanos, aquí en la Casa Rosada de Buenos Aires.
Aquí están todos; están nuestras grandes victorias y también están algunos fracasos amargos, pero sin los unos ni los otros, tal vez hoy no estaríamos conmemorando, como lo estamos haciendo.
Yo quiero contarles a mis amigos y colegas Jefes de Estado, que, cuando el pueblo argentino me honró con su voto para ser Presidenta de todos los argentinos, la celebración y la conmemoración de este Bicentenario, se transformó para todos nosotros en casi una obsesión.
Es que el otro, el primer Centenario, había sido llevado a cabo en un país en el que se había declarado el estado de sitio, era un país en el que los inmigrantes que habían venido de la vieja Europa a conseguir un trabajo o un plato de comida, habían traído también las ideas del viejo mundo, las nuevas ideas, anarquistas, socialistas y los festejos se debieron hacer entonces en virtud de la represión, en virtud de la persecución, Lula, -de esos dirigentes sindicales- un sindicalismo nuevo, incipiente en la República Argentina, en medio de un estado de sitio.
Y por esas cosas de la naturaleza también o de las ideas de querer siempre desde aquí parecernos a Europa y no ser nosotros mismos, americanos, latinoamericanos, habíamos traído como protagonista central de los festejos a un miembro de la Casa Real de España. Con todo el respeto que tenemos por todo, yo quería, en nombre de la historia de todos estos hombres y mujeres que están en esta Galería, y que en los últimos 200 años abonaron con su vida, con su sangre, con sus ideales, una América del Sur más democrática, con libertad pero para la igualdad; quería y queríamos darnos los argentinos un Bicentenario diferente; un Bicentenario popular, con el pueblo en las calles.
Hace apenas 27 años que tenemos una democracia continua en la República Argentina. Todos los argentinos pueden expresarse libremente, y yo quiero agradecerles el patriotismo, la alegría con que han festejado y están festejando este Bicentenario de la República Argentina.
Desde el día viernes millones han salido a las calles a festejar, a reír, a estar junto al otro, a compartir, y quería hacerlo además, acompañada de los hombres que tienen responsabilidades de Estado en esta América del Sur y que también con nuestras diversidades, nuestros matices, nuestras identidades sabemos que el camino para nosotros es el mismo camino que tomaron San Martín, Bolívar, O´Higgins, Artigas, José Martí, que antes lo habían llevado a cabo los pueblos originarios, con mucha valentía.
Si uno Nos mirara a todos nosotros, verían todos distintos orígenes, pero vería un solo objetivo: que sus pueblos, que sus sociedades tengan más libertad, más igualdad, más equitativa distribución de la riqueza, más educación, más salud.
Yo quiero decirles, amigos y compañeros, que en estos 200 años que comienza hoy a cumplir la Argentina y que van a venir otros Bicentenarios, hace poco estuve yo festejándolo en Caracas, nuestros pueblos están mejor que hace 100 años, pese a quien le pese, estamos mucho mejor que hace 100 años.
Hace 100 años no existían los derechos sociales; hace 100 años estaba prohibida y era casi un delito la actividad sindical; hace 100 años, por lo menos aquí, no podíamos elegir libre y democráticamente a nuestros gobernantes que recién lo pudimos hacer a partir de la Ley Sáenz Peña donde se instauró el sufragio obligatorio, universal y secreto.
Luego vinieron otras historias que jalonaron todo el segundo siglo pero que sumadas, con victorias y con tragedias, pudimos cumplir estos 200 años con la más absoluta y profunda democracia de la que se tenga memoria, con libertad y con el compromiso de un gobierno que hoy también, por esas curiosidades de la historia, cumple años este proyecto que comenzó el 25 de mayo de 2003 y que hoy cumple exactamente siete años y que quiere comprometerse con todos los argentinos, cualquiera sea su origen, su identidad, su pertenencia en el compromiso de defender los intereses sagrados de la patria, como lo hicieron todos y cada uno de los hombres y mujeres que integran esta Galería de Patriotas Latinoamericanos.
Seguramente, nos equivocamos; seguramente, cometemos errores; seguramente, también, tenemos aciertos, pero todos, aún aquellos que no están de acuerdo con nosotros, saben que jamás tomaríamos una medida, una sola decisión en contra de los intereses de la Nación y del pueblo, que son la misma cosa.
Por eso, hemos querido conmemorar y conmemorar es eso, no es solamente festejar, no nos gustan solamente los fastos con brillos sin contenidos. Creemos en la historia, creemos en la memoria, tenemos nuestra identidad, tenemos pasión por la verdad, por la memoria, por la justicia, pasión por la patria y, por eso, luego de inaugurar esta Galería de Patriotas Latinoamericanos, los vamos a invitar a ir frente a nuestro Cabildo, el mismo Cabildo en el cual hace 200 años, hombres y mujeres se congregaron para preguntar de qué se trataba. Había muchos que ya sabían de qué se trataba.
Nos cuestan visiones muchas veces e historias edulcoradas de esas jornadas gloriosas. No fueron tan pacíficas, no fueron consensuadas, fueron de hombres y mujeres, de un Castelli, que furibundo ingresó a ese Cabildo el 22 de mayo a decir que si no conformaban el gobierno patrio iban a venir con las armas y los iban a venir a conformar ellos.
Es bueno conocer toda la historia para saber que hay múltiples formas de dar batallas y ellos tenían que dar esa batalla contra aquel colonialismo y siempre hay que dar batallas, la vida es una asociación de pequeñas batallas, en nuestras vidas cotidianas, en nuestra vida familiar, en nuestra vida personal, de diferentes formas, obviamente, y por favor nadie diga mañana que la Presidenta de la República Argentina está llamando a alguna batalla, no, de ninguna manera. Tenemos hoy la fortaleza de ser un país constituido, un país sujeto del Derecho Internacional y que respeta el Derecho Internacional a rajatabla y lo vamos a seguir haciendo porque se ha violado demasiadas veces en nuestro país la Constitución, la libertad y la democracia y, en nombre de esa violación, se cometieron otras peores.
Por eso, yo quiero finalizar agradeciendo la presencia de todos ustedes y, una vez más, con la plenipotencia que me han dado todos los países de la América del Sur, de América latina, del Caribe, en esa maravillosa reunión que tuvimos en Cancún cuando por unanimidad apoyaron a nuestro país la República Argentina en su reclamo de soberanía por nuestras Islas Malvinas, volvemos aquí, en nuestros 200 años, con firmeza y convicción de saber que como sujetos del Derecho Internacional, tenemos que respetar, precisamente, las normas a las cuales todos, grandes y chicos, poderosos y débiles, tenemos que estar sujetos como única forma de vivir en un mundo civilizado.
Yo quiero convocar en estos 200 años a todos los argentinos a construir un país en el cual todos podamos sentirnos parte de él, no solamente porque se está en el Gobierno o en otro lugar, sino porque hemos sabido superar diferencias y construir un proyecto estratégico que nos guíe como fue este proyecto estratégico que tuvieron los patriotas ese 25 de mayo de 1810.
Luego tuvimos muchas dificultades, muchos enfrentamientos, muchas divisiones. La historia no se escribe muchas veces sobre el renglón prolijamente y con letra clara, muchas veces la letra es torcida y hay que escribirla igual.
Por eso, quiero convocar con mucha humildad, con absoluta humildad a todos mis compatriotas, no solamente a compartir un día que es el del Bicentenario, sino a compartir los 365 días del año el esfuerzo de construir una nación para todos.
Todos los que estamos aquí hoy, tenemos la suerte de poder valernos por nosotros mismos, tener casa, tener seguridades que otros argentinos y otros compatriotas latinoamericanos todavía no tienen. Por ellos, tenemos que seguir trabajando con el compromiso vigente de estos hombres y mujeres.
