sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Brasil/Número de indecisos cai e Dilma se mantém 12 pontos à frente

A candidata à Presidência da República Dilma Rousseff obreve 56% dos votos válidos e 50% dos votos totais, conforme a última pesquisa Datafolha, publicada nesta sexta-feira (29). A presidenciável mantém-se à frente de seu adversário José Serra (PSDB), que possui 44% dos votos válidos e 40% dos votos totais.

29 outubro 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br

Queda do número de indecisos de 8% para 4% consolida liderança de Dilma Rousseff

O percentual de indecisos foi a principal alteração, passando de 8% para 4% em dois dias. A redução mostra que há menos espaço para mudanças na tendência de favoritismo da candidata Dilma Rousseff. Os que votam em branco, nulo ou nenhum mantiveram-se estáveis em 5%.

A proporção de votos válidos obtidos por Dilma e por Serra não sofreu alteração em relação à sondagem do mesmo instituto publicada em 26 de outubro, mantendo estável a posição de liderança da candidata. Nos votos totais, a petista subiu 1 ponto e o tucano 2 pontos, oscilações que ficam dentro da margem de erro e consolidam a estabilidade do quadro eleitoral.

O levantamento segue a mesma tendência mostrada pela última pesquisa Ibope , divulgada nesta quinta-feira (28), quando a petista apareceu com 52% das intenções de voto, contra 39% de Serra.

Dilma cresce no Sudeste
Importante fator que contribuiu para a escalada da candidata do PT foi seu desempenho na região Sudeste, que responde por 44% dos eleitores do país. Ela começou outubro com 41% das intenções de voto, contra 44% de Serra. Hoje, a petista soma 47% e o tucano oscilou para 42%.

Serra mantém a liderança apenas na região Sul, onde tem 12 pontos de vantagem. Já no Nordeste o quadro se inverte: Dilma está na dianteira com 33 pontos, somando 62% das intenções de voto, contra 29% de Serra. Nas regiões Norte e Centro-Oeste somadas, Dilma tem 51% contra 41% de Serra. Vantagem de 11 pontos para a petista.

Queda de indecisos entre eleitores de Marina
A subida de Dilma ao longo deste mês pode ser explicada também pelo comportamento dos eleitores que votaram em branco ou nulo no primeiro turno e pela queda de indecisos entre os eleitores que votaram na candidata Marina no dia 3 de outubro.

No início do mês, 14% dos que votaram em branco ou nulo no primeiro turno diziam estar propensos a votar na petista, e 25% declaravam apoio ao tucano. Já agora, embora o percentual de indecisos entre esses eleitores tenha subido de 9% para 18%, 25% dos que votaram em branco ou nulo no primeiro turno dizem que vão escolher Dilma, contra 13% que optam por Serra.

Quando analisados os percentuais dos eleitores de Marina Silva (PV), terceira colocada no primeiro turno, o número dos que se diziam indecisos nesta segunda rodada da eleição caiu, passando de 18%, no início de outubro, para 8%, agora.

A pesquisa encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo foi realizada na quinta-feira (28) em 256 cidades e com 4.205 entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é 37.721/2010. (Da redação, Luana Bonone, com O Globo)



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Brasil/“QUEREMOS O CONTROLE DO PETRÓLEO PELOS BRASILEIROS” -- Dilma

28 outubro 2010/Dilma 13 Para o Brasil Seguir Mudando http://www.dilma13.com.br

Dilma Rousseff se reuniu hoje com representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que declarou apoio ao projeto da candidata em relação à exploração do pré-sal. Após reunião com os petroleiros, a candidata fez questão de mostrar a diferença de projetos entre o PT e o PSDB em relação à Petrobras.

Segundo ela, o governo Lula deu força para a estatal e a transformou de uma empresa pequena na segunda maior empresa de petróleo do mundo. Hoje, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou a descoberta de mais uma grande área do pré-sal.

“Uma coisa me chamou a atenção na fala da FUP. A Petrobras era empresa pequena, tanto no que se refere ao número de empregados, quanto aos investimentos. Ela era uma empresa de US$ 15 bilhões", disse. "Hoje é a segunda maior empresa de petróleo do mundo. E isso aconteceu porque ao longo do governo nós fizemos um processo de valorização e fortalecimento da Petrobras. Ela foi capaz de voltar a investir em exploração e prospecção de petróleo, em refinarias e voltou a investir na produção de petroquímicos.”

