10 outubro
2015, Odiario.info http://www.odiario.info (Portugal)
Pode ser
que a arrogância e a agressão imperialista no Médio Oriente, no Norte de
África, na Ucrânia, cujas consequências recaem sobre os povos em causa mas
começam também a recair pesadamente sobre a Europa, desencadeie um processo de
corrosão do próprio poder imperial de Washington.
«Não
podemos mais tolerar o estado das coisas no mundo» Presidente Vladimir Putin”
Na última quarta-feira (28.Set.2015) o mundo constatou a diferença entre a Rússia e Washington. A abordagem de Putin baseia-se na verdade; a de Obama consiste em inúteis bravatas e mentiras, e as mentiras de Obama estão em vias de se esgotar.
Na última quarta-feira (28.Set.2015) o mundo constatou a diferença entre a Rússia e Washington. A abordagem de Putin baseia-se na verdade; a de Obama consiste em inúteis bravatas e mentiras, e as mentiras de Obama estão em vias de se esgotar.
Pelo facto de dizer a verdade num tempo em que enganar é universal, Putin realizou um acto revolucionário. Referindo-se à mortandade, destruição e caos que Washington trouxe ao Médio Oriente, Norte de África e Ucrânia, e às forças jihadistas extremistas que desencadeou, Putin perguntou a Washington: «Têm consciência do que fizeram?».
A pergunta de Putin recorda-me a que Joseph Welch colocou ao caçador de bruxas Senador Joseph McCarthy: «O senhor não tem qualquer sentido do que é decente?». Atribui-se à pergunta de Welch o início do declínio da carreira de McCarthy.
Talvez a pergunta de Putin venha a ter o mesmo impacto, e ponha
Se assim for, Putin terá desencadeado uma revolução que quebrará a subserviência do mundo em relação a Washington.
Putin sublinha a legalidade da intervenção da Rússia na Síria, feita a pedido do governo sírio. Põe em contraste o respeito da Rússia pelo direito internacional com a intervenção da Washington e da França na Síria, governos que violam a soberania síria com uma intervenção militar não solicitada e ilegal.
O mundo constata que são Washington e os seus vassalos, e não a Rússia, quem “viola normas internacionais”.
A beata presunção moral por detrás da qual Washington esconde as suas acções interesseiras e unilaterais fica à vista de todos.
Washington confia no seu arsenal de mentiras. O aparelho mediático de desinformação sediado em Washington estava em pulgas. Tal como o repórter da BBC anunciava prematuramente a destruição do edifício 7 do World Trade Center com o edifício nitidamente ainda em pé em fundo, o serviço de mentiras de Washington anunciou as primeiras baixas civis resultantes de fogo da aviação russa «ainda antes dos nossos aviões levantarem voo», sublinhou o presidente Putin ao comentar a guerra desinformativa de Washington.
Em consequência da sua subserviência face a Washington, os estados fantoches europeus estão perante uma avalanche de refugiados das guerras de Washington que a Europa irresponsavelmente viabilizou. À medida que o custo da vassalagem a Washington entra em casa dos europeus, a situação dos partidos políticos europeus irá ser afectada. É previsível que novos partidos e coligações de poder sigam linhas de maior independência de forma a protegerem-se dos enormes erros que decorrem da arrogância e presunção de Washington.
Está no horizonte o colapso do império.
*Paul Craig Roberts (nascido em 03 de abril de 1939) é um economista norte-americano,
colunista do Creators Syndicate. Serviu como secretário-assistente
do Tesouro na administração Reagan e foi destacado como um co-fundador da Reaganomics. Ex-editor e colunista do Wall
Street Journal, Business Week e Scripps Howard
News Service. Testemunhou perante comissões do Congresso em 30 ocasiões em questões de
política econômica. Durante o século XXI, Roberts tem frequentemente publicado
em Counterpunch e no Information Clearing House,
escrevendo extensamente sobre os efeitos das administrações Bush (e mais tarde
Obama) relacionadas com a guerra contra o terror, que ele diz ter destruído a
proteção das liberdades civis dos americanos da Constituição dos EUA, tais
como habeas corpus e o devido processo legal. Tem tomado
posições diferentes de ex-aliados republicanos, opondo-se à guerra contra as
drogas e a guerra contra o terror, e criticando as políticas e ações de Israel
contra os palestinos. Roberts é graduado do Instituto de Tecnologia da Geórgia
e tem Ph.D. da Universidade de Virginia, com pós-graduação na Universidade da
Califórnia, Berkeley e na Faculdade de Merton, Oxford University.