Allí está la historia de cada uno de ellos, al pie de sus retratos, historias heroicas y también historias de exilios y de olvidos en muchos casos. De olvidos, tal vez, en algún libro de texto de historia, pero todos estos hombres y mujeres están definitivamente en el corazón de sus pueblos y en la historia grande de la América latina.
En nombre de ellos, muchas gracias, muchas gracias Rafael; muchas gracias, Hugo, Lula, gracias Sebastián, Evo, Fernando, Pepe, Miguel Zelaya, Martín Torrijos, muchas gracias por acompañarnos en el 200 cumpleaños de la patria. Gracias.
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Investimentos da China em Angola fundamentais para a reconstrução e desenvolvimento angolano
Lisboa, Portugal, 24 junho 2010 - O presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA) destacou quarta-feira em Lisboa a importância dos investimentos da China nos esforços de reconstrução e de desenvolvimento de Angola, onde ainda existem “muitas oportunidades” de negócios.
José Rodrigues Alentejo, que falava perante uma plateia de empresários no âmbito do XVI Encontro para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que decorre até hoje, quinta-feira, em Lisboa, disse ainda ser necessário continuar a promover a organização e participação” em fóruns, feiras, exposições e missões empresariais, que “conduzam acima de tudo à constituição de parcerias mutuamente vantajosas”.
“Acredito que este Fórum Macau de cooperação empresarial vai continuar a impulsionar a dinâmica dos empresários dos nossos países para, em parceria com os respectivos governos, tornar o nosso espaço económico muito mais competitivo”, disse.
O representante da Câmara de Comércio e Indústria de Angola lembrou que “desde o advento da paz em 2002”, o seu país tem vindo a apostar “decisivamente na diversificação da economia para reduzir a dependência do petróleo e dos diamantes e retomar o crescimento de sectores” como o da agricultura, pecuária, pesca, indústria transformadora, transportes, hotelaria e turismo, entre outros.
“Isto significa que existem em Angola muitos oportunidades de negócio e investimento que os empresários deste espaço de cooperação devem aproveitar para a exploração de novos negócios e fortes parcerias no âmbito da internacionalização das empresas”, destacou.
No domínio das infra-estruturas, salientou, a “construção e recuperação é um processo que continua em Angola”, e deu como exemplo o objectivo do governo angolano de reconstruir “73 mil quilómetros de estradas primárias, secundárias e terciárias”.
De acordo com o responsável, até ao momento apenas foram reconstruídos “cerca de 5300 quilómetros”, pelo que as empresas interessadas “podem encontrar oportunidades de negócios rentáveis neste domínio”.
Por outro lado, José Rodrigues Alentejo adiantou que o governo de Angola está empenhado “em criar 12 pólos industriais e agro-industriais para conceder facilidades aos investidores do sector”, onde espera “criar 22 mil postos de trabalho no período de 2009 -2012”.
Angola é o segundo maior parceiro de língua portuguesa da China, tendo alcançado trocas comerciais no valor de 8,94 mil milhões de dólares até Abril, mais 170 por cento face a igual período do ano passado, segundo os dados mais recentes dos Serviços de Alfândega da China. (macauhub)
José Rodrigues Alentejo, que falava perante uma plateia de empresários no âmbito do XVI Encontro para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que decorre até hoje, quinta-feira, em Lisboa, disse ainda ser necessário continuar a promover a organização e participação” em fóruns, feiras, exposições e missões empresariais, que “conduzam acima de tudo à constituição de parcerias mutuamente vantajosas”.
“Acredito que este Fórum Macau de cooperação empresarial vai continuar a impulsionar a dinâmica dos empresários dos nossos países para, em parceria com os respectivos governos, tornar o nosso espaço económico muito mais competitivo”, disse.
O representante da Câmara de Comércio e Indústria de Angola lembrou que “desde o advento da paz em 2002”, o seu país tem vindo a apostar “decisivamente na diversificação da economia para reduzir a dependência do petróleo e dos diamantes e retomar o crescimento de sectores” como o da agricultura, pecuária, pesca, indústria transformadora, transportes, hotelaria e turismo, entre outros.
“Isto significa que existem em Angola muitos oportunidades de negócio e investimento que os empresários deste espaço de cooperação devem aproveitar para a exploração de novos negócios e fortes parcerias no âmbito da internacionalização das empresas”, destacou.
No domínio das infra-estruturas, salientou, a “construção e recuperação é um processo que continua em Angola”, e deu como exemplo o objectivo do governo angolano de reconstruir “73 mil quilómetros de estradas primárias, secundárias e terciárias”.
De acordo com o responsável, até ao momento apenas foram reconstruídos “cerca de 5300 quilómetros”, pelo que as empresas interessadas “podem encontrar oportunidades de negócios rentáveis neste domínio”.
Por outro lado, José Rodrigues Alentejo adiantou que o governo de Angola está empenhado “em criar 12 pólos industriais e agro-industriais para conceder facilidades aos investidores do sector”, onde espera “criar 22 mil postos de trabalho no período de 2009 -2012”.
Angola é o segundo maior parceiro de língua portuguesa da China, tendo alcançado trocas comerciais no valor de 8,94 mil milhões de dólares até Abril, mais 170 por cento face a igual período do ano passado, segundo os dados mais recentes dos Serviços de Alfândega da China. (macauhub)
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Ecuador/Cumbre del ALBA buscará consolidar nuevo modelo de Estado Plurinacional
23 junio 2010/TeleSUR http://www.telesurtv.net
La identificación de directrices políticas para consolidar el nuevo modelo de Estado Plurinacional e Intercultural, será uno de los aspectos fundamentales que abordarán los representantes de la Alianza Bolivariana para los pueblos de nuestra América (ALBA) en el contexto de la próxima Cumbre de jefes de Estado y de Gobierno de ese bloque continental.
Así lo anunció la Secretaria de los Pueblos de Ecuador, Alexandra Ocles, quien además agregó que en la región latinoamericana y caribeña se requiere articular las iniciativas y experiencias de gestión pública de autoridades indígenas y afrodescendientes.
Para tal fin, explicó que se estudia la constitución de una comisión de autoridades indígenas y afrodescendientes que "pueda ir marcando una hoja de ruta alrededor de varios temas", los cuales podrán ser tratados también en la cumbre de la ALBA-Tratado de Comercio de los Pueblos (TCP), que tendrá lugar entre estos días jueves y viernes en la ciudad ecuatoriana de Otavalo.
Ocles puntualizó que la consolidación de este Estado Plurinacional e Intercultural "no es sinónimo de cogobierno, es decir que hay un Estado que ha asumido de forma fuerte la garantía de los derechos de los ciudadanos de pueblos y nacionalidades".
"Lo que queremos con la cumbre es poder identificar algunas líneas políticas comunes que nos permitan consolidar estos nuevos modelos de Estado que están posicionando otros actores sociales", agregó la funcionaria ecuatoriana en rueda de prensa.
Sostuvo que es "importante poner sobre la mesa" lo que hacen las naciones para articular las intervenciones de los indígenas y afrodescendientes, para analizar experiencias y avanzar en la consolidación de Estados con más participación de los todos los grupos sociales.
Apuntó que este jueves, en Otavalo, tendrá lugar una reunión de las delegaciones del ALBA que dialogarán en torno al ejercicio de la interculturalidad en la gestión pública, al ejercicio de los derechos económicos, políticos y sociales contra el racismo y la discriminación y sobre las iniciativas públicas frente al cambio climático y los derechos de la naturaleza.
Asimismo, se establecerá una mesa de Comercio Exterior entre Pueblos y objetivos de la ALBA-TCP.
Para la cita se ha confirmado la presencia de los presidentes de Bolivia, Evo Morales, y de Venezuela, Hugo Chávez, además del anfitrión, Rafael Correa, en tanto que se esperan confirmaciones sobre representantes de Cuba.
El presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, no asistirá a la cita debido a una gripe estacional que padece, según han anunciado voceros de su Gobierno.
La identificación de directrices políticas para consolidar el nuevo modelo de Estado Plurinacional e Intercultural, será uno de los aspectos fundamentales que abordarán los representantes de la Alianza Bolivariana para los pueblos de nuestra América (ALBA) en el contexto de la próxima Cumbre de jefes de Estado y de Gobierno de ese bloque continental.
Así lo anunció la Secretaria de los Pueblos de Ecuador, Alexandra Ocles, quien además agregó que en la región latinoamericana y caribeña se requiere articular las iniciativas y experiencias de gestión pública de autoridades indígenas y afrodescendientes.
Para tal fin, explicó que se estudia la constitución de una comisión de autoridades indígenas y afrodescendientes que "pueda ir marcando una hoja de ruta alrededor de varios temas", los cuales podrán ser tratados también en la cumbre de la ALBA-Tratado de Comercio de los Pueblos (TCP), que tendrá lugar entre estos días jueves y viernes en la ciudad ecuatoriana de Otavalo.
Ocles puntualizó que la consolidación de este Estado Plurinacional e Intercultural "no es sinónimo de cogobierno, es decir que hay un Estado que ha asumido de forma fuerte la garantía de los derechos de los ciudadanos de pueblos y nacionalidades".
"Lo que queremos con la cumbre es poder identificar algunas líneas políticas comunes que nos permitan consolidar estos nuevos modelos de Estado que están posicionando otros actores sociales", agregó la funcionaria ecuatoriana en rueda de prensa.
Sostuvo que es "importante poner sobre la mesa" lo que hacen las naciones para articular las intervenciones de los indígenas y afrodescendientes, para analizar experiencias y avanzar en la consolidación de Estados con más participación de los todos los grupos sociales.
Apuntó que este jueves, en Otavalo, tendrá lugar una reunión de las delegaciones del ALBA que dialogarán en torno al ejercicio de la interculturalidad en la gestión pública, al ejercicio de los derechos económicos, políticos y sociales contra el racismo y la discriminación y sobre las iniciativas públicas frente al cambio climático y los derechos de la naturaleza.
Asimismo, se establecerá una mesa de Comercio Exterior entre Pueblos y objetivos de la ALBA-TCP.
Para la cita se ha confirmado la presencia de los presidentes de Bolivia, Evo Morales, y de Venezuela, Hugo Chávez, además del anfitrión, Rafael Correa, en tanto que se esperan confirmaciones sobre representantes de Cuba.
El presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, no asistirá a la cita debido a una gripe estacional que padece, según han anunciado voceros de su Gobierno.
Brasil/Lula: venda de terra a estrangeiro compromete soberania nacional
22 junho 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br
O presidente Lula está preocupado com o volume crescente de compra de terras brasileiras por estrangeiros e promete medidas para coibir a venda. Em sua opinião, respaldada pelos partidos progressistas e os movimentos sociais, a aquisição de propriedades rurais pelas multinacionais compromete a soberania alimentar da nação e não deve ser tolerada.
O governo deve encaminhar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) “para deixar claro aos investidores que podem investir em qualquer campo, mas não em terras”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, em entrevista ao jornal Valor.
Apetite das multinacionais
De acordo com estatísticas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a área total do território brasileiro sob propriedade alienígena chega a 4,037 milhões de hectares e cresce cotidianamente. É relevante notar que o levantamento do instituto não inclui propriedades de empresas supostamente nacionais que na verdade são controladas, direta ou indiretamente, por capitalistas de outros países.
O problema torna-se mais sério na medida em que o tempo passa e as autoridades brasileiras não adotam providências, pois todo santo dia, ainda conforme o Incra, estrangeiros compram cerca de 12 quilômetros de terra brasileira, uma área seis vezes maior que o Principado de Mônaco, um pequeno país europeu.
O apetite das multinacionais tem como pano de fundo o aumento da demanda mundial por recursos naturais, a escassez de água, a crise alimentar e a elevação dos preços da terra, conforme observou o jornalista Mauro Zanatta, no Valor (22-6). Ao lado disto, pesa também o vigoroso desenvolvimento do chamado agronegócio, com destaque para a cultura da cana, no Brasil.
Concentração
Ao todo já são 34.218 propriedades rurais sob controle de capitalistas estrangeiros, sendo que 38% desses imóveis estão no Centro-Oeste, onde a área média é de 473 hectares. Os 100 maiores imóveis somam 763,2 mil hectares, sendo que o maior deles é um latifúndio com 31,3 mil hectares.
Entre 2002 e 2008 o Investimento Externo Direto (IED) em terras brasileiras somou 2,43 bilhões de dólares. Fundos internacionais com carteira superior a 10 bilhões de dólares têm sido cada vez mais agressivos nos investimentos em terra, segundo o Valor.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) critica a liberdade que o capital estrangeiro desfruta para aquisição de imóveis rurais argumentando que isto potencializa a concentração da terra no país, eleva os riscos de controle da agricultura nacional pelas transnacionais e inflaciona os preços da terra.
Herança perversa
A entidade, que defende os interesses do conjunto da classe trabalhadora rural (assalariados e agricultores familiares), entende que é preciso assegurar o controle público sobre o território nacional e uma regulação mais rigorosa do direito ao imóvel rural para garantir a soberania alimentar e a função socioambiental da propriedade, preconizada pela Constituição.
Neste caso, conforme o ministro Guilherme Cassel, ocorre uma unidade de interesses entre pequenos, médios e grandes produtores rurais, “da Kátia Abreu [presidente da CNA] ao João Pedro Stédile [dirigente do MST]”. Afinal, restringir o acesso à propriedade privada nesse terreno “não fere o capitalismo”, observou. O excesso de liberalismo no campo, assim como nas cidades, é outra herança perversa dos governos tucanos presididos por FHC. (Da redação, Umberto Martins, com Valor e Contag)
O presidente Lula está preocupado com o volume crescente de compra de terras brasileiras por estrangeiros e promete medidas para coibir a venda. Em sua opinião, respaldada pelos partidos progressistas e os movimentos sociais, a aquisição de propriedades rurais pelas multinacionais compromete a soberania alimentar da nação e não deve ser tolerada.
O governo deve encaminhar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) “para deixar claro aos investidores que podem investir em qualquer campo, mas não em terras”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, em entrevista ao jornal Valor.
Apetite das multinacionais
De acordo com estatísticas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a área total do território brasileiro sob propriedade alienígena chega a 4,037 milhões de hectares e cresce cotidianamente. É relevante notar que o levantamento do instituto não inclui propriedades de empresas supostamente nacionais que na verdade são controladas, direta ou indiretamente, por capitalistas de outros países.
O problema torna-se mais sério na medida em que o tempo passa e as autoridades brasileiras não adotam providências, pois todo santo dia, ainda conforme o Incra, estrangeiros compram cerca de 12 quilômetros de terra brasileira, uma área seis vezes maior que o Principado de Mônaco, um pequeno país europeu.
O apetite das multinacionais tem como pano de fundo o aumento da demanda mundial por recursos naturais, a escassez de água, a crise alimentar e a elevação dos preços da terra, conforme observou o jornalista Mauro Zanatta, no Valor (22-6). Ao lado disto, pesa também o vigoroso desenvolvimento do chamado agronegócio, com destaque para a cultura da cana, no Brasil.
Concentração
Ao todo já são 34.218 propriedades rurais sob controle de capitalistas estrangeiros, sendo que 38% desses imóveis estão no Centro-Oeste, onde a área média é de 473 hectares. Os 100 maiores imóveis somam 763,2 mil hectares, sendo que o maior deles é um latifúndio com 31,3 mil hectares.
