Luanda, 18 fevereiro 2008 - A informação segundo a qual Angola poderá liderar a produção de petróleo na África Ocidental foi o destaque da semana finda do noticiário económico da Angop. De acordo com a KPMG Auditores e Consultores Angola, empresa de consultoria internacional, a produção petrolífera angolana "pode superar a da Nigéria , país que lidera, há 50 anos, a lista dos estados africanos produtores de petróleo".
Num comunicado de imprensa, a KPMG precisa que "Angola poderá substituir a Nigéria na liderança da produção de petróleo, na África Ocidental, caso transponha a cifra de dois milhões de barris/dia no segundo semestre deste ano (2008).
O presidente da KPMG Auditores e Consultores Angola, Paul de Sousa, citado no comunicado de imprensa, explicou que a situação decorre do facto de a Nigéria ter perdido cerca de 25 porcento da sua produção, em consequência da crise no delta do Níger.
Paul de Sousa, que é igualmente administrador da KPMG África, fez esta afirmação, em Abuja (Nigéria) durante uma intervenção na Conferência de Petróleo e Gás do Golfo da Guiné, promovida pela instituiçaão, na qual destacou o investimento sustentado de Angola no sector dos petróleos.
A produção diária de Angola, estimada actualmente em um milháo e 700 mil barris de petróleo, deverá atingir a cifra de dois milhões barris/dia, no segundo semestre do ano em curso, de acordo com as perspectivas da Sonangol - (Sociedade Nacional de Combustíveis).
Ainda sobre o mundo petrolífero, a redacção económica destacou, durante a semana finda, uma noticia dando conta que o projecto Rosa, contribui para a manutenção e prolongamento da produção média diária actual do Bloco 17, no offshore profundo angolano, com um output que pode chegar aos 145 mil barris/dia.
O projecto Rosa foi distinguido em 2007 com o prémio da Conferência Internacional de Tecnologia Petrolífera no Dubai, Emirados Árabes Unidos.
Para o director do projecto, Jean-Pierre Dordan, com o desenvolvimento deste campo, a operadora do Bloco 17, a Total, deu um novo passo na valorização dos recursos do país.
O desenvolvimento do campo Rosa, localizado a 135 quilómetros da costa marítima do Soyo, província do Zaire, cujo investimento foi estimado em 2, 5 mil milhões de dólares norte-americanos (2004-2007), permite prolongar, para além de 2010, a base de produção do FPSO Girassol, instalações onde se encontra integrado, explicou.
Durante a semana mereceu também destaque a aprovação pelo Conselho de Minsitros dos projectos da montagem de centrais térmicas nas cidade do Kuito (Bié) Saurimo (Lunda-Sul) e Luena (Moxico), autorizando, para o efeito, a Empresa Nacional de Electricidade (ENE-EP) a celebrar os respectivos contratos de implementação.
O órgão colegial do governo autorizou igualmente a celebração do contrato de empreitada rubricado entre a empresa de distruição de electricidade EDEL-EP e a Chine Machine -Building International Corporational, referente à execução dos trabalhos de reabilitação e expansão da 2ª fase da rede electrica de Luanda. Para o ministro de Energia e águas, Botelho de Vasconcelos, os contratos aprovados vão criar reservas de energia para colomatar o défice que se verifica nas respectivas províncias. (AngolaPress)
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