Pré-sal
Ela disse que o projeto tucano para a estatal e para a exploração é muito diferente e isso tem sido comprovado pelas declarações de aliados do candidato José Serra em entrevistas aos órgãos de imprensa. Os tucanos da equipe de José Serra têm criticado até mesmo o investimento da Petrobras no refino de petróleo no Brasil.
"O que nós queremos é o controle desse óleo na mão do povo brasileiro e não na de empresas estrangeiras”, disse, sobre o novo marco regulatório para exploração na camada pré-sal.

Mídia
Questionada sobre projetos de leis estaduais que visam o monitoramento da mídia, Dilma reafirmou que é contra qualquer controle de conteúdo editorial. Segundo ela, o único tipo de controle é do "controle remoto na mão do telespectador que pode mudar de canal quando não gostar no programa".

"Liberdade de imprensa é fundamental numa democracia e podemos nos vangloriar, porque apesar de sermos uma democracia recente, somos um país que sabe o valor da democracia", afirmou. "Eu em especial sei o valor da liberdade de expressão, opinião e imprensa. Sei que um país que abrir mão disso perde identidade, capacidade política e perde a esperança dos seus jovens, que é fundamental.”

Papa
A petista comentou também as declarações do Papa Bento XVI, que recomendou a manutenção da posição contrária ao aborto. Dilma disse que tem uma opinião semelhante à do Para, de ser contrária ao aborto.

“Eu sou pessoalmente sou contra o aborto. Mas, sei que morre a cada dois dias morre uma mulher nessa circunstância e não acredito que alguém recomende que se prenda esses milhões de mulheres. Eu sou contra mudar a atual legislação sobre o aborto”, salientou a candidata.

Ela lamentou novamente que esse tema tenha sido explorado pelos adversários, de forma sorrateira e com calúnias, no primeiro turno das eleições.
Acompanhe aqui a cobertura diária da campanha de Dilma pelo Twitter.



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O BRASIL MUDOU (Resumo)

28 outubro 2010/Dilma 13 Para o Brasil Seguir Mudando http://www.dilma13.com.br

Ascensão Social: Redução da pobreza entre 2003 e 2008
Com Lula e Dilma, o Brasil mudou. O crescimento econômico e a distribuição de renda passaram a caminhar lado a lado. O resultado é que, de 2003 para cá, 31 milhões de brasileiros entraram para a classe média, 24 milhões saíram da pobreza absoluta e 13 milhões conquistaram um emprego com carteira assinada.

As desigualdades sociais e regionais diminuíram, a economia se estabilizou e a inflação foi domada. A dívida com o FMI foi paga e, graças à força de seu mercado interno, o Brasil foi um dos últimos países a entrar e um dos primeiros a sair da crise econômica que abalou o mundo no ano passado.

O presidente Lula foi eleito o “estadista do ano” por várias instituições estrangeiras e ganhou a admiração de povos e presidentes mundo afora. Desfrutando de um respeito inédito no cenário internacional, o Brasil conquistou o direito de receber a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. E, segundo vários estudos, pode erradicar a miséria e se tornar a quinta maior economia do planeta já na década que se inicia.

Em resumo, o Brasil de hoje é um país muito mais justo e desenvolvido. Pronto para dar um novo e decisivo passo rumo a um futuro de mais prosperidade econômica e social, seja aproveitando os caminhos já abertos, seja explorando novas riquezas, como o Pré-Sal, que vai dinamizar toda a nossa base industrial e gerar milhões de novos empregos.

Dilma é a garantia de que esse futuro de prosperidade se realizará. Porque ela participou de todas as etapas do governo Lula e coordenou seus principais programas, como o PAC, o Luz para Todos e o Minha Casa, Minha Vida. Por tudo isso, ela conhece os problemas e as soluções para o país melhor que qualquer outro candidato. Dilma presidente é a garantia de que o Brasil vai seguir mudando.

Brasil Vira Credor Internacional
Em dezembro de 2005, o governo Lula fez um anúncio histórico. O Brasil havia decidido antecipar o pagamento de US$ 15.5 bilhões de empréstimos ao Fundo Monetário Internacional (FMI), encerrando os programas de ajustes que só trouxeram estagnação ao país.

Começava uma nova fase para a economia brasileira que dispensou o suporte financeiro do FMI tão usado entre 1997 e 2002. Nos primeiros quatro anos do Plano Real, a dívida externa explodiu de US$ 159,3 bilhões, em 1995, para US$ 241,6 bilhões, em 1998.

