segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cuba/Cientistas dos EUA elogiam saúde cubana e pedem fim do bloqueio

3 maio 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br

Os Estados Unidos devem por fim às restrições ao comércio de medicamentos que impõem contra Cuba há 50 anos no contexto do bloqueio econômico. É o que está escrito na revista científica Science, que reflete a opinião dos cientistas e é considerada uma das melhores publicações do gênero no mundo. “Uma melhor política inclusive seria a eliminação total do bloqueio comercial”, defenderam em um artigo os professores Paul Drain e Michele Barry, da escola de Medicina da Universidade de Staford.

Os dois afirmam que o fim do bloqueio permitiria que os Estados Unidos estudem e aprendam com o exitoso sistema universal de saúde cubano. “Apesar de meio século de bloqueio, Cuba possui melhores resultados em saúde pública que a maioria das nações da América Latina”, escreveram. "Seus êxitos", agregam, "são comparáveis aos dos países mais desenvolvidos".

Em relação à América Latina e ao Caribe, Cuba exibe a mais alta taxa de expectativa de vida (78,6 anos), assim como o maior número de médicos por habitantes (59 para cada 10 mil). Possui também a menor taxa de mortalidade infantil (5 para cada mil nascimentos) e entre crianças (7 em mil), segundo Drain e Barry.

Cuba também tem “um dos maiores índices de vacinação e de nascimentos de todo o mundo, atendidos por especialistas em saúde”. Esses feitos, estimam, se deve principalmente à ênfase que Cuba confere à atenção primária à saúde, mais do que a magnitude dos recursos financeiros disponíveis para o sistema médico nacional.

Mediante a educação popular sobre a prevenção de enfermidades e promoção da saúde, Cuba depende menos de recursos médicos para manter uma população saudável. "Os Estados Unidos ganhariam estudando a experiência exitosa da Ilha e adotando algumas de suas políticas para o setor e isto também poderia ser um bom primeiro passo para a normalização das relações entre Cuba e os Estados Unidos", concluem os professores no artigo publicado pela Science. (Com Prensa Latina)

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