domingo, 18 de outubro de 2015

BRICS, БРИКС/PUTIN COLOCA WASHINGTON EM XEQUE

10 outubro 2015, Odiario.info http://www.odiario.info (Portugal)


Pode ser que a arrogância e a agressão imperialista no Médio Oriente, no Norte de África, na Ucrânia, cujas consequências recaem sobre os povos em causa mas começam também a recair pesadamente sobre a Europa, desencadeie um processo de corrosão do próprio poder imperial de Washington.

«Não podemos mais tolerar o estado das coisas no mundo» Presidente Vladimir Putin”

Na última quarta-feira (28.Set.2015) o mundo constatou a diferença entre a Rússia e Washington. A abordagem de Putin baseia-se na verdade; a de Obama consiste em inúteis bravatas e mentiras, e as mentiras de Obama estão em vias de se esgotar.

Pelo facto de dizer a verdade num tempo em que enganar é universal, Putin realizou um acto revolucionário. Referindo-se à mortandade, destruição e caos que Washington trouxe ao Médio Oriente, Norte de África e Ucrânia, e às forças jihadistas extremistas que desencadeou, Putin perguntou a Washington: «Têm consciência do que fizeram?».

A pergunta de Putin recorda-me a que Joseph Welch colocou ao caçador de bruxas Senador Joseph McCarthy: «O senhor não tem qualquer sentido do que é decente?». Atribui-se à pergunta de Welch o início do declínio da carreira de McCarthy.

Talvez a pergunta de Putin venha a ter o mesmo impacto, e ponha
fim ao reino do «Excepcionalismo Americano».

Se assim for, Putin terá desencadeado uma revolução que quebrará a subserviência do mundo em relação a Washington.

Putin sublinha a legalidade da intervenção da Rússia na Síria, feita a pedido do governo sírio. Põe em contraste o respeito da Rússia pelo direito internacional com a intervenção da Washington e da França na Síria, governos que violam a soberania síria com uma intervenção militar não solicitada e ilegal.

O mundo constata que são Washington e os seus vassalos, e não a Rússia, quem “viola normas internacionais”.

A beata presunção moral por detrás da qual Washington esconde as suas acções interesseiras e unilaterais fica à vista de todos.

Washington confia no seu arsenal de mentiras. O aparelho mediático de desinformação sediado em Washington estava em pulgas. Tal como o repórter da BBC anunciava prematuramente a destruição do edifício 7 do World Trade Center com o edifício nitidamente ainda em pé em fundo, o serviço de mentiras de Washington anunciou as primeiras baixas civis resultantes de fogo da aviação russa «ainda antes dos nossos aviões levantarem voo», sublinhou o presidente Putin ao comentar a guerra desinformativa de Washington.

Em consequência da sua subserviência face a Washington, os estados fantoches europeus estão perante uma avalanche de refugiados das guerras de Washington que a Europa irresponsavelmente viabilizou. À medida que o custo da vassalagem a Washington entra em casa dos europeus, a situação dos partidos políticos europeus irá ser afectada. É previsível que novos partidos e coligações de poder sigam linhas de maior independência de forma a protegerem-se dos enormes erros que decorrem da arrogância e presunção de Washington.
Está no horizonte o colapso do império.

*Paul Craig Roberts (nascido em 03 de abril de 1939) é um economista norte-americano, colunista do Creators Syndicate. Serviu como secretário-assistente do Tesouro na administração Reagan e foi destacado como um co-fundador da ReaganomicsEx-editor e colunista do Wall Street JournalBusiness Week e Scripps Howard News ServiceTestemunhou perante comissões do Congresso em 30 ocasiões em questões de política econômica. Durante o século XXI, Roberts tem frequentemente publicado em Counterpunch e no Information Clearing House, escrevendo extensamente sobre os efeitos das administrações Bush (e mais tarde Obama) relacionadas com a guerra contra o terror, que ele diz ter destruído a proteção das liberdades civis dos americanos da Constituição dos EUA, tais como habeas corpus e o devido processo legal. Tem tomado posições diferentes de ex-aliados republicanos, opondo-se à guerra contra as drogas e a guerra contra o terror, e criticando as políticas e ações de Israel contra os palestinos. Roberts é graduado do Instituto de Tecnologia da Geórgia e tem Ph.D. da Universidade de Virginia, com pós-graduação na Universidade da Califórnia,  Berkeley e na Faculdade de Merton, Oxford University. Fonte: http://redecastorphoto.blogspot.com


