segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

São Tomé/Protecção ao meio ambiente

São Tomé, 25 fevereiro 2008 - O governo de São Tomé e Príncipe quer ter um maior controlo no uso e nas entradas dos produtos geneticamente modificados de forma de proteger melhor o meio ambiente no arquipélago.
Para isso as autoridades validaram, na última semana, um plano nacional de biosegurança. A validação deste documento aconteceu durante um seminário realizado em São Tomé.
E com este passo, considerado de capital importância pelas autoridades, está criada uma estrutura que vai permitir um maior controlo no uso e nas entradas, em São Tomé e Príncipe, de produtos geneticamente modificados.
"Vamos controlar as alfândegas, os portos e os aeroportos de forma a que possamos saber exactamente que tipo de substâncias estão a entrar no país e, eventualmente, saber que atenção se deve dar para que o impacto destas substâncias na nossa saúde possa ser o menor possível," advertiu Victor Bonfim, o director do projecto.
Apesar da saúde dos santomenses estar ainda longe da ameaça destas substâncias, o ministro dos Recursos Naturais e Meio Ambiente, José Diogo, mostra-se prudente alertando para a necessidade de todas as medidas de prevenção.
"Medidas preventivas devem ser tomadas de modo a que esses produtos não sejam produzidos de forma descontrolada no país, ameaçando o equilíbrio ecológico que temos e de que tanto necessitamos."
Essas medidas devem passar pelo reforço das capacidades das instituições que lidam com a problemática do uso e das entradas de produtos geneticamente modificados.
Para Arlindo Carvalho, director-geral do Ambiente de em São Tomé e Príncipe, os sectores como a agricultura, a pecuária, o comércio, o ambiente, a polícia fiscal, os sectores aduaneiro, portuário e aeroportuário devem ter a capacidade para identificarem os referidos produtos e fazerem o acompanhamento da sua possível utilização no país.
A elaboração do novo Plano Nacional de Biosegurança de São Tomé e Príncipe foi possível graças à assessoria técnica e ao apoio financeiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD.
Com esta nova estrutura, o meio ambiente no arquipélago pode estar mais protegido. (AngolaPress)

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