Entre 2002 e 2008 o Investimento Externo Direto (IED) em terras brasileiras somou 2,43 bilhões de dólares. Fundos internacionais com carteira superior a 10 bilhões de dólares têm sido cada vez mais agressivos nos investimentos em terra, segundo o Valor.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) critica a liberdade que o capital estrangeiro desfruta para aquisição de imóveis rurais argumentando que isto potencializa a concentração da terra no país, eleva os riscos de controle da agricultura nacional pelas transnacionais e inflaciona os preços da terra.
Herança perversa
A entidade, que defende os interesses do conjunto da classe trabalhadora rural (assalariados e agricultores familiares), entende que é preciso assegurar o controle público sobre o território nacional e uma regulação mais rigorosa do direito ao imóvel rural para garantir a soberania alimentar e a função socioambiental da propriedade, preconizada pela Constituição.
Neste caso, conforme o ministro Guilherme Cassel, ocorre uma unidade de interesses entre pequenos, médios e grandes produtores rurais, “da Kátia Abreu [presidente da CNA] ao João Pedro Stédile [dirigente do MST]”. Afinal, restringir o acesso à propriedade privada nesse terreno “não fere o capitalismo”, observou. O excesso de liberalismo no campo, assim como nas cidades, é outra herança perversa dos governos tucanos presididos por FHC. (Da redação, Umberto Martins, com Valor e Contag)
Colômbia/ISRAEL E EUA FORNECEM ARMAS DE TREINO MILITAR: AMEAÇA SIONISTA À VENEZUELA
22 Junho 2010/Diário Liberdade http://www.diarioliberdade.org
Carolus Wimmer*
O Diário - Em 2008, o então ministro da Defesa da Colômbia e hoje candidato presidencial do uribismo, Juan Manuel Santos, viajou até Telavive para reforçar os laços de cooperação em matérias militar de segurança entre ambos os governos.
As duas administrações assinaram um contrato para aquisição de 25 caças bombardeiro KFIR israelenses. O convénio foi aprovado pela Secretaria de Defesa dos Estados Unidos.
Nesse mesmo ano, The Jerusalem Post deu a opinião que, graças à gestão de Juan Manuel Santos, as relações entre Israel e a Colômbia tinham importância estratégica, já que Telavive se tinha convertido num dos principais fornecedores de armas e treino militar para combater a insurreição do país neogranadino.
Fontes do Exército israelense confirmaram que alguns do seus ex-oficiais superiores treinavam forças colombianas.
O diário israelense Maariv disse numa reportagem que militares na reserva trabalhavam com as suas empresas como mercenários, e oferecem os seus serviços por salários entre os 5.000 e os 8.000 dólares mensais.
No relato biográfico escrito por Maurício Aranguren, o chefe paramilitar Carlos Castaño afirmou que, em 1983, foi clandestinamente treinado em Israel para organizar a sua própria organização terrorista na Colômbia.
«Sob a cobertura de um estudante de ciências na Universidade Hebreia de Jerusalém, liguei-me a um grupo de outros latino-americanos durante um ano numa "escola privada" onde, ao abrigo de um programa secreto com o número de código 562, alguns veteranos do Exército israelense instruíram o grupo nos detalhes da guerra, da geopolítica, do comércio internacional de armas, como comprar espingardas, operações psicológicas e contra-terrorismo e os fundamentos das armas nucleares», escreve-se no livro.
Procurados pela Interpol
«Por solicitação do governo colombiano, em 2002 a Interpol emitiu três mandatos de captura. Actuei com licença e permissão da Colômbia».
Em 2008, Klein foi capturado em Moscovo. A Colômbia pediu a sua extradição. Em Abril deste ano, o Tribunal Europeu dos Direitos do Humanos recusou a entrega de Klein à justiça colombiana porque «corria o risco de ser torturado».
Na Colômbia actuam mercenários e assessores israelenses contratados directamente pelo Executivo.
Na base de Tolemaida, em Cundinamarca, encontra-se um grupo de elite israelense. Devido às críticas que despertaram estas contratações, o então ministrop Juan Manuel santos reiterou à revista Semana: «Eles não têm nada a ver com operações».
Tudo aponta para a reestruturação da inteligência. Tolemaida é é uma das sete bases militares previstas pelo acordo de segurança com os Estados Unidos.
Organizações dos direitos humanos denunciaram a crueldade das práticas que os comandos israelenses ensinaram às autodefesas colombianas. A activista Gladys Olivero, de Colombianos e Colombianas pela Paz expressou: «O ataque á Flotilha da Liberdade é uma prova mais do apodrecimento do sionismo internacional que estendeu os seus tentáculos a todos os apíses do mundo e, através de organismos como a Mossad, está a actuar na América latina e no Caribe. Na Colômbia minaram a colocação de espias e estão a amparar e treinar o paramilitarismo.
As criminosas práticas dos serviços israelenses na Palestina são as mesmas que fazem na Colômbia.
Juan Manuel Santos, que provavelmente ganhará a segunda volta nas eleições presidenciais da Colômbia no próximo dia 20 de Junho, afirma sentir-se por dizerem que «a Colômbia é o Israel da América Latina».
* Membro da Comissão Política do Partido Comunista da Venezuela
Este texto foi publicado em:
www.correodelorinoco.gob.ve/wp-content/uploads/2010/06/WEB-CO-275.pdf
Tradução de José Paulo Gascão
-------------------------------------- LER TAMBEM
CONTINUIDADE DA DIREITA NA COLÔMBIA, SEM LEGITIMIDADE
21 junho 2010/Vermelho EDITORIAL http://www.vermelho.org.br
Que legitimidade o novo presidente colombiano poderá ter? O candidato oficial, Juan Manuel Santos, apoiado pelo presidente Álvaro Uribe, um direitista que se transformou no principal apoio do imperialismo norte-americano na América do Sul, foi eleito ontem (dia 20). A marca do pleito, que não empolgou os colombianos, foi a enorme abstenção: 50,7% dos eleitores deixaram de comparecer, diluindo severamente a representatividade e levando à presidência da República um mandatário que teve o voto de menos de 1/3 dos colombianos.
O país tem 29.983.279 eleitores; destes, 14.781.020 (apenas 49,3% do total) foram às urnas, dando 9 milhões de votos (69% do total) para Santos e 3,5 milhões (27,5% do total) para seu adversário Antanas Mockus, do Partido Verde. Resultado que pode ser visto como uma clara mensagem ao novo presidente, a de que não conta com a maioria do povo de seu país.
Outra marca da eleição colombiana foram as denúncias de irregularidades – compra de votos, extorsões praticadas por grupos paramilitares de direita, etc. O grupo de observadores eleitorais da OEA recebeu mais de 15 mil denúncias de irregularidades.
Como Uribe, Santos faz parte da velha e anacrônica oligarquia colombiana (um tio dele foi presidente do país na década de 1930). Como ministro da Defesa do governo Uribe, foi o operador da repressão contra as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), com apoio, financiamento e orientação norte-americana. Como ministro da Defesa, esteve também diretamente envolvido no tratado que cedeu aos EUA sete bases militares na Colômbia, acentuando sua presença ofensiva em território sul-americano.
Com Uribe na Presidência e Santos à frente da repressão, a Colômbia fechou o caminho à negociação com as FARC, acentuando a opção militarista. O alinhamento automático e subalterno com os EUA deixou a Colômbia praticamente isolada no continente, acumulando problemas com vizinhos importantes como a Venezuela e o Equador. O resultado foi o aprofundamento da conflagração no país, o crescimento no número de mortos, o reforço da presença militar dos EUA, o agravamento da crise econômica e do empobrecimento da população. A partir de agosto, ele vai governar um país onde o desemprego supera os 12% e tem quase metade (44%) da população está abaixo da linha da pobreza.
