10
junho 2015, Redecastorphoto
http://redecastorphoto.blogspot.com.br (Brasil)
4/6/2015, Paul
Craig Roberts* – Institute for Political Economy
Os ucranianos estiveram nos últimos 15 meses a pagar para
Washington pela derrubada de seu governo democraticamente eleito em mortes,
desmembramento de seu país e derrocada econômica, além da deterioração de seu
relacionamento com a Rússia que, para a Ucrânia foi traduzida, na prática, com
a perda de sua energia subsidiada. Agora os ucranianos estão perdendo suas
pensões e ajuda social. Pateticamente, a população ucraniana marcha de cabeça
baixa para o cemitério.
A Agência de
Notícias TASS publicou reportagem em 1/6/2015 dando conta de que a Ucrânia
interrompera o pagamento de pensões em geral, assim como aos veteranos da
Segunda Guerra Mundial, pessoas com deficiências e vítimas de Chernobyl. De
acordo com a reportagem, Kiev
(...) eliminou
ainda gastos com transportes, serviços de saúde, serviços públicos e benefícios
financeiros para antigos prisioneiros dos campos de concentração nazistas, bem
como não mais honrará as ordens de pagamentos e títulos remanescentes da era
soviética. As compensações em dinheiro para a s famílias com filhos vivendo nas
áreas contaminadas pela radiação emanada do acidente com a usina de Chernobyl
também deixarão de ser pagas. A oposição no parlamento ucraniano acredita que a
Procuradoria Geral abrirá processo contra o Primeiro Ministro Arseniy
Yatsenyuk, que foi quem trabalhou ativamente para a promulgação da lei de
abolição desses “privilégios”.
O que se observa
claramente é que puxaram o tapete dos idosos e desvalidos na Ucrânia.
“Comedores inúteis”, eles foram classificados como lixo e para a lata de lixo
destinados. Como devem se sentir agora os estudantes enganados da Praça Maidan,
vendo que são culpados pela destruição do sistema de apoio aos seus próprios
avós, por terem apoiado
a revolução orquestrada por Washington na Praça Maidan?
O crime que esses estudantes estúpidos cometeram com sua cumplicidade idiota é
terrível.
Yatsenyuk, ou
“Yats”, como Nuland prefere chamá-lo, é o fantoche de Washington que o
Departamento de Estado selecionou para tocar o governo de marionetes estabelecido
por Washington em Kiev. Yats age como um republicano de extrema direita quando
se refere a pensões, compensações e serviços sociais como se fossem meros
“privilégios”. Tem uma visão similar à dos republicanos nos Estados Unidos em
relação ao seguro social ou serviços médicos prestados pelo Estado, pagos pelos
impostos sobre os salários, ou seja, pagos pelos trabalhadores ativos dos
Estados Unidos.
Os republicanos
roubam os recursos que daí advém e os gastam em guerras que só servem para
enriquecer ainda mais os tubarões de Wall Street e do complexo formado pela
segurança/exército, e agora deram para culpar as “esmolas sociais” pela
situação fiscal dos Estados Unidos.
·
Por acaso seria o direito da
MONSANTO de tornar a Ucrânia uma produtora de alimentos geneticamente
modificados um privilégio para os ucranianos?
·
Será o Benedito que o
direito que o filho do Vice-Presidente dos EUA adquiriu de destruir o solo e
contaminar as águas subterrâneas da Ucrânia também um privilégio?
·
Os altos custos financeiros
impostos por forças externas para que os ucranianos sejam mais facilmente
saqueados os tornam privilegiados?
Claro que não,
ora essa! Nada disso é privilégio! Trata-se apenas de uma operação do mercado
financeiro visando a criar o maior número possível de benefícios para o maior
número possível de pessoas (como sei que muitos norte-americanos não vão
entender que estou sendo irônico faço questão de afirmar: estou sendo irônico).
A reportagem não dá conta se os “privilégios” abolidos são
parte de uma reforma que poderia posteriormente substituir o atual sistema de
segurança social por outro. Talvez seja este o caso, mas como a interrupção do
pagamento das pensões foi disparado e foi imediatamente aplicada na sequencia
da lei colocada em vigor por Yats para “estabilizar a condição financeira da
Ucrânia”, o objetivo dessa interrupção de pensões e pagamentos pode ter tido o
objetivo de liberar dinheiro para pagar ao FMI e aos bancos ocidentais.