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BRICS, БРИКС/ENTRA PUTIN E É FIM-DE JOGO NA SÍRIA

10 outubro 2015, Oriente Midia http://www.orientemidia.org (Brasil)
Tradução Vila Vudu

8 outubro 2015



A Rússia não quer guerra contra a Turquia, então os generais russos conceberam um plano simples, mas efetivo, para desencorajar a Turquia a tomar qualquer atitude que possa levar a confronto entre os dois países. Semana passada, aviões russos entraram por duas vezes no espaço aéreo turco. Os dois incidentes causaram consternação em Ancara e puseram em fúria os líderes turcos. Nos dois casos, oficiais russos imediatamente se desculparam pelas incursões, declararam ambas não intencionais (“erros de navegação”) e prometeram tentar empenhadamente evitar futuras intrusões. Então, aconteceu um terceiro incidente, mais sério, que não foi erro: claramente, ali, os russos queriam enviar uma mensagem ao presidente Erdogan da Turquia. Adiante um breve resumo do que aconteceu, extraído de World Socialist Web Site:

“Oficiais turcos denunciaram um terceiro incidente na 2ª-feira, quando um jato de combate MIG-29 não identificado manteve seu radar por quatro minutos e meio sobre oito jatos turcos F-16 que patrulhavam o próprio lado da fronteira, aparentemente em procedimento para abrir fogo” (“US, OTAN step up threats to Rússia over Síria“, World Socialist Web Site).
Que ninguém se engane. O único caso em que um piloto de combate adota esse protocolo é quando planeja derrubar avião inimigo. Foi recado, e por mais que tenha passado sem que os políticos e a mídia-empresa entendessem coisa alguma,

posso garantir que todos os generais do alto comando turco entenderam perfeitamente. Foi um sinal de alerta. Moscou está sinalizando que há novo xerife na cidade, e que a Turquia que fique esperta, ou terá problemas. Nada de zona aérea de exclusão, de EUA-Turquia, sobre o norte da Síria; nada de ataques aéreos contra alvos sírios, vindos do lado turco da fronteira, e com absoluta certeza não haverá invasão de coturnos turcos, na Síria. As Forças de Defesa Aeroespaciais da Rússia agora controlam os céus sírios e estão decididas a defender as fronteiras soberanas da Síria. Aí está. O recado é esse. Ponto.

Parágrafo. É bom exemplo de como a “prevenção” pode efetivamente prevenir conflitos, muito mais que iniciá-los. Atirando por cima do teto turco, Moscou esvaziou o plano de Erdogan de anexar parte do norte da Síria e ali declarar uma “zona segura”. A Turquia terá de rasgar esse plano, porque já se deu conta de que qualquer tentativa para tomar e ocupar território sírio desencadeará retaliação rápida e forte, pelos russos. Vista sob essa luz, a incursão dos russos parece modo extremamente efetivo de evitar guerra mais ampla, simplesmente porque os russos telegrafaram aos potenciais adversários, para informar a eles o que podem e o que não podem fazer. Dito em termos bem simples: Putin reescreveu as regras do jogo na Síria, e Erdogan melhor fará se obedecer. Se não… Aqui, mais sobre a Turquia, de Patrick Cockburn no The Independent:

“Invasão turca por terra, contra a Síria, embora ainda seja teoricamente possível, seria agora mais arriscada, com aviões russos operando em áreas das quais mais provavelmente os turcos poderiam lançar a incursão.

O perigo para os turcos é que agora estão com dois quase-estados curdos, um na Síria e um no Iraque, junto às fronteiras sul. Pior, o quase-estado curdo sírio (…) é governado pelo Partido da União Democrática [cur. PYD], que é o ramo sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão [cur. PKK], que luta contra o estado turco desde 1984. Qualquer futura insurgência do PKK em áreas curdas no sudeste da Turquia será fortalecida pelo fato de o PKK ter seu próprio estado de fato.

