Maputo, 22 fevereiro 2008 - Vários factores, entre eles o fraco poder de decisão da mulher em relação à sua própria saúde e da criança, associados ao conhecimento diminuto do homem que, geralmente, toma as decisões na família sobre os casos de risco de morte, na situação de doença, a falta de informação no seio da comunidade do que é determinante e que conduz à morte e doença, contribui para a ocorrência de elevadas taxas de mortalidade materna, neonatal e infantil no país. Associado a isto está igualmente a insuficiente rede sanitária e a escassez de recursos humanos. Trata-se de algumas das questões que ontem foram levantadas, na capital do país, no prosseguimento dos encontros que o Presidente da República, Armando Guebuza, vem realizando com os representantes dos diversos segmentos da sociedade no quadro da Iniciativa Presidencial para a Promoção da Saúde da Mulher e da Criança.
Ontem, o Chefe do Estado moçambicano reuniu-se com mulheres e líderes religiosos, representando todas as províncias do país para debater a questão da mortalidade materna, neonatal e infantil e, em conjunto, encontrar soluções para o problema .
“É uma grande preocupação para nós e queremos saber porquê é que a mulher morre quando vai à maternidade para ter o parto e trazer ao mundo uma nova vida que é a criança, motivo de alegria porque vista como a continuidade dos pais e a realização dos seus sonhos”, questionou o Presidente.
Ontem, o Chefe do Estado moçambicano reuniu-se com mulheres e líderes religiosos, representando todas as províncias do país para debater a questão da mortalidade materna, neonatal e infantil e, em conjunto, encontrar soluções para o problema .
“É uma grande preocupação para nós e queremos saber porquê é que a mulher morre quando vai à maternidade para ter o parto e trazer ao mundo uma nova vida que é a criança, motivo de alegria porque vista como a continuidade dos pais e a realização dos seus sonhos”, questionou o Presidente.
Indicou que nos encontros que desde a última quarta-feira promove com os diversos segmentos da sociedade, para além de estabelecer parcerias, pretende também debater a questão da mortalidade materna, do recém-nascido e da criança e encontrar soluções, porque, segundo afirmou, “não podemos continuar a assistir a morte das nossas mulheres e crianças como uma situação normal, pois elas podem ser evitadas”.
Nas intervenções que se seguiram por parte dos presentes foram apontados vários factores determinantes da mortalidade neste grupo populacional no contexto do país. Entre eles destaca-se o índice elevado de pobreza e de desenvolvimento económico, o número insuficiente de unidades sanitárias e de pessoal qualificado, as calamidades naturais, a migração das populações para as cidades, a diminuição da resposta dos serviços de Saúde devido a um aumento das exigências e necessidades de saúde da população.
Para estas razões, conforme foi assinalado, contribuem vários factores, entre os quais ao nível familiar se aponta o nível de pobreza das famílias que as torna incapazes de obter os cuidados de saúde mais básicos e a percepção, crenças e valores sobre a saúde da mulher, da criança e do resto dos membros da família que, muitas vezes, conduzem a uma lentidão na administração e procura dos cuidados de saúde.
Ao nível comunitário apontam-se as longas distâncias a unidades sanitárias como constituíndo um obstáculo difícil de ultrapassar em muitas zonas rurais, que se torna ainda mais difícil na estação das chuvas e os casamentos prematuros de crianças do sexo feminino cujo organismo ainda não está preparado para a gravidez, sendo mais propensas a complicações e com maior risco de morte.
Falando em jeito de resposta às contribuições recebidas, o Presidente Guebuza considerou que das várias intervenções havidas constatou-se que os problemas foram identificados, havendo também experiências bem visíveis e soluções identificadas. (Notícias/Teodósio Ângelo)
Nas intervenções que se seguiram por parte dos presentes foram apontados vários factores determinantes da mortalidade neste grupo populacional no contexto do país. Entre eles destaca-se o índice elevado de pobreza e de desenvolvimento económico, o número insuficiente de unidades sanitárias e de pessoal qualificado, as calamidades naturais, a migração das populações para as cidades, a diminuição da resposta dos serviços de Saúde devido a um aumento das exigências e necessidades de saúde da população.
Para estas razões, conforme foi assinalado, contribuem vários factores, entre os quais ao nível familiar se aponta o nível de pobreza das famílias que as torna incapazes de obter os cuidados de saúde mais básicos e a percepção, crenças e valores sobre a saúde da mulher, da criança e do resto dos membros da família que, muitas vezes, conduzem a uma lentidão na administração e procura dos cuidados de saúde.
Ao nível comunitário apontam-se as longas distâncias a unidades sanitárias como constituíndo um obstáculo difícil de ultrapassar em muitas zonas rurais, que se torna ainda mais difícil na estação das chuvas e os casamentos prematuros de crianças do sexo feminino cujo organismo ainda não está preparado para a gravidez, sendo mais propensas a complicações e com maior risco de morte.
Falando em jeito de resposta às contribuições recebidas, o Presidente Guebuza considerou que das várias intervenções havidas constatou-se que os problemas foram identificados, havendo também experiências bem visíveis e soluções identificadas. (Notícias/Teodósio Ângelo)
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