Na Ucrânia, assim
como na Grécia, o povo crédulo e ingênuo, que viu a “salvação” na união com o
ocidente está sendo levado ao abismo.
Claro, a Rússia
levará a culpa por tudo. Posso até prever o que escreverão o The Washington
Post e o New York Times em seus editoriais, bem como as palavras que
serão ditas por Obama, CNN e Fox “News”. Aliás, meus leitores inteligentes
também podem.
Pilhagem
semelhante está em curso na Inglaterra, Itália, Espanha e nos Estados Unidos.
Na Inglaterra,
tudo o que foi conquistado no decorrer de décadas pelo Partido Trabalhista foi
jogado fora, e não apenas pelo Partido Conservador, mas pelo próprio líder do
Partido Trabalhista, Tony Blair.
Tony Blair
colocou seus eleitores à venda por dinheiro e atualmente, está entre o 1% dos
mais ricos.
Bill e Hillary
Clinton fizeram a mesma coisa. Os Clinton foram capazes de gastar três milhões
(3.000.000) de dólares para realizar o casamento de sua filha, talvez um
recorde mundial, colocando no chinelo a maioria dos casamentos de Hollywood.
Obama ainda nem
deixou o gabinete e também já está rico. Os fiéis vassalos de Washington,
Merkel, Hollande e Cameron, aguardam expectantes riquezas equivalentes.
Karl Marx estava
correto ao dizer que o dinheiro a tudo corrompe. Tudo se tornou uma espécie de commodity
que pode ser comprada e vendida por dinheiro.
A partir do
momento que o dinheiro é a medida mais importante de uma pessoa, a população
inteira está corrompida. Pois esta é a situação no mundo ocidental.
Em que lugar do
ocidente as suas finanças pessoais, pequenas ou grandes, estão a salvo? Em
lugar nenhum. Washington destruiu a privacidade financeira por todo o
território do ocidente. Chegou mesmo a forçar a Suíça a violar as próprias leis
apenas para concordar com a insistência de Washington em relação a qualquer
tipo de privacidade financeira.
Por décadas, os norte-americanos que fossem titulares de
contas bancárias no exterior eram obrigados a declará-las em suas Declarações
do Imposto de Renda. Agora, se um norte-americano for possuidor de uma mera
moeda de ouro em um cofre no estrangeiro, é obrigado a declarar o fato a
Washington.
Uma vez que
Washington saiba a localização de seus ativos, estes podem ser confiscados à
vontade. Os EUA só precisam fazer algum tipo de declaração ou uma acusação
qualquer e o seu dinheiro estará perdido.
Tendo em vista
que Washington colocou as máquinas de impressão de dólares a todo vapor para
servir a um punhado de bancos que controlam o tesouro dos Estados Unidos, a
menos que a Rússia e a China concordem em se tornar vassalos de Washington, a
qualquer momento o valor do dólar cairá acentuadamente.
Quando isso
acontecer, não mais poderá o Federal Reserve criar dinheiro novo para
satisfazer as necessidades de Washington.
Nesse caso, de
onde virá o dinheiro? Das pensões dos trabalhadores dos Estados Unidos.
Pensões são acumuladas
ano após ano sem pagamento de impostos e essa acumulação pode ser confiscada no
total ou em parte para compensar o não pagamento de impostos, mais um
“privilégio”.
Em determinado
ano, acontecerá o confisco. Mas o que acontecerá no ano seguinte, quando o
dólar continuará cambaleante nos mercados cambiais externos, dado o excesso de
oferta? A resposta é que será assaltado mais um pedaço das pensões dos
norte-americanos, e falo agora das pensões privadas, que serão confiscadas
“para estabilizar o sistema financeiro”. Nestas alturas, a seguridade social
será coisa do passado.