Fonte: http://redecastorphoto.blogspot.com
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Relacionada
BRICS, БРИКС/ENTRA PUTIN E É FIM-DE JOGO NA SÍRIA
10 outubro 2015, Oriente Midia
http://www.orientemidia.org (Brasil)
Tradução Vila Vudu
8 outubro 2015
A Rússia não quer guerra contra a Turquia, então os
generais russos conceberam um plano simples, mas efetivo, para desencorajar a
Turquia a tomar qualquer atitude que possa levar a confronto entre os dois
países. Semana passada, aviões russos entraram por duas vezes no espaço aéreo
turco. Os dois incidentes causaram consternação em Ancara e puseram em fúria os
líderes turcos. Nos dois casos, oficiais russos imediatamente se desculparam
pelas incursões, declararam ambas não intencionais (“erros de navegação”) e
prometeram tentar empenhadamente evitar futuras intrusões. Então, aconteceu um
terceiro incidente, mais sério, que não foi erro: claramente, ali, os russos
queriam enviar uma mensagem ao presidente Erdogan da Turquia. Adiante um breve
resumo do que aconteceu, extraído de World
Socialist Web Site:
“Oficiais turcos denunciaram um terceiro incidente na
2ª-feira, quando um jato de combate MIG-29 não identificado manteve seu radar
por quatro minutos e meio sobre oito jatos turcos F-16 que patrulhavam o
próprio lado da fronteira, aparentemente em procedimento para abrir fogo” (“US, OTAN
step up threats to Rússia over Síria“, World Socialist Web Site).
Que ninguém se engane. O único caso em que um piloto
de combate adota esse protocolo é quando planeja derrubar avião inimigo. Foi
recado, e por mais que tenha passado sem que os políticos e a mídia-empresa
entendessem coisa alguma,
posso garantir que todos os generais do alto comando
turco entenderam perfeitamente. Foi um sinal de alerta. Moscou está sinalizando
que há novo xerife na cidade, e que a Turquia que fique esperta, ou terá
problemas. Nada de zona aérea de exclusão, de EUA-Turquia, sobre o norte da
Síria; nada de ataques aéreos contra alvos sírios, vindos do lado turco da
fronteira, e com absoluta certeza não haverá invasão de coturnos turcos, na
Síria. As Forças de Defesa Aeroespaciais da Rússia agora controlam os céus
sírios e estão decididas a defender as fronteiras soberanas da Síria. Aí está.
O recado é esse. Ponto.
Parágrafo. É bom exemplo de como a “prevenção” pode
efetivamente prevenir conflitos, muito mais que iniciá-los. Atirando por cima
do teto turco, Moscou esvaziou o plano de Erdogan de anexar parte do norte da
Síria e ali declarar uma “zona segura”. A Turquia terá de rasgar esse plano,
porque já se deu conta de que qualquer tentativa para tomar e ocupar território
sírio desencadeará retaliação rápida e forte, pelos russos. Vista sob essa luz,
a incursão dos russos parece modo extremamente efetivo de evitar guerra mais
ampla, simplesmente porque os russos telegrafaram aos potenciais adversários,
para informar a eles o que podem e o que não podem fazer. Dito em termos bem
simples: Putin reescreveu as regras do jogo na Síria, e Erdogan melhor fará se
obedecer. Se não… Aqui, mais sobre a Turquia, de Patrick Cockburn no The Independent:
“Invasão turca por terra, contra a Síria, embora ainda seja teoricamente possível, seria agora mais arriscada, com aviões russos operando em áreas das quais mais provavelmente os turcos poderiam lançar a incursão.
