11 de Maio de 2010, Notícias
Uma universidade de tecnologias da esfera pública será construído no país de forma a produzir quadros que a tempo inteiro irão investigar e encontrar soluções para relançar a produção agrária e trazer outras necessidades que precisam de formação neste ramo. O Ministro da Ciência e Tecnologia, Venâncio Massingue, afirma que esta é uma das apostas do governo, cuja materialização depende de apoio de parceiros como a China.
O governante falava num encontro que manteve com o vice-governador permanente da província chinesa de Hubei, Li Xian Sheng, em vista de trabalho de três dias a Moçambique, para se inteirar da implementação dos projectos bilaterais em curso.
Na ocasião, Venâncio Massingue não revelou a data em que as obras poderão arrancar, muito menos o local da implantação da futura universidade ou o investimento necessário. Apenas deixou claro que este plano será materializado contando com parceiros como a República Popular da China.
Afirmou, por outro lado, que os projectos de cooperação bilateral no ramo de ciência e tecnologias decorrem a bom ritmo. Citou como exemplo, as obras de construção do Centro de Investigação de Tecnologias Agrárias de Umbelúzi, no distrito de Boane, que estão numa fase bastante avançada.
Manifestou esperança de ver a China a apoiar Moçambique no sector agrário, uma vez que detém muita experiência neste sector.
“Moçambique tem muitos recursos naturais e o que queremos é ter especialistas que possam nos dar o valor que uma determinada terra tem para a agricultura. Queremos referências concretas por cada actividade agrária”, disse Venâncio Massingue.
Por seu turno, Xiang Sheng afirmou que a sua província tem 87 universidades e mais de 200 estabelecimentos de ensino pré-universitário. Para obter bons resultados na agricultura possui 57 especialistas que os envia para as demais províncias do país.
“A nível de China, a província de Hubei ocupa a terceira posição na produção de arroz, trigo e algodão. Na transformação de produtos agrícolas estamos na primeira posição”, disse o vice-governador chinês, para quem Moçambique pode relançar a produção agrícola.
Afirmou, na ocasião, que o seu país irá continuar a apoiar Moçambique de modo a poder melhorar a produção, tendo como base a ciência e tecnologia.
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