Parece que os quatro anos de tentativas da Turquia para derrubar o presidente Bashar al-Assad fracassaram. Ainda não se sabe com clareza o que o presidente Erdogan da Turquia poderá fazer quanto a isso, porque o apoio da OTAN, nesse estágio, já não passa de pura retórica. Quanto às relações da Turquia com a Rússia, Erdogan diz que qualquer ataque contra a Turquia será ataque contra a OTAN  e que “se a Rússia perder amigo como a Turquia, com a qual já cooperou em muitas questões, terá perdido muito.” Mas pelo menos na Síria, é a Turquia que aparece no polo perdedor” (“Rússia in Síria: Russian Radar Locks on to Turkish Fighter Jets“, The Unz Review)

Pobre Erdogan. Jogou os dados e… nada. Imaginou que conseguiria expandir seu talvez-império otomano na direção do norte da Síria, e agora seu sonho jaz em ruínas. Se enviar seus aviões de guerra para o norte da Síria e abertamente desafiar a força aérea russa? Não, não, Erdogan não é tão tolo. Certamente permanecerá do seu lado da fronteira, vai sapatear e bradar aos céus contra “Putin-do-mal”, mas ao final do dia não terá movido uma pedra, nada.

Washington tampouco não fará coisa alguma. Sim, sim, Hillary e McCain têm ‘exigido’ uma zona aérea de exclusão sobre a Síria, mas nada disso se concretizará. Putin não admitirá, nem o Conselho de Segurança. E, afinal, qual seria o pretexto? Será que Obama realmente ‘exigirá’ uma zona de exclusão aérea ‘porque’ Putin está matando “terroristas moderados”, na mesma leva, com terroristas “extremistas”? É argumento tão pouco convincente, que nem a opinião pública nos EUA engoliu a ideia.

Se Obama quiser alguma coisa de Putin, terá de sentar-se a uma mesa de negociação e negociar e tentar construir alguma saída. Até agora, Obama tem-se recusado a isso, porque provavelmente ainda supõe que a ‘mudança de regime’ ainda estaria ao seu alcance. Há indícios disso por todas as linhas e entrelinhas desse artigo publicado no Today’s Zaman da Turquia, sob o título “Base de İncirlik receberá espaço extra, para receber 2.250, do novo pessoal”:

“Uma cidade de tendas dentro de İncirlik está sendo reconstruída com modernas casas pré-fabricadas, que hospedarão 2.250 militares norte-americanos, informou na 6ª-feira a agência Doğan de notícias. Durante a Guerra do Golfo de 1991, construiu-se ali uma cidade de tendas para acomodar os militares da Operação Garantir Conforto [orig. Operation Provide Comfort (OPC)], e a base foi fechada com o final da OPC.

Dia 20 de agosto começaram as obras para transformar a cidade de tendas numa nova área que recebeu o nome de “Patriot Town.” Quando a construção estiver completa, a base İncirlik terá a maior capacidade de acomodação dentre todas as bases dos EUA na Europa…
A expansão da capacidade da base de İncirlik acontece no momento em que a Rússia lançou a maior intervenção no Oriente Médio em décadas (…) A intervenção de Moscou significa que o conflito na Síria foi convertido, de guerra por procuração (…), em conflito internacional no qual todas as maiores potências militares mundiais estão diretamente envolvidas na luta.” (“İncirlik base to increase capacity by 2,250 to accommodate new personnel“, Today’s Zaman)

Aí estão expostas todas as ambições dos EUA no Oriente Médio.

Como os leitores veem facilmente, Washington já está construindo mais uma guerra, exatamente como fez em 1991. E a guerra aérea dos EUA será lançada dessa “Patriot Town” em Incirlik exatamente como vimos prevendo desde julho, quando o acordo para uso dessa base pelos EUA foi finalizado. E há mais dados, de um artigo do jornal Hurriyet:

“O comando Central da Força Aérea dos EUA anunciou que começou a deslocar helicópteros de busca e salvamento e pessoal, para a Base Aérea Diyarbakırno sudeste da Turquia, para ajudar nas operações de resgate nos vizinhos Iraque e Síria. (…)

O Comandante Supremo dos Aliados da OTAN na Europa e comandante do Comando Europeu dos EUA, general Phillip Breedlove, informou que a missão será temporária.

“Seremos hóspedes do governo da Turquia na Base Aérea em Diyarbakir. Não há planos para presença permanente dos EUA nessa locação (…). Essa base aérea marca mais um bem-sucedido esforço de cooperação entre militares turcos e norte-americanos” – disse Breedlove.” (“US deploys recovery aircraft in Turkey’s southeast“, Hurriyet).