Alicia Munnell,
que foi a minha substituta como Secretária Assistente do Tesouro para a
Política Econômica no regime de Clinton, advogou anos atrás um confisco de
pensões privadas, incluindo seus IRAs e 401Ks (modalidades de
aposentadorias privadas, através das quais o trabalhador paga uma parte e o
empregador paga outra parte, ou ainda paga apenas pelo trabalhador. Durante o
tempo em que a aposentadoria está sendo paga ou seja, “acumulada” – ou pelo
trabalhador ou pelo empregador, ou por ambos – o dinheiro é considerado livre
de impostos, os quais serão cobrados apenas na época da aposentadoria do
trabalhador, quando se supõe que, devido a idade e outros fatores, pagará
impostos mais baixos – NT) para compensar os Estados
Unidos pelo status de dinheiro livre de impostos.
Alicia tem uma sinecura (no original sinecure – emprego
bem remunerado que exige pouco ou nenhum esforço – NT) em uma
universidade do Leste enquanto continua a lutar contra a nossa aposentadoria.
O ataque conjunto
dos Democratas de Clinton contra as pensões privadas e dos Republicanos
conservadores contra as pensões públicas significa que nenhum trabalhador dos
Estados Unidos pode ter esperança de gozar algum dia de uma aposentadoria.
Os
norte-americanos tem apenas uma eleição antes de perder suas pensões, e não
importa em quem votarão.
A segurança
econômica é coisa do passado. Segurança era um produto que surgiu apenas porque
os Estados Unidos eram a única economia ainda em pé logo depois da Segunda
Guerra Mundial. Naqueles dias saudosos, as corporações acreditavam, assim como
Washington, que as companhias tinham obrigações não apenas com os acionistas,
mas também com seus empregados, consumidores e com as comunidades onde
estivessem localizadas.
O resultado disso
era prosperidade para todos, e não apenas, como acontece hoje, com a gestão das
empresas e com os acionistas.
Os apologistas
desse sistema de exploração gostam de dizer que os ricos se tornam cada vez mais
ricos porque seriam muito mais espertos.
Mas acontece que
a estupidez dos ricos é visível onde quer que se olhe. Os imbecis gananciosos
destruíram o mercado doméstico dos Estados Unidos. Pense bem o quanto se pode
ser estúpido?
Como poderão os
cidadãos dos Estados Unidos continuar a consumir, se os seus bem remunerados
empregos da indústria manufatureira e engenharia de software foram todos
deslocalizados para o exterior, forçando-os a aceitar serviços como garçonetes,
garçons, vendedores do varejo e trabalhadores de tempo parcial para a Walmart,
tudo para que as linhas de capital de giro das empresas melhorem?
Quem vai comprar
o que se produz para gerar lucros? Certamente não os norte-americanos, porque
não terão dinheiro para tanto.
No entanto, a crença
espalhada por Wall Street e pelos “advogados de acionistas” de que as
corporações somente tem responsabilidade perante seus proprietários e
acionistas destruiu a economia dos EUA.
Quando
deslocalizaram a produção para o estrangeiro, as corporações destruíram os
rendimentos que sustentaram o mercado consumidor dos EUA.
Por exemplo, os rendimentos associados com a produção de
computadores da Apple, assim como I-Pads e I-Phones estão agora na China.
Os consumidores
norte-americanos da Apple não mais tem os rendimentos resultantes da fabricação
dos produtos que a Apple comercializa para eles.
Os cidadãos dos
EUA já foram espoliados de seus meios de subsistência e de suas carreiras. Suas
pensões por aposentadoria é o próximo alvo. Para onde quer que se olhe, o
destino das populações sob influência do ocidente é o mesmo.
Os ucranianos
estão sendo espoliados. Assim como os gregos, os ingleses, os norte-americanos.
Onde quer que o
ocidente deixe a sua marca, as populações são brutalmente exploradas. A exploração
de muitos por poucos é a característica do ocidente, uma entidade corrupta,
decrépita e moribunda.
*Paul Craig Roberts (nascido em 3/4/1939) é um economista
norte-americano, colunista do Creators Syndicate. Serviu como
Secretário-Assistente do Tesouro na administração Reagan e foi destacado como
um co-fundador da Reaganomics. Ex-editor e colunista
do Wall Street Journal, Business Week e Scripps Howard News Service.