“Invasão turca por terra, contra a Síria, embora ainda seja teoricamente possível, seria agora mais arriscada, com aviões russos operando em áreas das quais mais provavelmente os turcos poderiam lançar a incursão.
O perigo para os turcos é que agora estão com dois
quase-estados curdos, um na Síria e um no Iraque, junto às fronteiras sul.
Pior, o quase-estado curdo sírio (…) é governado pelo Partido da União
Democrática [cur. PYD],
que é o ramo sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão [cur. PKK], que luta contra o estado
turco desde 1984. Qualquer futura insurgência do PKK em áreas curdas no sudeste da Turquia
será fortalecida pelo fato de o PKK ter seu próprio estado de fato.
Parece que os quatro anos de tentativas da Turquia
para derrubar o presidente Bashar al-Assad fracassaram. Ainda não se sabe com
clareza o que o presidente Erdogan da Turquia poderá fazer quanto a isso,
porque o apoio da OTAN, nesse estágio, já não passa de pura retórica. Quanto às
relações da Turquia com a Rússia, Erdogan diz que qualquer ataque contra a Turquia
será ataque contra a OTAN e que “se a Rússia perder amigo como a Turquia,
com a qual já cooperou em muitas questões, terá perdido muito.” Mas pelo menos
na Síria, é a Turquia que aparece no polo perdedor” (“Rússia in
Síria: Russian Radar Locks on to Turkish Fighter Jets“, The Unz Review)
Pobre Erdogan. Jogou os dados e… nada. Imaginou que
conseguiria expandir seu talvez-império otomano na direção do norte da Síria, e
agora seu sonho jaz em ruínas. Se enviar seus aviões de guerra para o norte da
Síria e abertamente desafiar a força aérea russa? Não, não, Erdogan não é tão
tolo. Certamente permanecerá do seu lado da fronteira, vai sapatear e bradar
aos céus contra “Putin-do-mal”, mas ao final do dia não terá movido uma pedra,
nada.
Washington tampouco não fará coisa alguma. Sim, sim,
Hillary e McCain têm ‘exigido’ uma zona aérea de exclusão sobre a Síria, mas
nada disso se concretizará. Putin não admitirá, nem o Conselho de Segurança. E,
afinal, qual seria o pretexto? Será que Obama realmente ‘exigirá’ uma zona de
exclusão aérea ‘porque’ Putin está matando “terroristas moderados”, na mesma
leva, com terroristas “extremistas”? É argumento tão pouco convincente, que nem
a opinião pública nos EUA engoliu a ideia.
Se Obama quiser alguma coisa de Putin, terá de
sentar-se a uma mesa de negociação e negociar e tentar construir alguma saída.
Até agora, Obama tem-se recusado a isso, porque provavelmente ainda supõe que a
‘mudança de regime’ ainda estaria ao seu alcance. Há indícios disso por todas
as linhas e entrelinhas desse artigo publicado no Today’s Zaman da Turquia, sob o título “Base de
İncirlik receberá espaço extra, para receber 2.250, do novo pessoal”:
“Uma cidade de tendas dentro de İncirlik está sendo
reconstruída com modernas casas pré-fabricadas, que hospedarão 2.250 militares
norte-americanos, informou na 6ª-feira a agência Doğan de notícias. Durante a
Guerra do Golfo de 1991, construiu-se ali uma cidade de tendas para acomodar os
militares da Operação Garantir Conforto [orig. Operation Provide Comfort (OPC)],
e a base foi fechada com o final da OPC.
Dia 20 de agosto começaram as obras para transformar a
cidade de tendas numa nova área que recebeu o nome de “Patriot Town.” Quando a
construção estiver completa, a base İncirlik terá a maior capacidade de
acomodação dentre todas as bases dos EUA na Europa…
A expansão da capacidade da base de İncirlik acontece
no momento em que a Rússia lançou a maior intervenção no Oriente Médio em
décadas (…) A intervenção de Moscou significa que o conflito na Síria foi
convertido, de guerra por procuração (…), em conflito internacional no qual
todas as maiores potências militares mundiais estão diretamente envolvidas na
luta.” (“İncirlik base to increase capacity
by 2,250 to accommodate new personnel“, Today’s Zaman)
Aí estão expostas todas as ambições dos EUA no Oriente
Médio.