As primeiras declarações de Santos, após a confirmação de sua vitória eleitoral, indicam que o novo presidente percebe as dificuldades que terá pela frente. Ele emitiu sinais apaziguadores à Venezuela e ao Equador, acenou aos partidos Conservador e Cambio Radical, e mesmo ao Partido Liberal, declarando a intenção de tê-los em seu governo. Prometeu combater o desemprego e tirar sete milhões da pobreza e quatro milhões da indigência. São promessas tênues e incertas; mais previsível é a manutenção do combate às FARC, que ele já disse que não vai mudar, o aprofundamento da subserviência aos EUA e do papel de porta-voz de Washington nas reuniões da Unidade Sul Americana de Nações (Unasul).
A continuidade venceu na Colômbia – continuidade do atraso, do domínio oligárquico, da submissão ao imperialismo. Resta ver que fôlego terá, com a legitimidade comprometida pela escassez dos votos alcançados nas urnas
Carolus Wimmer*
O Diário - Em 2008, o então ministro da Defesa da Colômbia e hoje candidato presidencial do uribismo, Juan Manuel Santos, viajou até Telavive para reforçar os laços de cooperação em matérias militar de segurança entre ambos os governos.
As duas administrações assinaram um contrato para aquisição de 25 caças bombardeiro KFIR israelenses. O convénio foi aprovado pela Secretaria de Defesa dos Estados Unidos.
Nesse mesmo ano, The Jerusalem Post deu a opinião que, graças à gestão de Juan Manuel Santos, as relações entre Israel e a Colômbia tinham importância estratégica, já que Telavive se tinha convertido num dos principais fornecedores de armas e treino militar para combater a insurreição do país neogranadino.
Fontes do Exército israelense confirmaram que alguns do seus ex-oficiais superiores treinavam forças colombianas.
O diário israelense Maariv disse numa reportagem que militares na reserva trabalhavam com as suas empresas como mercenários, e oferecem os seus serviços por salários entre os 5.000 e os 8.000 dólares mensais.
No relato biográfico escrito por Maurício Aranguren, o chefe paramilitar Carlos Castaño afirmou que, em 1983, foi clandestinamente treinado em Israel para organizar a sua própria organização terrorista na Colômbia.
«Sob a cobertura de um estudante de ciências na Universidade Hebreia de Jerusalém, liguei-me a um grupo de outros latino-americanos durante um ano numa "escola privada" onde, ao abrigo de um programa secreto com o número de código 562, alguns veteranos do Exército israelense instruíram o grupo nos detalhes da guerra, da geopolítica, do comércio internacional de armas, como comprar espingardas, operações psicológicas e contra-terrorismo e os fundamentos das armas nucleares», escreve-se no livro.
Procurados pela Interpol
«Por solicitação do governo colombiano, em 2002 a Interpol emitiu três mandatos de captura. Actuei com licença e permissão da Colômbia».
Em 2008, Klein foi capturado em Moscovo. A Colômbia pediu a sua extradição. Em Abril deste ano, o Tribunal Europeu dos Direitos do Humanos recusou a entrega de Klein à justiça colombiana porque «corria o risco de ser torturado».
Na Colômbia actuam mercenários e assessores israelenses contratados directamente pelo Executivo.
Na base de Tolemaida, em Cundinamarca, encontra-se um grupo de elite israelense. Devido às críticas que despertaram estas contratações, o então ministrop Juan Manuel santos reiterou à revista Semana: «Eles não têm nada a ver com operações».
Tudo aponta para a reestruturação da inteligência. Tolemaida é é uma das sete bases militares previstas pelo acordo de segurança com os Estados Unidos.
Organizações dos direitos humanos denunciaram a crueldade das práticas que os comandos israelenses ensinaram às autodefesas colombianas. A activista Gladys Olivero, de Colombianos e Colombianas pela Paz expressou: «O ataque á Flotilha da Liberdade é uma prova mais do apodrecimento do sionismo internacional que estendeu os seus tentáculos a todos os apíses do mundo e, através de organismos como a Mossad, está a actuar na América latina e no Caribe. Na Colômbia minaram a colocação de espias e estão a amparar e treinar o paramilitarismo.
As criminosas práticas dos serviços israelenses na Palestina são as mesmas que fazem na Colômbia.
Juan Manuel Santos, que provavelmente ganhará a segunda volta nas eleições presidenciais da Colômbia no próximo dia 20 de Junho, afirma sentir-se por dizerem que «a Colômbia é o Israel da América Latina».
* Membro da Comissão Política do Partido Comunista da Venezuela
Este texto foi publicado em:
www.correodelorinoco.gob.ve/wp-content/uploads/2010/06/WEB-CO-275.pdf
Tradução de José Paulo Gascão
-------------------------------------- LER TAMBEM
CONTINUIDADE DA DIREITA NA COLÔMBIA, SEM LEGITIMIDADE
21 junho 2010/Vermelho EDITORIAL http://www.vermelho.org.br
Que legitimidade o novo presidente colombiano poderá ter? O candidato oficial, Juan Manuel Santos, apoiado pelo presidente Álvaro Uribe, um direitista que se transformou no principal apoio do imperialismo norte-americano na América do Sul, foi eleito ontem (dia 20). A marca do pleito, que não empolgou os colombianos, foi a enorme abstenção: 50,7% dos eleitores deixaram de comparecer, diluindo severamente a representatividade e levando à presidência da República um mandatário que teve o voto de menos de 1/3 dos colombianos.
O país tem 29.983.279 eleitores; destes, 14.781.020 (apenas 49,3% do total) foram às urnas, dando 9 milhões de votos (69% do total) para Santos e 3,5 milhões (27,5% do total) para seu adversário Antanas Mockus, do Partido Verde. Resultado que pode ser visto como uma clara mensagem ao novo presidente, a de que não conta com a maioria do povo de seu país.
Outra marca da eleição colombiana foram as denúncias de irregularidades – compra de votos, extorsões praticadas por grupos paramilitares de direita, etc. O grupo de observadores eleitorais da OEA recebeu mais de 15 mil denúncias de irregularidades.
Como Uribe, Santos faz parte da velha e anacrônica oligarquia colombiana (um tio dele foi presidente do país na década de 1930). Como ministro da Defesa do governo Uribe, foi o operador da repressão contra as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), com apoio, financiamento e orientação norte-americana. Como ministro da Defesa, esteve também diretamente envolvido no tratado que cedeu aos EUA sete bases militares na Colômbia, acentuando sua presença ofensiva em território sul-americano.
Com Uribe na Presidência e Santos à frente da repressão, a Colômbia fechou o caminho à negociação com as FARC, acentuando a opção militarista. O alinhamento automático e subalterno com os EUA deixou a Colômbia praticamente isolada no continente, acumulando problemas com vizinhos importantes como a Venezuela e o Equador. O resultado foi o aprofundamento da conflagração no país, o crescimento no número de mortos, o reforço da presença militar dos EUA, o agravamento da crise econômica e do empobrecimento da população. A partir de agosto, ele vai governar um país onde o desemprego supera os 12% e tem quase metade (44%) da população está abaixo da linha da pobreza.
As primeiras declarações de Santos, após a confirmação de sua vitória eleitoral, indicam que o novo presidente percebe as dificuldades que terá pela frente. Ele emitiu sinais apaziguadores à Venezuela e ao Equador, acenou aos partidos Conservador e Cambio Radical, e mesmo ao Partido Liberal, declarando a intenção de tê-los em seu governo. Prometeu combater o desemprego e tirar sete milhões da pobreza e quatro milhões da indigência. São promessas tênues e incertas; mais previsível é a manutenção do combate às FARC, que ele já disse que não vai mudar, o aprofundamento da subserviência aos EUA e do papel de porta-voz de Washington nas reuniões da Unidade Sul Americana de Nações (Unasul).
