sábado, 11 de agosto de 2007

Moçambique/«Resultados de pesquisas de petróleo são encorajadores»

Maputo, 10 Agosto 2007 - O governo moçambicano anunciou hoje "resultados encorajadores e de confiança" nas pesquisas de petróleo, que reforçam a intenção de assinar mais acordos de prospecção até finais deste ano.


O optimismo de Maputo em relação às operações de pesquisa de petróleo já em curso foi hoje manifestado aos jornalistas pelo presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Petróleo de Moçambique, Arsénio Mabote, à margem de um encontro com representantes da indústria petrolífera em Moçambique.

"Os dados até ao momento recolhidos pelas pesquisas em curso são encorajadores e dão-nos confiança. Precisamos de tempo, paciência e persistência", sublinhou Mabote.

Dez empresas, na maioria, multinacionais, estão actualmente envolvidas na prospecção de petróleo na Bacia de Moçambique, que compreende uma parte do Rio Rovuma, norte de Moçambique, até à fronteira, a sul, com a África do Sul, e na Bacia do Rovuma, que inclui as províncias de Cabo Delgado e Nampula, norte, bem como Sofala, centro.


Na base dessa forte expectativa, está a existência de grandes reservas de gás e de outros hidrocarbonetos no país, que são indícios importantes da ocorrência de petróleo, sustentou o presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Petróleo de Moçambique.


Com o objectivo de intensificar as actividades de pesquisa de petróleo, o governo moçambicano vai assinar até finais deste ano mais acordos de prospecção, assinalou Arsénio Mabote.


"Muitas áreas para pesquisa de petróleo já foram concessionadas, mas há ainda muito por concessionar e fazer, pelo que até finais deste ano vamos assinar mais acordos", enfatizou Mabote.


O presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Petróleo de Moçambique atribuiu o enorme interesse das multinacionais petrolíferas pela pesquisa do crude no país à existência de um quadro legal favorável no sector e a garantias de retorno dos investimentos.


Apesar de se estar ainda na fase de pesquisa, as autoridades moçambicanas estão já atentas a eventuais conflitos entre as firmas do ramo e as comunidades, apostando por isso no incentivo às petrolíferas, para associarem as suas actividades empresariais à questão da responsabilidade social. (Noticias Lusófonas)


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