29 maio 2015,
ODiario.nfohttp://www.odiario.info (Portugal)
O Estado Islâmico, ISIS ou Daesh, foi criado
pela CIA, a MOSSAD e o MI6 para rebentar com a Síria.… ¿Como é possível que
prossiga a estratégia dos EUA no sentido de criar um estado policial mundial?
Passando pela destruição de povos, culturas ancestrais e restos de antigas
civilizações. A barbárie na sua máxima dimensão.
Coisas que não querem que saibas da Al-qaeda
1-Os EUA apoiaram a Al Qaeda e as suas organizações filiadas durante quase meio século, desde o apogeu da guerra afegã-soviética.
2-A CIA criou campos de treino para a
al-Qaeda no Paquistão. Num período de dez anos, desde 1982 até 1992, uns 35.000
jihadistas procedentes de 43 países islâmicos foram recrutados pela CIA para
lutar na jihad afegã contra a União Soviética.
3- Desde a época da Administração Reagan que
Washington tem apoiado a rede terrorista islâmica. Ronald Reagan qualificou
esses terroristas como “lutadores pela liberdade”.
Os EUA forneceram armas às brigadas
islâmicas. Era tudo para
“uma boa causa”: a luta contra a União Soviética e a
mudança de regime, o que levou à desaparição de um governo secular no
Afeganistão.Apenas necessitamos de recordar filmes de propaganda da época, como o célebre Rambo III…
4-Os livros de texto jihadistas foram
publicados pela Universidade de Nebrasca. Os EUA gastaram milhões de dólares
para fornecer livros de texto repletos de imagens violentas e ensinamentos
islâmicos militantes aos estudantes afgânis.
5- Osama bin Laden, fundador da Al Qaeda e
homem mais odiado pelos EUA, foi recrutado pela CIA em 1979, mesmo no início da
guerra jihadista no Afeganistão contra a União Soviética. Bin Laden tinha na
altura 22 anos e foi treinado num campo de treino de guerrilha patrocinado pela
CIA.
Segundo o Professor Chossudovsky, a Al Qaeda
estava por detrás dos ataques do 11 de Setembro. De facto, o ataque terrorista
de 2001 proporcionou uma justificação para desencadear uma guerra contra o
Afeganistão, sob o argumento de que Afeganistão era um estado patrocinador do
terrorismo da Al Qaeda.
6- O Estado Islâmico ou ISIS era
originalmente uma entidade filiada na Al-Qaeda, criada pelos serviços de
informações dos EUA com o apoio do MI6 Britânico, a Mossad Israelita, os serviços
de informações do Paquistão e da Presidência Geral de Informações da Arabia
Saudita (GIP ou Ri’āsat Al-Istikhbarat Al-‘Amah (رئاسة الاستخبارات
العامة).
7- As brigadas de ISIS estiveram envolvidas
no apoio à insurgência que os EUA e a NATO dirigiram contra o governo sírio de
Bashar al Assad no decurso da guerra civil na Síria.
8 – A NATO o Estado-Maior da Turquia foram os
responsáveis pela contratação de mercenários para ISIS e Al Nusrah desde os
inícios da insurgência síria, em Março de 2011.
Segundo fontes dos serviços de informações israelitas, publicadas na web DEBKA, esta iniciativa consistiu em: “Uma campanha para recrutar milhares de voluntários muçulmanos em países do Médio Oriente e do mundo muçulmano para lutar juntamente com os rebeldes sírios. O exército turco aloja estes voluntários, treina-os e assegura a sua entrada na Síria”.
Segundo fontes dos serviços de informações israelitas, publicadas na web DEBKA, esta iniciativa consistiu em: “Uma campanha para recrutar milhares de voluntários muçulmanos em países do Médio Oriente e do mundo muçulmano para lutar juntamente com os rebeldes sírios. O exército turco aloja estes voluntários, treina-os e assegura a sua entrada na Síria”.
9- Há membros das forças especiais ocidentais
e agentes dos serviços secretos ocidentais dentro das fileiras do ISIS. Membros
das Forças Especiais Britânicas e do MI6 participaram no treino dos rebeldes
jihadistas na Síria.
10- Especialistas militares ocidentais
contratados pelo Pentágono treinaram os terroristas no uso de armas químicas.
“Os EUA e alguns aliados europeus estão
utilizando agentes contratados para treinar os rebeldes sírios sobre como
assegurar arsenais de armas químicas na Síria, segundo informaram à CNN um alto
funcionário dos EUA e vários diplomatas de alto nível”.
11- As brutais decapitações realizadas pelos
terroristas de ISIS integram os programas de treino patrocinados pela CIA em
campos da Arabia Saudita e Qatar, cujo objectivo é causar pavor e comoção.
12- Muitos dos criminosos recrutados por ISIS
são presidiários condenados libertados dos cárceres da Arabia Saudita, país
aliado do Ocidente. Entre eles encontram-se cidadãos Sauditas condenados à
morte que foram recrutados para se juntar às brigadas terroristas.
13- Na sua luta contra o governo de Al-Assad
e as forças shiítas do Hezbollah, Israel tem apoiado as brigadas de ISIS e Al
Nusrah dos Montes Golã.
Combatentes jihadistas têm-se reunido
regularmente com oficiais das Forças de Defesa Israelitas (FDI), bem como com o
primeiro-ministro Netanyahu.
