Lisboa, 10 outubro 2008 (Lusa) - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu nesta sexta-feira que os projetos luso-brasileiros em curso no campo energético terão o financiamento necessário, apesar da crise atual.
"Das duas a uma, ou investimos na energia elétrica e produção de petróleo, ou o mundo sofrerá danos ainda maiores", afirmou o ministro brasileiro em Lisboa, durante o 13º encontro do Lide - Grupo de Líderes Empresariais do Brasil, que pela primeira vez acontece no exterior.
Para Lobão, "no que diz respeito à interconexão entre Portugal e Brasil, não haverá nenhuma modificação".
"Os projetos que temos são projetos sustentáveis, sobretudo no campo energético, e aqui não faltará financiamento no mundo inteiro", afirmou.
O início do encontro foi marcado pela formalização de um acordo entre a Galp Energia e a petrolífera brasileira Petrobras para produção conjunta de biodiesel, a partir de plantas oleaginosas plantadas no Brasil.
"Vamos produzir para Portugal e Europa a metade do que estamos produzindo hoje de biodiesel", frisou Lobão.
O ministro defendeu ainda a continuação da parceria entre Galp e Petrobras no setor energético dos países africanos.
"Vamos continuar atuando com a Galp em Angola e em vários outros países. Não temos dificuldade de atuar, sozinha ou em consórcio com dois ou mais países", afirmou o ministro.
Sobre uma eventual participação da angolana Sonangol na exploração do "pré-sal" brasileiro, onde têm sido encontrado reservas petrolíferas de grande dimensão, Lobão afirmou que o Brasil "terá tantos parceiros quanto necessário".
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sábado, 11 de outubro de 2008
Crise não afetará os projetos luso-brasileiros, garante Lobão
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