Coube ao governo Lula resolver o problema do endividamento no exterior. Desde 2009, com reservas internacionais abundantes, o Brasil pode pagar integralmente a sua dívida externa na hora que quiser. Algo inédito na história do país.

Como o Brasil Superou a Crise Internacional
Uma das grandes mudanças trazidas pelo governo Lula foi a redução do risco frente às crises internacionais. O Brasil encarava um roteiro dramático na década de 1990 e começo dos anos 2000: iniciava-se a crise, os dólares fugiam do país, o real se desvalorizava, aumentava a inflação, subiam as taxas de juros e a economia afundava em desemprego, cortes de gastos públicos e aumento da dívida pública.

A crise financeira internacional, iniciada em setembro de 2008, foi enfrentada com novas armas. Os resultados foram bem diferentes, com o Brasil sendo o primeiro país a ser recuperar dos efeitos que ainda são sentidos nos Estados Unidos e na União Europeia.

Nova receita usada pelo governo Lula:
• Zerou impostos federais de eletrodomésticos, material de construção e baixou os tributos para compra de carros e motocicletas. A intenção foi segurar o consumo.
• Cortes na taxa básica de juros e a colocou no menor nível (8,75% ao ano) da História.
• Foi criado o Minha Casa, Minha Vida, programa para construção de 1 milhão de casas próprias.
• O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recebeu R$ 100 bilhões para garantir os investimentos das empresas brasileiras.
• O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal foram na contramão das instituições privadas e registraram aumento recorde de empréstimos.
• O Brasil pôde se manter com suas próprias pernas, sem pedir socorro ao Fundo Monetário Internacional (FMI). No ano passado, o país até emprestou US$ 10 bilhões ao FMI para ajudar outras economias em dificuldade. Tudo graças às reservas internacionais acumuladas a partir de 2003.

Como se vê, o Brasil se tornou um país preparado para enfrentar crises. Um cenário bem diferente daquele que vivemos entre 1995 a 2002, quando a única solução diante de uma crise era buscar a ajuda do FMI. Foi assim em 1997 (crise da Ásia), 1998 (calote da Rússia), 1999 (desvalorização do Real), 2001 (racionamento de energia, 11 de Setembro nos EUA e crise na Argentina) e 2002 (fraudes contábeis de grandes empresas nos EUA).


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Brasil/ANP confirma descoberta de nova reserva de petróleo no pré-sal

Pedro Soares, do Rio

28 outubro 2010 (Folha.com) O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Haroldo Lima, confirmou nesta quinta-feira que a agência divulgará amanhã o tamanho da reserva de óleo no campo de Libra, na área da camada do pré-sal da bacia de Santos que ainda não está sob concessão.

Lima não quis adiantar o volume de óleo previsto na reserva, que é explorada pela Petrobras, contratada pela ANP com esse objetivo.

A estimativa feita por um consultoria internacional, feita para a ANP, indicou potencial entre 7,9 bilhões de barris a 16 bilhões de barris de petróleo na reserva de Libra, volume superior ao campo de Tupi, cuja reservas estimadas são de 5 bilhões a 8 bilhões de barris.

Se for confirmado esse potencial de Libra, o poço pode ser o maior já perfurado no pré-sal.

As ações da Petrobras subiram hoje pelo quinto dia consecutivo. Inicialmente, a recomendação de um grande banco estrangeiro foi usada como justificativa para a recuperação desses papéis, mas desde ontem, pelo menos, já circulavam especulações mas mesas de bancos e corretoras sobre a descoberta de um "megapoço".
Desde sexta-feira, somente a ação preferencial (a mais negociada) valorizou quase 10%.

Leilão
Em setembro, o governo já havia informado que pretendia licitar as primeiras áreas do pré-sal sob o novo marco regulatório, que prevê regime de partilha, já na primeira metade do ano que vem. Na época o governo afirmou que o poço de Libra deveria ser o primeiro a ser licitado.

Na ocasião o poço de Libra já estava sendo perfurado pela Petrobras, a pedido da ANP. Inicialmente, a intenção era que a área entrasse no processo de capitalização da Petrobras, mas outras áreas foram utilizadas.

Pré-sal
A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos). O petróleo encontrado nesta área está a profundidades que superam os 7 mil metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segundo geólogos, conservam a qualidade do petróleo.

Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, o principal. Há também os nomeados Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara, entre outros.

Estimativas apontam que a camada, no total, pode abrigar algo próximo de 100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em reservas, o que colocaria o Brasil entre os dez maiores produtores do mundo.

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