O alto comando das FDI reconhece tacitamente
que: “elementos da jihad global dentro da Síria, membros de ISIS e Al Nusrah,
são apoiados por Israel”.
14- Os soldados de ISIS dentro da Síria
trabalham às ordens da aliança militar ocidental. O seu mandato tácito é causar
estragos e destruição na Síria e Iraque.
15- Uma prova disso é a foto seguinte, em que
o senador estado-unidense John McCain se reúne com líderes terroristas
jihadistas na Síria.
16- As milícias de ISIS, que actualmente são
o proclamado alvo de uma campanha de bombardeamentos por parte dos EUA e da
NATO sob o mandato da “luta contra o terrorismo”, continuam a ser secretamente
apoiadas pelo Ocidente.
Forças shiitas que lutam contra ISIS no
Iraque, tal como membros do próprio exército iraquiano, têm denunciado
repetidamente as ajudas militares fornecidas pelos EUA aos terroristas de ISIS,
ao mesmo tempo que combatem contra eles.
17- Os bombardeamentos estado-unidenses e
aliados não estão apontados contra ISIS, mas têm sim o objectivo de bombardear
a infra-estrutura económica de Iraque e Síria, incluindo as suas fábricas e
refinarias de petróleo.
18- O projecto de ISIS de criar um califado
faz parte de uma agenda de política externa dos EUA que pretende dividir Iraque
e Síria em territórios separados: um califado islamita sunita, uma República
Árabe shiíta e a República do Curdistão.
19- “A Guerra Global contra o Terrorismo”
apresenta-se perante a opinião pública como um “choque de civilizações”, uma
guerra entre valores e religiões, quando na realidade se trata de uma guerra de
conquista, guiada por objectivos estratégicos e económicos.
20- Brigadas terroristas de Al-Qaeda,
patrocinadas secretamente pelos serviços de informação ocidentais,
instalaram-se já no Mali, Níger, Nigéria, República Centro-africana, Somália e
Iémen para levar o caos a esses países e justificar uma intervenção militar
ocidental.
21- Boko Haram na Nigéria, Al Shabab na
Somália, o Grupo de Combate Islâmico da Líbia, (apoiado pela NATO em 2011), Al
Qaeda no Magreb Islâmico e Jemaah Islamiya na Indonésia, entre outros, são
grupos filiados na al-Qaeda que são secretamente apoiados pelos serviços de
informações ocidentais.
22- Os EUA estão também a apoiar organizações
terroristas filiadas com Al-Qaeda na região autónoma Uigure da China. O seu
objectivo é desencadear a instabilidade política no oeste da China.
23- “Os terroristas “somos nós”: ao mesmo
tempo que os EUA são o oculto arquitecto do Estado Islâmico, o sagrado mandato
de Obama é de proteger os EUA dos ataques do ISIL.
24- A ameaça terrorista local, como a que
temos visto nos EUA ou na Europa, é uma fabricação promovida pelos governos
ocidentais e apoiada pelos meios de comunicação com o objectivo de criar uma
atmosfera de medo e intimidação que leve a uma anulação das liberdades civis e
favoreça a instalação de um estado policial.
Por seu lado, as prisões, julgamentos e
condenações de “terroristas islâmicos” servem para sustentar a legitimidade do
Estado de Segurança Interna dos EUA e a crescente militarização das suas forças
de segurança.
O objectivo final é inculcar na mente de
milhões de estado-unidenses que o inimigo é real e que a Administração dos EUA
protegerá a vida dos seus cidadãos.
O mesmo podemos dizer de países como França, Reino Unido ou Austrália.
O mesmo podemos dizer de países como França, Reino Unido ou Austrália.
25- A campanha “antiterrorista” contra o
Estado islâmico contribuiu para a demonização dos muçulmanos, que aos olhos da
opinião pública ocidental se associam cada vez mais com os jihadistas,
assentando desse modo as bases para um choque de religiões e civilizações.
26- Qualquer um que se atreva a questionar a
validade da “Guerra Global contra o Terrorismo” é qualificado de terrorista
vê-se sujeito às leis antiterroristas.
Imprensa obediente e entusiasta
Com isso estabelece-se um primeiro
instrumento para perseguir qualquer tipo de dissidente ideológico, associando-o
com o terrorismo. Esta ferramenta poderá ser posteriormente alargada a qualquer
outro tipo de dissidência ideológica.
Como vemos, a administração Obama impôs
finalmente um consenso diabólico com o apoio dos seus aliados e o papel
cúmplice do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A imprensa ocidental abraçou esse consenso de forma obediente e entusiasta; o Estado Islâmico é descrito como uma entidade independente, surgida do nada, um inimigo exterior que ameaça os valores “pacíficos e democráticos” do mundo ocidental.
A imprensa ocidental abraçou esse consenso de forma obediente e entusiasta; o Estado Islâmico é descrito como uma entidade independente, surgida do nada, um inimigo exterior que ameaça os valores “pacíficos e democráticos” do mundo ocidental.
Foi criado um inimigo que pode aparecer e
actuar em qualquer momento, como um fantasma com o qual, quando for mais
conveniente, se assusta a população impelindo-a a aceitar qualquer tipo de
política repressiva das liberdades e qualquer tipo de acção militarista ao
serviço dos grandes poderes ocidentais.
E, pelo visto, este drama ainda está no seu
início…
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