Amanhã Moçambique e o seu povo celebram mais um aniversário da Independência Nacional. Não é uma celebração comum. Passam 35 anos desde que o país foi declarado livre e independente do colonialismo, mudando a partir daí, a 25 de Junho de 1975, o rumo da sua história. Será uma oportunidade para os moçambicanos fazerem a retrospectiva do tempo percorrido, recordando o passado da epopeia libertadora e, ao mesmo tempo, repensar o futuro.
24 junho 2010/Notícias
Porque a dimensão político_histórica do acontecimento há muito ultrapassou as fronteiras nacionais, são esperados na capital do país alguns Chefes de Estado da região, com destaque para Robert Mugabe, do Zimbabwe, e do Botswana, Ian Khama; os monarcas da Swazilândia, Mswati-III, e do Lesotho, Letsie-III.
Também são aguardados na capital os antigos presidentes da África do Sul Thabo Mbeki; do Botswana, Quett Masire; da Tanzania, Benjamim Mkapa; da Namíbia, Sam Nujoma, e das Maurícias, bem como o Primeiro-Ministro da Namíbia; Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal; Presidente da Assembleia Nacional de Angola entre outras individualidades.
Teresa Monteiro, coordenadora do secretariado da Comissão Interministerial para Grandes Eventos Nacionais e Internacionais (CIGENI), garantiu ontem a jornalistas em Maputo que, em termos organizativos, tudo está a postos para que as celebrações dos 35 anos da independência nacional decorram num ambiente festivo, tranquilo e harmonioso.
Estão previstas réplicas dos festejos da efeméride em todas as províncias do país. Segundo o programa, após a deposição de uma coroa de flores no monumento erguido em homenagem aos heróis moçambicanos, o Chefe do Estado, altos dignitários do Estado, convidados estrangeiros, dirigentes governamentais, deputados da Assembleia da República, representantes de partidos políticos, da sociedade civil, autoridades religiosas e comunitárias e populares dirigir-se-ão à Praça da Independência, onde será cantado o Hino Nacional e disparadas 21 salvas de canhão.
Depois deste acto, o Presidente da República passará revista à guarda de honra, após o que receberá a tocha da Chama da Unidade para de seguida acender a pira colocada no local. Estão programados também um desfile civil-militar e orações religiosas.
O momento sublime das celebrações será marcado pelo discurso do Chefe do Estado à Nação. Todos os actos previstos serão antecedidos por momentos culturais, com destaque para a actuação de grupos provenientes de algumas províncias que, entretanto, já se encontram na capital do país.
Após o comício, o Presidente da República vai oferecer, na Ponta Vermelha, uma recepção aos convidados nacionais e estrangeiros. Para colorir a festa, está prevista a realização dum mega-espectáculo na Praça da Independência, no qual perfilarão grupos e nomes sonantes da música moçambicana.
Refira-se que a independência nacional foi proclamada, no Estádio da Machava, em Maputo, a 25 de Junho de 1975 pelo falecido Presidente Samora Machel, em nome de todos os moçambicanos.
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