Como os leitores veem facilmente, Washington já está
construindo mais uma guerra, exatamente como fez em 1991. E a guerra aérea dos
EUA será lançada dessa “Patriot Town” em Incirlik exatamente como vimos
prevendo desde julho, quando o acordo para uso dessa base pelos EUA foi
finalizado. E há mais dados, de um artigo do jornal Hurriyet:
“O comando Central da Força Aérea dos EUA anunciou que começou a deslocar helicópteros de busca e salvamento e pessoal, para a Base Aérea Diyarbakırno sudeste da Turquia, para ajudar nas operações de resgate nos vizinhos Iraque e Síria. (…)
O Comandante Supremo dos Aliados da OTAN na Europa e
comandante do Comando Europeu dos EUA, general Phillip Breedlove, informou que
a missão será temporária.
“Seremos hóspedes do governo da Turquia na Base Aérea
em Diyarbakir. Não há planos para presença permanente dos EUA nessa locação
(…). Essa base aérea marca mais um bem-sucedido esforço de cooperação entre
militares turcos e norte-americanos” – disse Breedlove.” (“US
deploys recovery aircraft in Turkey’s southeast“, Hurriyet).
“Helicópteros norte-americanos de busca e resgate”, ali, a poucas milhas da fronteira sudeste da Turquia?
Sim, pois é. Em outras palavras, se um F-16 for
derrubado em algum ponto da Síria, enquanto tenta impor uma zona aérea de
exclusão ILEGAL… Imediatamente os helicópteros de busca e resgate já estarão
ali, a apenas 20 minutos de voo.
Muito conveniente.
Assim logo se vê que – embora Putin tenha enfiado uma
cunha nas engrenagens da guerra – a equipe Obama continua a investir no mesmo
plano sanguinário de “Assad tem de sair”. Como se nada tivesse mudado. A
intervenção russa apenas torna o futuro muito mais incerto, razão pela qual
estrategistas geopolíticos frustrados, como Zbigniew Brzezinski, já começaram a
pipocar nas páginas assinadas dos principais jornais, ‘denunciando’ Putin por ter
estragado os planos deles, para eterna hegemonia regional dos EUA.
Vale a pena observar que Brzezinski é o padrinho
espiritual do extremismo islamista, o homem que decidiu que núcleos religiosos
poderiam ser usados para fomentar a histeria e facilitar o avanço na direção
dos objetivos geopolíticos dos EUA em todo o mundo. É perfeitamente natural que
Brzezinski corra a oferecer seus préstimos de conselheiro, agora, nesse
desesperado esforço para evitar o ‘legado’ de fracasso e desgraça que há de
perseguir Obama e os seus parceiros de governo. Eis o que diz o blog Politico:
“Os EUA devem ameaçar de retaliar, se a Rússia não parar de atacar ativos dos EUA na Síria, escreveu o ex-conselheiro de segurança nacional Zbigniew Brzezinski em artigo publicado no domingo, no Financial Times, exigindo “firmeza estratégica”, em momento em que a credibilidade dos EUA no Oriente Médio e região está, ela própria, em jogo (…) E se a Rússia continuar a atacar alvos não-ISIL, os EUA devem retaliar, Brzezinski acrescentou.
“Nessas circunstâncias que se desdobram rapidamente,
os EUA só têm uma real opção, se quiserem proteger seus interesses mais amplos
na região: dar a conhecer a Moscou sua exigência de que eles cessem e desistam
de qualquer ação militar que afete ativos dos EUA” – disse ele” (“Brzezinski:
Obama should retaliate if Rússia doesn’t stop attacking U.S. assets“, Politico).
As pessoas às quais Brzezinski refere-se levianamente
como “ativos dos EUA” na Síria são terroristas. É simples assim. Putin não
distingue entre terroristas “moderados” e terroristas “radicais”, entre
terroristas do bem e terroristas do mal. É piada.
