26
junho 2014, Pátria Latina http://www.patrialatina.com.br (Brasil)
As
embaixadas da Rússia, Bielo Rússia e Cazaquistão promoveram nesta terça (24) um
encontro com profissionais da comunicação quando apresentaram os planos de seus
governo sobre o Tratado de União Econômica Eurosiática entre os três
países em evento realizado na seda da embaixada do Cazaquistão em
Brasilia.
Tânia
Nicole*
A
nova união marca o início de formação de um dos maiores mercados econômicos
mundiais. Com previsão para vigorar a partir de 1 de janeiro de 2015, a
nova aliança pretende impulsionar o desenvolvimento dos países-signatários,
Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão, estendendo-se em breve a Armênia.
O
acordo que contempla a livre circulação de bens, serviços, capitais e
mão-de-obra irá reunir em seu mercado regional 170 milhões de pessoas, segundo
o embaixador Sergey Akapov.
A
formação de um mercado comum e sem barreiras, na área de negócios, possui
condições favoráveis a competividade e modernização. Estar ao vento das crises
econômicas e financeiras não é um bom itinerário, razão pela qual uma
integração econômica é vantajosa a todos os países-membros, com “possibilidade
de qualquer país interessado se tornar o país-observador junto à união”. Para
Batyzkan Ordabaev, embaixador do Cazaquistão,“ Este acordo está aberto para
qualquer outro país no mundo. Existem muitas outras uniões, possibilidades de
economia.”
O
crescimento sustentável é um grande desafio e o objetivo é trabalhar com planos
que alavanquem a economia e impulsionem os setores de energia, transporte,
indústria e agricultura. Nas condições de mercado é preciso centralizar os
esforços e trabalhar em prol de um objetivo comum. Principalmente no que tange
à área de emprego e desenvolvimento de infra-estrutura, com a construção de
redes de transporte e energia euroasiáticos.
Na
política global as estratégias mudam e aperfeiçoam-se, a fim de uma cooperação
que venha favorecer o incremento do PIB. São políticas macroenonômicas
equilibradas. Índices de investimento fomentados e a melhora do nível de vida
dos cidadãos constituem base para um modelo de economia promissor. O
Cazaquistão, por exemplo, tem como objetivo aumentar a participação de 70% dos
produtos não-petrolíferos com potencial de exportação, além do processamento de
hidrocarbonetos.
Está
garantido a soberania e integridade territorial dos países-membros, com termos
pautados em igualdade de direitos. Os interesses de cada país são respeitados,
assim como sua estrutura política, sem deixar de observar os princípios da
economia de mercado e concorrência.
A
formação de um mercado com a eliminação de barreiras proporcionam
condições favoráveis aos negócios. Haverá um intercâmbio científico, além das
relações culturais em toda a sua extensão. Produzir dentro do país, ou melhor,
dentro do próprio mercado poderá resultar em projetos de êxito no
conhecimento e novas tecnologias.
A
união aduaneira, que tem importância histórica, irá fortalecer ainda mais um
mercado regional importante para o desenvolvimento econômico. Quem dirá, uma
mesma moeda.
*Tania
Nicole, da Redação do Pátria Latina
DA
ASSINATURA DO ACORDO SOBRE A UNIÃO ECONÔMICA EUROASIÁTICA
Comunicado
à Imprensa
Os
embaixadores Leonid Krupets, da Bielorrússia, Bakytzan Orbayev,do Cazaquistão e
Sergey Akapov, da Rússia
Embaixada
da República da Belarus
Embaixada
da República do Cazaquistão
Embaixada
da Federação da Rússia
Em
29 de maio de 2014 foi assinado em Astana pelos Presidentes da Belarus,
Cazaquistão e Rússia o Acordo sobre a União Econômica Euroasiática (UEEA), que
entrará em vigor a partir de 1 de janeiro de 2015 após sua ratificação pelos
parlamentos dos três países.
O
objetivo principal da UEEA é formar mercado comum, eliminar barreiras para
circulação de bens, serviços, investimentos, mão de obra, implementar políticas
econômicas coordenadas, orientadas para estabelecer condições favoráveis na
área de negócios. A nova união de integração foi criada a fim de fortalecer as
economias dos países-participantes e aproximá-las, bem como para garantir
modernização e competitividade deles no mercado global.
Os
países-membros da UEEA concordaram em implementar políticas macroeconômicas
equilibradas, coordenar os esforços conjuntos nas áreas de emprego e
desenvolvimento da infraestrutura, inclusive a construção de redes de
transporte e energia euroasiáticos. Aprofundamento da integração econômica é
vantajoso para todos os participantes da União, em especial levando em consideração
o fato de crises econômicas e financeiras continuarem a exercer influência
negativa sobre economia global.
A
UEAA se baseia no respeito aos princípios universalmente reconhecidos do
direito internacional, inclusive os princípios da igualdade soberana dos
estados-membros da União e da integridade territorial deles, no respeito às
especificidades da estrutura política dos países-membros da União, na garantia
de cooperação mutuamente vantajosa, igualdade de direitos e respeito aos
interesses nacionais das Partes, bem como na observação dos princípios da
economia de mercado e concorrência perfeita.
A
ideia da UEEA foi pela primeira vez divulgada 20 anos atrás pelo Presidente do
Cazaquistão Nursultan Nazarbayev e foi apoiada pelos Presidentes da Belarus e
Rússia.
A
União é aberta para qualquer outro país que compartilhe os objetivos e
princípios dela, nas condições coordenadas com os países-membros. Também
prevê-se a possibilidade de qualquer país interessado se tornar o
país-observador junto à União.
A
UEEA deu início ao processo histórico da formação de uma das principais
macroregiões do mundo, virou um centro potente atraente do desenvolvimento
econômico que une 170 milhões de pessoas. Belarus, Cazaquistão e Rússia têm
indústria avançada, potencial profissional, intelectual e cultural forte.
A
assinatura do Acordo sobre a União tem importância histórica. Esse evento
estabelece uma base sólida para fortalecer e desenvolver no futuro a cooperação
de integração entre os países-fundadores e parceiros interessados. A integração
euroasiática não é só um meio de cumprir as tarefas estratégicas do
desenvolvimento estratégico de cada um dos três países, mas também contribui
para garantir estabilidade e desenvolvimento sustentável no continente
euroasiático inteiro.
Por
Tania Nicole da Redação do Pátria Latina com informação das embaixadas
----------------------
BRICS, БРИКС: Brasil, Rússia, Índia, China, South Africa, Бразилия, Россия, Индия, Китай, Южная Африка
Nenhum comentário:
Postar um comentário