Luanda, 26 maio 2010 (Angola Press) - O ministro das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, referiu terça-feira, em Luanda, que os resultados alcançados pelos africanos visando o progresso social e liberdade, desde o 25 de Maio de 1961, são encorajadores no sentido da prossecução dos esforços para desenvolvimento do continente.
O ministro, que falava durante o Colóquio Internacional sobre Paz e Segurança em África, acrescentou que este é um continente reservado ao desenvolvimento, tendo em conta o seu capital humano e mineral.
Argumentou que no limiar do século os estados africanos estão empenhados em construir uma nova África, dai o crescente sentido de compromisso.
Por outro lado, disse que a integração política passa pelo debate sobre o reforço da união, mas que o homem africano está cada vez mais consciente de que os sucessos são dependentes de si.
Assunção dos Anjos referiu que 2010 será um ano profundamente rico, tendo em conta o facto de 17 países africanos celebrarem o seu 50 º aniversário de independência.
Ainda no presente ano, registam-se os 125 anos da Conferência de Berlim, que definiu as actuais fronteiras do continente na base dos interesses europeus, o 30º aniversário da SADC, bem como a realização do CAN, em Angola, e do Mundial de Futebol, na África do Sul, eventos desportivos que ficarão na história dos africanos.
Referiu que a data é igualmente um período de reflexa “para interrogarmo-nos sobre que caminhos foram percorridos durante estes quase cinco décadas, sobre os sucessos registados, erros e que caminhos restam percorrer até que as populações africanas encontrem a estabilidade, bem-estar social e o progresso”.
Argumentou que é certo que os casos de sucesso absoluto ainda são minoritário no nosso continente, mas eles devem impelir a todos no sentido de combater o afro pessimismo, para enfrentar as tarefas que ainda se apresentam.
Durante a sua intervenção, referiu-se a posição do país no quadro da criação do governo de união, que deve ser de modo gradualista, criando-se condições paulatinas ao nível das acções de integração regional até que se possa fazer uma união económica e depois política.
No encerramento do Colóquio Internacional sobre Paz e Segurança no continente disse que deve-se criar mecanismos para que encontros desta natureza se repitam com vista reflexão.
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