Todos os terroristas estão no mesmo saco e todos terão
igual destino. Todos eles têm de ser desentocados e presos ou mortos. É disso
que se trata. Fim de conversa.
Distorcendo a narrativa da guerra ao terror de modo
que apoie uns terroristas e condene outros, o governo Obama empurrou-se, ele
mesmo, para um beco sem saída ideológico, do qual não há como se livrar. O que
estão fazendo é errado. Todos eles sabem que é errado. Por isso será sempre
muito difícil argumentar a favor de mais guerra. Em recente entrevista
(“imperdível”) Putin chamou a atenção de Obama para, precisamente, esse ponto.
Eis o que Putin disse:
“O presidente Obama menciona frequentemente a ameaça do ISIS. Ora… Quem, no mundo, armou aquela gente? E quem criou o clima político que facilitou a situação atual? Quem enviou armas para aquela área? Será que realmente não sabem quem está lutando na Síria? A maioria são mercenários. São pagos. Mercenários trabalham para quem pague mais. Sabemos até quanto recebem. Sabemos que lutam por algum tempo, verificam se há alguém pagando mais, e mudam-se para lá.
Os EUA dizem “Temos de apoiar a oposição civilizada,
democrática na Síria”. E então, apoiam e armam aquelas pessoas, e, em seguida,
as mesmas pessoas passam para o lado do ISIS.
Será mesmo impossível para os EUA pensarem um passo adiante? Nós jamais
apoiamos esse tipo de política, absolutamente não. Entendemos que tudo isso é
errado.”(Putin explains who started ISIS, you tube, 1:38 to 4:03)
Estão vendo? É claro que todos entendem perfeitamente o que está acontecendo. Barack Obama não iniciará guerra contra a Rússia, para defender um programa da CIA que é fundamentalmente imoral e que já fracassou. Mas, sim, Obama e seu governo farão exatamente o que os EUA sempre fazem quando enfrentam adversário realmente capaz de se defender. Vão caluniar, denegrir, perturbar, ameaçar, demonizar , ridicularizar e abusar. Talvez inventem novo ataque contra o rublo, ou manipulem os preços de petróleo, ou talvez inventem mais sanções econômicas. Mas de modo algum Obama conseguirá iniciar uma guerra contra a Rússia. Simplesmente não acontecerá.
E não percam a esperança, porque afinal há um toque
especial nesse fiasco, e todos os principais atores sabem exatamente o que é.
O toque especial chama-se Genebra. O fim desse jogo
está em Genebra.
Genebra é o mapa do caminho apoiado pela ONU para pôr
fim à guerra na Síria. As provisões de Genebra propõem “o estabelecimento de um
corpo transitório de governo”, a “participação de todos os grupos (…) num
diálogo nacional significativo” e “eleições livres e justas e
multipartidárias.”
O tratado é direto e reto e não há pontos
controversos. O único ponto ainda sem definição é se o presidente Assad poderá
ou não participar do governo de transição. Putin
diz “Pode”. Obama diz “Não pode”.
Putin vencerá essa queda de braço. Com o tempo, o
governo Obama cederá e retirará a exigência de que Assad deixe o governo.
Os planos dos EUA para ‘mudança de regime’ utilizando
serviços comprados de terroristas procuradores dos EUA falharam. E Putin
empurrou o Oriente Médio um passo mais para perto de paz duradoura e segurança
genuína. O toque especial que porá fim à guerra na Síria aí está. Bravo, Putin.
*Mike Whitney é um
escritor e jornalista norte-americano que dirige sua própria empresa de
paisagismo em Snohomish (área de Seattle), WA, EUA. Trabalha regulamente como
articulista freelancenos últimos 7 anos. Em 2006 recebeu o
premio Project Censored por uma reportagem investigativa sobre a Operation
FALCON, um massiva, silenciosa e criminosa operação articulada pela
administração Bush (filho) que visava concentrar mais poder na presidência dos
EUA. Escreve regularmente emCounterpunch e vários outros sites. É co-autor
do livro Hopeless: Barack Obama and the
Politics of Illusion (AK Press) o
qual também está disponível em Kindle edition.
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