Testemunhou
perante comissões do Congresso em 30 ocasiões em questões de política
econômica. Durante o século XXI, Roberts tem frequentemente publicado em
Counterpunch e Information Clearing House, escrevendo extensamente sobre os
efeitos das administrações Bush (e mais tarde Obama) relacionadas com a guerra
contra o terror, que ele diz ter destruído a proteção das liberdades civis dos
americanos da Constituição dos EUA, tais como habeas corpus e o devido processo
legal. Tem tomado posições diferentes de ex-aliados republicanos, opondo-se à
guerra contra as drogas e a guerra contra o terror, e criticando as políticas e
ações de Israel contra os palestinos. Roberts é graduado do Instituto de
Tecnologia da Geórgia e tem Ph.D. da Universidade de Virginia, com
pós-graduação na Universidade da Califórnia, Berkeley e na Faculdade de Merton,
Oxford University.
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Ukrainians Dispossessed, Americans are
next
Paul Craig Roberts*
Over the last
15 months Ukrainians have paid for Washington’s overthrow of their elected
government in deaths, dismemberment of their country, and broken economic and
political relationships with Russia that cost Ukraine its subsidized energy.
Now Ukrainians are losing their pensions and traditional support payments. The
Ukrainian population is headed for the graveyard.
On June 1 the
TASS news agency reported that Ukraine has stopped payments to pensioners,
World War II veterans, people with disabilities, and victims of Chernobyl.
According to the report, Kiev has also “eliminated transport, healthcare,
utilities and financial benefits for former prisoners of Nazi concentration
camps and recipients of some Soviet-era orders and titles. Compensations to
families with children living in the areas contaminated by radiation from the
Chernobyl accident will be no longer paid either. Ukraine’s parliamentary
opposition believes that the Prosecutor General’s Office should launch an
investigation against Prime Minister Arseniy Yatsenyuk who actively promoted
the law on the abolition of privileges.”
Notice that
this is a yank of the blanket from under the elderly in Ukraine. “Useless
eaters,” they are assigned to the trash can. How do the deceived Maiden student
protesters feel now that they are culpable in the destruction of their
grandparents’ support systems? Do these gullible fools still believe in the
Washington-orchestrated Maiden Revolution? The crimes in which these stupid
students are complicit are horrific.
Yatsenyuk, or
Yats as Victoria Nuland calls him, is the Washington stooge that the US State
Department selected to run the puppet government established by Washington.
Yats sounds like a right-wing Republican when he refers to pensions,
compensations, and social services as “privileges.” This is the Republican view
of Social Security and Medicare, programs paid for by the payroll tax over the
working lives of Americans. The Republicans stole the payroll revenues and
spent them on their wars that enrich Wall Street and the military/security
complex, and now blame “welfare handouts” for America’s fiscal plight.
Is Monsanto’s
right to turn Ukraine into GMO food production a privilege? ls VP Biden’s son’s
right to destroy Ukraine’s surface and underground water in fracking operations
a privilege? Are the external costs imposed on Ukrainians by these looting
activities a privilege? Of course not! These are not privileges. This is the
operation of free market economics creating the greatest good for the greatest
number. (As many Americans will not realize that I am engaging in satire, I
would like to affirm that I am.)
The news
report does not say whether the abolished “privileges” are one part of a reform
that will replace the terminated “privileges” with a new social support system.
Possibly this is the case, but as the termination of pensions and payments was
triggered by the coming into effect of Yat’s law to “stabilize the financial
condition of Ukraine,” the purpose of the termination of Ukraine’s social
welfare system might be to free up money to hand over to the IMF and Western
banks. In Ukraine, as in Greece, the gullible and naive population that saw
salvation in unity with the West will be driven into the ground.
Russia, of
course, will be blamed. I can already write the New York Times and Washington
Post editorials and the words that will come from Obama, CNN, and Fox “News.”
In fact, so can my intelligent readers.
The same
looting is underway in Great Britain, Italy, Spain, Portugal, and the United
States. In Great Britain everything achieved by the Labour Party over many
decades has been taken away, and not only by the Conservatives but by Labour
leader Tony Blair himself.