A continuidade venceu na Colômbia – continuidade do atraso, do domínio oligárquico, da submissão ao imperialismo. Resta ver que fôlego terá, com a legitimidade comprometida pela escassez dos votos alcançados nas urnas
Portugal/UMA LOUCA CORRIDA PARA O ABISMO
23 junho 2010/Odiário.info http://www.odiario.info
Jorge Messias *
“Ainda a «procissão vai no adro» e já para os capitalistas os sinos tocam a rebate. Em Portugal, confrontado com uma situação económica e financeira catastrófica, o governo – os «elefantes brancos» do Poder – prefere refugiar-se no puro suicídio. Vende ao desbarato o património do Estado, contrai novos empréstimos no estrangeiro para pagar os juros da dívida pública, oculta o constante aumento das contribuições, nada faz (bem pelo contrário!..) para garantir novos empregos, diminui o valor real das pensões de reforma, transfere para o privado e a preços de saldo as escolas, as creches e os hospitais dos sectores nacionais que a Constituição consagra, nacionaliza e desnacionaliza ao sabor de quem dá mais e investe tudo quanto o país tem e não tem para pagar aos ricos os prejuízos causados na banca pelo saque do dinheiro que é dos outros e pelos actos de ladroagem que continuam a ser cometidos”.
Em tempos antigos, dizia-se que em certos momentos misteriosos se reuniam em manada centenas de elefantes os quais, quando o seu número era já grande, encetavam uma inexplicável e furiosa cavalgada por caminhos que findavam num despenhadeiro. Quando lá chegavam não se detinham e precipitavam-se das alturas. Talvez que esta história de suicídio colectivo dos paquidermes tenha sido fruto de uma imaginação fértil que, depois, os factos não tenham confirmado. De qualquer modo, pode servir para ilustrar o que em seguida tentaremos descrever.
Uma outra corrida para o abismo
Estamos a entrar na recta final de um curto e tresloucado período de aceleração contraditória do processo histórico. Nos últimos vinte anos, sucessivamente e em curtos períodos do tempo, o capitalismo mundial afirmou-se vitorioso, abrandou a sua marcha triunfal, aceitou que entrara em crise letárgica, declarou oficialmente aberta a crise, e deixou de entoar cânticos de louvor gratuitos que substituiu por uma cortina de falsidades e invenções. Tenta agora, simplesmente, disfarçar e adiar uma bancarrota que cada vez mais claramente se anuncia. A culpa é da crise e dos que não querem trabalhar. Não há alternativas. É preciso avançar. Cortar a direito e destruir o inimigo.
No passado recente, politicamente o neoliberalismo conseguiu desmontar alguns aparelhos vitais da economia estatal e apoderar-se da direcção política de Estados socialistas. Conquistou, financeira e comercialmente, enormes mercados, instalou como tipo de vida o consumismo e banalizou o crédito bancário. Em todas essas mutações subordinou o produto ao dinheiro e santificou o lucro como valor-padrão. Criou, desta forma, uma «sociedade global» conscientemente desequilibrada, protectora da riqueza, da tirania dos mais fortes e do império de forças subversivas lançadas contra todas as formas de democracia e desprovidas de quaisquer limites éticos com sentido colectivo do «bem comum».
Isto exigiu uma gigantesca acumulação de dinheiro vivo, com fluxos monetários abundantes e constantemente renovados. Nesse sentido, os governos neoliberais destruíram a pequena e a média indústria, o pequeno comércio, a agricultura e as pescas, anexando assim às multinacionais novos mercados e lucros e reduzindo a nada as poupanças das famílias, tornadas inúteis pelo crédito fácil, embora com elevadas taxas de juros. O Estado capitalista apoiou a concentração dos capitais financeiros em gigantescos grupos bancários, privados e multinacionais, aos quais garantiu avales de riscos, para o caso (improvável, diziam os banqueiros …) de se declarar uma crise no sector. Por outro lado, facilitou ao extremo a vida dos mecanismos financeiros de branqueamento de capitais.
Tudo o restante (emprego, economia produtiva, défice público, dívida pública, desenvolvimento, fiscalidade, etc.) ficava cativo destas políticas e teria tratamentos muito diferenciados. O grande valor a salvaguardar seria sempre o dinheiro, fonte do poder, e do «status» das grandes fortunas. Só por esta via o capitalismo conseguiu, em curto e por breve espaço, criar entre as massas populares a miragem do sucesso e da existência ilusória de um novo mundo real organizado em torno de uma nova ordem global que abriria enfim as portas ao acesso ao fácil ao dinheiro, ao êxito pessoal, à segurança e ao bem-estar. A humanidade - garantiam os capitalistas - entrara numa era irreversível de prosperidade para os mais aptos e os mais dotados e de conforto social garantido aos outros sectores da sociedade. Terminava aqui a luta de classes. Extinguia-se o fosso entre ricos e pobres. Proclamava-se inaugurada a «Era da Globalização».
O “admirável mundo novo”
Bem depressa toda esta ficção começou a ruir, aceleradamente e a partir da sua contradição central: o dinheiro não representa em si mesmo uma força produtiva, é um simples factor componente do capital. Tal como escreveu Lenine - «A primeira força produtiva de toda a humanidade é o trabalhador, o operário». É o povo que planeia e constrói tudo quanto existe. É o homem que, transformando a Natureza se transforma a si próprio. Todo o poder político e económico, para sobreviver no tempo, terá de ser erguido pelos povos e pelos trabalhadores libertos de jugos, traduzindo nas suas leis, propostas e práticas de solução para os problemas colectivos, - nas decisões do Poder – a expressão da vontade popular. Não pode haver contradição insanável entre o Povo e os que o governam.
O neoliberalismo «globalizante» – sobretudo a nível das suas formações superiores – nega e amesquinha todos estes princípios que na teoria e na prática representam as regras básicas de qualquer desenvolvimento democrático e científico da história das sociedades humanas. O neoliberalismo impõe às massas os interesses da classe dominante. E, como nesta fase, o essencial para o capitalismo é acumular dinheiro, a sua intervenção política preocupa-se exclusivamente em criar um mundo que objective a imagem das suas ambições. Dinheiro produz dinheiro. Dinheiro acumulado produz Poder.
No papel, tudo parece correcto. Mas, não! Os capitalistas enganaram-se, uma vez mais, quando deram por encerrados os ciclos da história. Tomaram a nuvem por Juno. Os povos, longe de estarem definitivamente iludidos, alheados de tudo, conformados com a exploração, vêem o que se passa, vão erguer-se, unir-se e lutar. Ao ciclo do capitalismo triunfante, sucederá o da sua total negação. Por muita força repressiva de que um sistema disponha, jamais conseguirá subsistir se não tiver uma economia forte e se o dinheiro assim produzido não for investido no desenvolvimento público, segundo o justo critério «a cada um segundo as suas necessidades; de cada um de acordo com as suas capacidades». Tudo terá de ser explicado ao povo. Quer queiram, quer não, vai chegar a hora da prestação de contas.
Ainda a «procissão vai no adro» e já para os capitalistas os sinos tocam a rebate. Em Portugal, confrontado com uma situação económica e financeira catastrófica, o governo – os «elefantes brancos» do Poder – prefere refugiar-se no puro suicídio. Vende ao desbarato o património do Estado, contrai novos empréstimos no estrangeiro para pagar os juros da dívida pública, oculta o constante aumento das contribuições, nada faz (bem pelo contrário!..) para garantir novos empregos, diminui o valor real das pensões de reforma, transfere para o privado e a preços de saldo as escolas, as creches e os hospitais dos sectores nacionais que a Constituição consagra, nacionaliza e desnacionaliza ao sabor de quem dá mais e investe tudo quanto o país tem e não tem para pagar aos ricos os prejuízos causados na banca pelo saque do dinheiro que é dos outros e pelos actos de ladroagem que continuam a ser cometidos.
Os altos cérebros do capitalismo mundial já perceberam que estão em presença de um Estado-anedota e de um poder fantoche. Dão uma palmadinha nas costas dos políticos portugueses, dizem que eles são «bons alunos» mas … querem sempre mais.
