Daniel Lima / Repórter da Agência Brasil
Brasília, 11 Julho 2007 - A sistemática adotada para escolher dirigentes de organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial foi um dos assuntos tratados com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, no encontro que manteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Segundo Mantega, o governo brasileiro tem defendido a mudança nesses critérios, de modo a dar mais representatividade aos países em desenvolvimento. “Caso contrário as agências multilaterais perderão representatividade, como aliás já está acontecendo com o FMI”.
O atual diretor-gerente do FMI, Rodrigo Ratto, pediu afastamento do cargo e o processo de sucessão teve início. Normalmente, cabe aos Estados Unidos indicar o presidente do Banco Mundial e à União Européia, indicar o dirigente do FMI.
Para Mantega à medida que outros países como Brasil Índia, China e África do Sul, “que ganharam relevância econômica mundial”, têm uma representação pequena e sequer podem influenciar na escolha do diretor-gerente (do FMI) isso pode levar ao desinteresse pelo fundo.
O ministro lembrou que o FMI já tem hoje uma função limitada em ajudar os países em dificuldades financeiras.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/07/11/materia.2007-07-11.7322287618/view
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