Tony Blair
sold out his constituents for money and is now among the One Percent. Bill
Clinton did the same thing. Bill and Hillary were able to spend $3 million on
their daughter’s wedding, almost a world record, dwarfing many Hollywood
weddings. Obama is not even out of office and is already rich. America’s faithful
vassals–Merkel, Hollande, and Cameron–can look forward to equal riches.
Karl Marx was
correct when he said that money corrupts all. Everything becomes a commodity
that is bought and sold for money.
When money
becomes the measure of a person, people have become corrupted. And that is the
plight of the Western world.
Where in the
West is your wealth, small or large, safe? Nowhere. Washington has destroyed
financial privacy everywhere in the West. Washington even forced Switzerland to
violate its own laws in order to comply with Washington’s insistence on the
absence of any financial privacy.
For decades
Americans with foreign bank accounts have been required to report them on their
income tax returns. Now if an American owns a gold coin in a vault overseas,
this must be reported to Washington.
Once
Washington knows the location of your assets, the assets can be confiscated at
will. Washington only has to make some declaration or accusation or the other,
and your wealth is gone.
As Washington
has run the printing presses hard in order to serve a handful of banks that
control the US Treasury and the Federal Reserve, unless China and Russia
acquiesce to becoming Washington’s vassals, at some point the dollar’s value is
going to slide downward. When that happens, the Federal Reserve cannot continue
to create new money to meet Washington’s needs.
Where will the
money come from? It will come from Americans’ pensions.
Pensions
accumulate tax free, and this accumulation will be confiscated in whole or part
to make up for the failure to tax, another “privilege.”
That
confiscation works that year. But what happens the next year when the dollar is
reeling on foreign exchange markets from over-supply?
The answer is
that another chunk of American pensions, and I am speaking of private pensions,
will be confiscated “in order to stabilize the financial system.” Social
Security will be long gone by this time.
Alicia Munnel,
who was my replacement as Assistant Secretary of the Treasury for Economic
Policy in the Clinton regime, advocated many years ago a confiscation of
private pensions, including your IRAs and 401Ks, in order to compensate the US
government for their non-taxed status.
Alicia has a
sinecure at an Eastern university where she continues to advocate against your
pension. The joint attack by Clinton Democrats on private pensions and by
Conservative Republicans on public pensions means that no American can look
forward to having a pension. Americans are only one presidential election away
from the loss of their pensions, and it doesn’t matter who they vote for.
Economic
security is a thing of the past. Security was a product of the US being the
only extant economy following World War II. In those days corporations
believed, as did Washington, that companies had obligations not only to
shareholders but to employees, customers, and the communities in which they
were located.
This meant
prosperity for all, not merely, as is the case today, for corporate management
and shareholders.
Apologists for
exploitation claim that the rich are richer because they are smarter. But the
stupidity of the rich is everywhere visible. The greedy fools have destroyed
their domestic US market. Really, how stupid can you be? How do Americans buy
when they are forced by offshoring out of well paid manufacturing and software
engineering jobs into being waitresses, bartenders, retail clerks and part-time
Walmart workers in order that corporate bottom lines improve? Who buys the
stuff that sustains the profits? Not Americans who no longer have the incomes
to do so.
The belief
spread by Wall Street and “shareholder advocates” that corporations only have
responsibility to their owners and managers has destroyed the American economy.
By locating production offshore, corporations have destroyed the incomes that supported the American consumer market. For example, the incomes associated with the production of Apple computers, I-Pads, and I-Phones are in China. Apple’s American customers do not have the incomes associated with the production of the products that Apple markets to them.
Americans are
already dispossessed of their livelihoods and careers and their pensions are
next. Wherever we look, the fate of populations under Western influence are the
same. The Ukrainians are exploited, the Greeks, the British, the Americans.
Wherever the
West has an imprint, the populations are exploited. Exploitation of the many
for the few is the Hallmark of the West, a decrepit, corrupt, and collapsing
entity.
*Dr.
Paul Craig Roberts was Assistant Secretary of the
Treasury for Economic Policy and associate editor of the Wall Street Journal.
He was columnist for Business Week, Scripps Howard News Service, and Creators
Syndicate. He has had many university appointments. His internet columns have
attracted a worldwide following. Roberts' latest books are The Failure of Laissez Faire Capitalism and Economic
Dissolution of the West and How
America Was Lost.
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