Tanto o FMI como a União Europeia começaram nas «pontas dos pés», sugerindo a correcção dos défices públicos. Rapidamente subiram de tom as suas imposições. Agora, exigem que o Estado português sobreponha à Constituição da República o estatuto europeu; que ampute e altere as normas que regem o Código Laboral; e que cada cedência das instituições nacionais seja seguida do sério aviso de que os agravamentos serão para continuar. A uma simples ordem vinda de Washington ou de Estrasburgo, o governo de Sócrates acocora-se, acelera despedimentos e privatizações, entrega escolas, hospitais, creches e lares aos interesses privados e revela publicamente o seu imenso desprezo pelos princípios constitucionais que deveriam reger a sua política.
É mais que tempo de cerrarmos fileiras. A «crise» de que nos falam como se fosse uma banalidade, atinge profundamente todo o mundo capitalista, desde os países «pobres» como a Grécia, a Hungria ou Portugal, aos mais «ricos», à Alemanha, à Inglaterra ou mesmo aos Estados Unidos. Por toda a parte, os capitalistas «mostram os dentes» e revelam como é dramática a sua fuga em frente para o despenhadeiro terminal. É certo que os seus recursos ainda são enormes. Mas estão em franca fase de esgotamento e nos píncaros da contradição política e social. E os tempos que correm favorecem a unidade dos povos na luta comum por um verdadeiro Socialismo.
«Cruzar os braços» não vai salvar ninguém. É preciso lutar-se por um mundo mais justo.
É uma luta para a qual nenhuma alternativa existe!…
* Jorge Messias é amigo e colaborador de odiario.info
Jorge Messias *
“Ainda a «procissão vai no adro» e já para os capitalistas os sinos tocam a rebate. Em Portugal, confrontado com uma situação económica e financeira catastrófica, o governo – os «elefantes brancos» do Poder – prefere refugiar-se no puro suicídio. Vende ao desbarato o património do Estado, contrai novos empréstimos no estrangeiro para pagar os juros da dívida pública, oculta o constante aumento das contribuições, nada faz (bem pelo contrário!..) para garantir novos empregos, diminui o valor real das pensões de reforma, transfere para o privado e a preços de saldo as escolas, as creches e os hospitais dos sectores nacionais que a Constituição consagra, nacionaliza e desnacionaliza ao sabor de quem dá mais e investe tudo quanto o país tem e não tem para pagar aos ricos os prejuízos causados na banca pelo saque do dinheiro que é dos outros e pelos actos de ladroagem que continuam a ser cometidos”.
Em tempos antigos, dizia-se que em certos momentos misteriosos se reuniam em manada centenas de elefantes os quais, quando o seu número era já grande, encetavam uma inexplicável e furiosa cavalgada por caminhos que findavam num despenhadeiro. Quando lá chegavam não se detinham e precipitavam-se das alturas. Talvez que esta história de suicídio colectivo dos paquidermes tenha sido fruto de uma imaginação fértil que, depois, os factos não tenham confirmado. De qualquer modo, pode servir para ilustrar o que em seguida tentaremos descrever.
Uma outra corrida para o abismo
Estamos a entrar na recta final de um curto e tresloucado período de aceleração contraditória do processo histórico. Nos últimos vinte anos, sucessivamente e em curtos períodos do tempo, o capitalismo mundial afirmou-se vitorioso, abrandou a sua marcha triunfal, aceitou que entrara em crise letárgica, declarou oficialmente aberta a crise, e deixou de entoar cânticos de louvor gratuitos que substituiu por uma cortina de falsidades e invenções. Tenta agora, simplesmente, disfarçar e adiar uma bancarrota que cada vez mais claramente se anuncia. A culpa é da crise e dos que não querem trabalhar. Não há alternativas. É preciso avançar. Cortar a direito e destruir o inimigo.
No passado recente, politicamente o neoliberalismo conseguiu desmontar alguns aparelhos vitais da economia estatal e apoderar-se da direcção política de Estados socialistas. Conquistou, financeira e comercialmente, enormes mercados, instalou como tipo de vida o consumismo e banalizou o crédito bancário. Em todas essas mutações subordinou o produto ao dinheiro e santificou o lucro como valor-padrão. Criou, desta forma, uma «sociedade global» conscientemente desequilibrada, protectora da riqueza, da tirania dos mais fortes e do império de forças subversivas lançadas contra todas as formas de democracia e desprovidas de quaisquer limites éticos com sentido colectivo do «bem comum».
Isto exigiu uma gigantesca acumulação de dinheiro vivo, com fluxos monetários abundantes e constantemente renovados. Nesse sentido, os governos neoliberais destruíram a pequena e a média indústria, o pequeno comércio, a agricultura e as pescas, anexando assim às multinacionais novos mercados e lucros e reduzindo a nada as poupanças das famílias, tornadas inúteis pelo crédito fácil, embora com elevadas taxas de juros. O Estado capitalista apoiou a concentração dos capitais financeiros em gigantescos grupos bancários, privados e multinacionais, aos quais garantiu avales de riscos, para o caso (improvável, diziam os banqueiros …) de se declarar uma crise no sector. Por outro lado, facilitou ao extremo a vida dos mecanismos financeiros de branqueamento de capitais.
Tudo o restante (emprego, economia produtiva, défice público, dívida pública, desenvolvimento, fiscalidade, etc.) ficava cativo destas políticas e teria tratamentos muito diferenciados. O grande valor a salvaguardar seria sempre o dinheiro, fonte do poder, e do «status» das grandes fortunas. Só por esta via o capitalismo conseguiu, em curto e por breve espaço, criar entre as massas populares a miragem do sucesso e da existência ilusória de um novo mundo real organizado em torno de uma nova ordem global que abriria enfim as portas ao acesso ao fácil ao dinheiro, ao êxito pessoal, à segurança e ao bem-estar. A humanidade - garantiam os capitalistas - entrara numa era irreversível de prosperidade para os mais aptos e os mais dotados e de conforto social garantido aos outros sectores da sociedade. Terminava aqui a luta de classes. Extinguia-se o fosso entre ricos e pobres. Proclamava-se inaugurada a «Era da Globalização».
O “admirável mundo novo”
Bem depressa toda esta ficção começou a ruir, aceleradamente e a partir da sua contradição central: o dinheiro não representa em si mesmo uma força produtiva, é um simples factor componente do capital. Tal como escreveu Lenine - «A primeira força produtiva de toda a humanidade é o trabalhador, o operário». É o povo que planeia e constrói tudo quanto existe. É o homem que, transformando a Natureza se transforma a si próprio. Todo o poder político e económico, para sobreviver no tempo, terá de ser erguido pelos povos e pelos trabalhadores libertos de jugos, traduzindo nas suas leis, propostas e práticas de solução para os problemas colectivos, - nas decisões do Poder – a expressão da vontade popular. Não pode haver contradição insanável entre o Povo e os que o governam.
O neoliberalismo «globalizante» – sobretudo a nível das suas formações superiores – nega e amesquinha todos estes princípios que na teoria e na prática representam as regras básicas de qualquer desenvolvimento democrático e científico da história das sociedades humanas. O neoliberalismo impõe às massas os interesses da classe dominante. E, como nesta fase, o essencial para o capitalismo é acumular dinheiro, a sua intervenção política preocupa-se exclusivamente em criar um mundo que objective a imagem das suas ambições. Dinheiro produz dinheiro. Dinheiro acumulado produz Poder.
