Luanda, 21 outubro 2010 (Angola Press) – Mais de 400 investigadores e estudiosos da cultura angolana, com especial incidência na arte Cokwe, estarão presentes, de 9 a 10 de Novembro, em Luanda, na conferência internacional em homenagem à antropóloga belga Marie Louise Bastin.
O evento, que decorrerá sob o lema “A Arte nas Sociedades Cokwe e nas Comunidades Circunvizinhas”, é uma organização da fundação ESCOM, em colaboração com o Ministério da Cultura.
Em nota de imprensa enviada hoje à Angop, a organização avança que a conferência fará parte do programa comemorativo do 35º aniversário da Independência de Angola e contará com oradores internacionalmente reconhecidos, visando, deste modo, contribuir para a preservação do património histórico e cultural de Angola.
A intenção, lê-se no documento, é levar os participantes a se debruçarem sobre as características Cokwe, um dos pilares da cultura angolana.
José Octávio Serra Van-dunem, presidente da Fundação ESCOM, citado na nota, refere que a conferência será um importante evento em Angola na área da cultura, uma vez que reúne, de forma inédita, os maiores especialistas na arte Cokwe.
Durante o evento será lançada a primeira edição, em português, da obra “Arte Decorativa Cokwe”, de Marie Louise Bastin, antropóloga que realizou o estudo mais exausto sobre este povo em Angola e o expandiu em livro.
“A edição agora apresentada, em português, resulta de um trabalho de três anos do Museu do Dundo, em parceria com o Museu Antropólogo da Universidade de Coimbra, em Portugal”, lê-se ainda no documento.
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Angola/Artistas brasileiros expõem no Museu de História Natural
Luanda, 21 outubro 2010 (Angola Press) - O Museu Nacional de História Natural acolhe de 25 a 06 de Novembro a exposição “Três Pontes / Salvador / Bahia”, de autoria de artistas brasileiros, no âmbito da segunda Trienal de Luanda 2010.
A exposição visa valorizar a cultura angolana e africana, bem com despertar o interesse pela arte e a criatividade dos artistas nacionais.
Segundo uma nota enviada hoje à Angop, a amostra visa identificar o período histórico entre a Bahia e África, correspondendo a era da escravidão e do tráfico negreiro e quando a cultura angolana se insemina no Brasil.
Esta exposição surge a partir do interesse cultural mútuo, por causa da aproximação em curso contemporaneidade influenciada pela globalização e pelo compartilhar de novas linguagens expressivas.
A exposição reúne produções existentes e novas, projectos de intervenção, publicações, filmes, residenciais, acções e actividades reflexivas que comentam os seus desdobramento e extraem delas uma poética própria e contemporânea.
Durante dez dias, serão apresentados várias eventos, como teatro, cinema, dança e música tradicional e contemporânea entre outros.
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