Vermelho, 9 Julho 2007
A Petrobras resolveu aumentar suas apostas no Golfo do México, transformando os Estados Unidos em peça-chave de seu projeto de expansão internacional, num momento em que a companhia enfrenta grandes dificuldades para continuar investindo em países como a Bolívia, Venezuela e Equador.
A estatal triplicou o volume de investimentos programados no orçamento de sua subsidiária americana. Planeja investir nos Estados Unidos US$ 4,5 bilhões neste e nos próximos quatro anos para desenvolver campos com grandes depósitos de óleo e gás descobertos recentemente e procurar novas reservas em áreas pouco exploradas do Golfo.
A Petrobras resolveu aumentar suas apostas no Golfo do México, transformando os Estados Unidos em peça-chave de seu projeto de expansão internacional, num momento em que a companhia enfrenta grandes dificuldades para continuar investindo em países como a Bolívia, Venezuela e Equador.
A estatal triplicou o volume de investimentos programados no orçamento de sua subsidiária americana. Planeja investir nos Estados Unidos US$ 4,5 bilhões neste e nos próximos quatro anos para desenvolver campos com grandes depósitos de óleo e gás descobertos recentemente e procurar novas reservas em áreas pouco exploradas do Golfo.
Por muito tempo esquecida pela indústria, a região voltou a despertar cobiça porque a escalada dos preços do petróleo e os avanços nas tecnologias usadas pelos geólogos para mapear recursos minerais estimularam as empresas a procurar reservas em blocos onde ninguém mais achava possível encontrar algo que valesse a pena extrair.
Estimativas preliminares sugerem a existência de reservas equivalentes a bilhões de barris de petróleo na região onde a Petrobras está investindo. Mas há dúvidas sobre a capacidade que as empresas terão de extrair óleo e gás de maneira rentável nesses campos, por causa das características geológicas encontradas na área.
Pressões
A decisão da Petrobras de ampliar seus investimentos nos Estados Unidos coincide com um recrudescimento das pressões que a companhia tem sofrido do governo norte-americano e de investidores para se afastar do Irã, onde ela explora um bloco no Golfo Pérsico.
Fundos de pensão que têm milhões de dólares aplicados em ações da empresa ameaçam se desfazer dos papéis se ela continuar investindo no Irã, que o governo norte-americano considera como uma ameaça à segurança mundial. A empresa diz que seus investimentos são pouco significativos e que pretende mantê-los. (Fonte: Valor Econômico)
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