No papel, tudo parece correcto. Mas, não! Os capitalistas enganaram-se, uma vez mais, quando deram por encerrados os ciclos da história. Tomaram a nuvem por Juno. Os povos, longe de estarem definitivamente iludidos, alheados de tudo, conformados com a exploração, vêem o que se passa, vão erguer-se, unir-se e lutar. Ao ciclo do capitalismo triunfante, sucederá o da sua total negação. Por muita força repressiva de que um sistema disponha, jamais conseguirá subsistir se não tiver uma economia forte e se o dinheiro assim produzido não for investido no desenvolvimento público, segundo o justo critério «a cada um segundo as suas necessidades; de cada um de acordo com as suas capacidades». Tudo terá de ser explicado ao povo. Quer queiram, quer não, vai chegar a hora da prestação de contas.
Ainda a «procissão vai no adro» e já para os capitalistas os sinos tocam a rebate. Em Portugal, confrontado com uma situação económica e financeira catastrófica, o governo – os «elefantes brancos» do Poder – prefere refugiar-se no puro suicídio. Vende ao desbarato o património do Estado, contrai novos empréstimos no estrangeiro para pagar os juros da dívida pública, oculta o constante aumento das contribuições, nada faz (bem pelo contrário!..) para garantir novos empregos, diminui o valor real das pensões de reforma, transfere para o privado e a preços de saldo as escolas, as creches e os hospitais dos sectores nacionais que a Constituição consagra, nacionaliza e desnacionaliza ao sabor de quem dá mais e investe tudo quanto o país tem e não tem para pagar aos ricos os prejuízos causados na banca pelo saque do dinheiro que é dos outros e pelos actos de ladroagem que continuam a ser cometidos.
Os altos cérebros do capitalismo mundial já perceberam que estão em presença de um Estado-anedota e de um poder fantoche. Dão uma palmadinha nas costas dos políticos portugueses, dizem que eles são «bons alunos» mas … querem sempre mais.
Tanto o FMI como a União Europeia começaram nas «pontas dos pés», sugerindo a correcção dos défices públicos. Rapidamente subiram de tom as suas imposições. Agora, exigem que o Estado português sobreponha à Constituição da República o estatuto europeu; que ampute e altere as normas que regem o Código Laboral; e que cada cedência das instituições nacionais seja seguida do sério aviso de que os agravamentos serão para continuar. A uma simples ordem vinda de Washington ou de Estrasburgo, o governo de Sócrates acocora-se, acelera despedimentos e privatizações, entrega escolas, hospitais, creches e lares aos interesses privados e revela publicamente o seu imenso desprezo pelos princípios constitucionais que deveriam reger a sua política.
É mais que tempo de cerrarmos fileiras. A «crise» de que nos falam como se fosse uma banalidade, atinge profundamente todo o mundo capitalista, desde os países «pobres» como a Grécia, a Hungria ou Portugal, aos mais «ricos», à Alemanha, à Inglaterra ou mesmo aos Estados Unidos. Por toda a parte, os capitalistas «mostram os dentes» e revelam como é dramática a sua fuga em frente para o despenhadeiro terminal. É certo que os seus recursos ainda são enormes. Mas estão em franca fase de esgotamento e nos píncaros da contradição política e social. E os tempos que correm favorecem a unidade dos povos na luta comum por um verdadeiro Socialismo.
«Cruzar os braços» não vai salvar ninguém. É preciso lutar-se por um mundo mais justo.
É uma luta para a qual nenhuma alternativa existe!…
* Jorge Messias é amigo e colaborador de odiario.info
Moçambique/ONU debate armas na SADC
O controle de armas ligeiras e de pequeno porte nos países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) exige o reforço das estruturas internas dos estados por forma a melhorar a fiscalização do seu uso por parte dos portadores por si licenciados, reduzindo a probabilidade de as mesmas entrarem nos circuitos de venda e utilização criminosa.
23 junho 2010/Notícias
Esta posição foi defendida há dias por Joaquim Bule, que representou Moçambique num encontro internacional convocado pelas Nações Unidas com o objectivo de avaliar os progressos alcançados pelos estados membros na implementação do programa de controlo do comércio ilícito de armas ligeiras e de pequeno porte.
No encontro, que juntou representantes de 124 estados membros das Nações Unidas e de várias organizações regionais daquele organismo, bem como de 260 organizações da sociedade civil, Bule explicou que o decorrente programa de controlo realizado no país com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), tem estado a ser realizado tendo em atenção os tratados e convenções internacionais sobre a matéria, assegurando que a sua implementação inclui a gestão das armas em poder tanto de civis, como dos agentes do Estado e de paióis, bem como a marcação e o rastreio das armas que circulam no país.
Joaquim Bule interveio na sessão reservada ao debate do envolvimento das organizações regionais nos processos, com uma dissertação feita em nome dos países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral. Recorde-se que Moçambique preside ao órgão da SADC responsável por questões de Política, Defesa e Segurança.
As Nações Unidas entendem que as armas ligeiras e de pequeno porte têm sido usadas para alimentar a guerra civil e outros conflitos pelo mundo fora, particularmente em países africanos. Estes instrumentos, segundo aquele organismo supranacional, são apenas uma parte de um grande negócio que inclui armas pesadas e outros instrumentos letais, mas as armas de pequeno porte não preocupam por serem relativamente mais baratas, fáceis de transportar e capazes de ser portadas até por crianças.
Estudos recentes das Nações Unidas revelam que estas armas são ilícitamente exportadas, transportadas por vezes com a conivência de oficiais de governos em muitos países do mundo, para serem introduzidas em zonas de conflitos, nalgumas das quais, segundo as Nações Unidas, podem ser adquiridas em operações simples de troca por uma galinha ou alguns quilogramas de arroz.
Em 2008 o Governo moçambicano e o PNUD firmaram uma parceria para cooperar em projectos de apoio à capacitação institucional para dar resposta aos desafios colocados à segurança e desenvolvimento humanos pelas armas de fogo, munições armazenadas, a violência armada, minas terrestres e explosivos remanescentes da guerra.
23 junho 2010/Notícias
Esta posição foi defendida há dias por Joaquim Bule, que representou Moçambique num encontro internacional convocado pelas Nações Unidas com o objectivo de avaliar os progressos alcançados pelos estados membros na implementação do programa de controlo do comércio ilícito de armas ligeiras e de pequeno porte.
No encontro, que juntou representantes de 124 estados membros das Nações Unidas e de várias organizações regionais daquele organismo, bem como de 260 organizações da sociedade civil, Bule explicou que o decorrente programa de controlo realizado no país com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), tem estado a ser realizado tendo em atenção os tratados e convenções internacionais sobre a matéria, assegurando que a sua implementação inclui a gestão das armas em poder tanto de civis, como dos agentes do Estado e de paióis, bem como a marcação e o rastreio das armas que circulam no país.
Joaquim Bule interveio na sessão reservada ao debate do envolvimento das organizações regionais nos processos, com uma dissertação feita em nome dos países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral. Recorde-se que Moçambique preside ao órgão da SADC responsável por questões de Política, Defesa e Segurança.
As Nações Unidas entendem que as armas ligeiras e de pequeno porte têm sido usadas para alimentar a guerra civil e outros conflitos pelo mundo fora, particularmente em países africanos. Estes instrumentos, segundo aquele organismo supranacional, são apenas uma parte de um grande negócio que inclui armas pesadas e outros instrumentos letais, mas as armas de pequeno porte não preocupam por serem relativamente mais baratas, fáceis de transportar e capazes de ser portadas até por crianças.
Estudos recentes das Nações Unidas revelam que estas armas são ilícitamente exportadas, transportadas por vezes com a conivência de oficiais de governos em muitos países do mundo, para serem introduzidas em zonas de conflitos, nalgumas das quais, segundo as Nações Unidas, podem ser adquiridas em operações simples de troca por uma galinha ou alguns quilogramas de arroz.
Em 2008 o Governo moçambicano e o PNUD firmaram uma parceria para cooperar em projectos de apoio à capacitação institucional para dar resposta aos desafios colocados à segurança e desenvolvimento humanos pelas armas de fogo, munições armazenadas, a violência armada, minas terrestres e explosivos remanescentes da guerra.
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