“Helicópteros norte-americanos de busca e resgate”, ali, a poucas milhas da fronteira sudeste da Turquia?

Sim, pois é. Em outras palavras, se um F-16 for derrubado em algum ponto da Síria, enquanto tenta impor uma zona aérea de exclusão ILEGAL… Imediatamente os helicópteros de busca e resgate já estarão ali, a apenas 20 minutos de voo.
Muito conveniente.

Assim logo se vê que – embora Putin tenha enfiado uma cunha nas engrenagens da guerra – a equipe Obama continua a investir no mesmo plano sanguinário de “Assad tem de sair”. Como se nada tivesse mudado. A intervenção russa apenas torna o futuro muito mais incerto, razão pela qual estrategistas geopolíticos frustrados, como Zbigniew Brzezinski, já começaram a pipocar nas páginas assinadas dos principais jornais, ‘denunciando’ Putin por ter estragado os planos deles, para eterna hegemonia regional dos EUA.

Vale a pena observar que Brzezinski é o padrinho espiritual do extremismo islamista, o homem que decidiu que núcleos religiosos poderiam ser usados para fomentar a histeria e facilitar o avanço na direção dos objetivos geopolíticos dos EUA em todo o mundo. É perfeitamente natural que Brzezinski corra a oferecer seus préstimos de conselheiro, agora, nesse desesperado esforço para evitar o ‘legado’ de fracasso e desgraça que há de perseguir Obama e os seus parceiros de governo. Eis o que diz o blog Politico:

“Os EUA devem ameaçar de retaliar, se a Rússia não parar de atacar ativos dos EUA na Síria, escreveu o ex-conselheiro de segurança nacional Zbigniew Brzezinski em artigo publicado no domingo, no Financial Times, exigindo “firmeza estratégica”, em momento em que a credibilidade dos EUA no Oriente Médio e região está, ela própria, em jogo (…) E se a Rússia continuar a atacar alvos não-ISIL, os EUA devem retaliar, Brzezinski acrescentou.
“Nessas circunstâncias que se desdobram rapidamente, os EUA só têm uma real opção, se quiserem proteger seus interesses mais amplos na região: dar a conhecer a Moscou sua exigência de que eles cessem e desistam de qualquer ação militar que afete ativos dos EUA” – disse ele” (“Brzezinski: Obama should retaliate if Rússia doesn’t stop attacking U.S. assets“, Politico).

As pessoas às quais Brzezinski refere-se levianamente como “ativos dos EUA” na Síria são terroristas. É simples assim. Putin não distingue entre terroristas “moderados” e terroristas “radicais”, entre terroristas do bem e terroristas do mal. É piada.

Todos os terroristas estão no mesmo saco e todos terão igual destino. Todos eles têm de ser desentocados e presos ou mortos. É disso que se trata. Fim de conversa.

Distorcendo a narrativa da guerra ao terror de modo que apoie uns terroristas e condene outros, o governo Obama empurrou-se, ele mesmo, para um beco sem saída ideológico, do qual não há como se livrar. O que estão fazendo é errado. Todos eles sabem que é errado. Por isso será sempre muito difícil argumentar a favor de mais guerra. Em recente entrevista (“imperdível”) Putin chamou a atenção de Obama para, precisamente, esse ponto. Eis o que Putin disse:

“O presidente Obama menciona frequentemente a ameaça do ISIS. Ora… Quem, no mundo, armou aquela gente? E quem criou o clima político que facilitou a situação atual? Quem enviou armas para aquela área? Será que realmente não sabem quem está lutando na Síria? A maioria são mercenários. São pagos. Mercenários trabalham para quem pague mais. Sabemos até quanto recebem. Sabemos que lutam por algum tempo, verificam se há alguém pagando mais, e mudam-se para lá.

Os EUA dizem “Temos de apoiar a oposição civilizada, democrática na Síria”. E então, apoiam e armam aquelas pessoas, e, em seguida, as mesmas pessoas passam para o lado do ISIS. Será mesmo impossível para os EUA pensarem um passo adiante? Nós jamais apoiamos esse tipo de política, absolutamente não. Entendemos que tudo isso é errado.”(Putin explains who started ISIS, you tube, 1:38 to 4:03)

Estão vendo? 
É claro que todos entendem perfeitamente o que está acontecendo. Barack Obama não iniciará guerra contra a Rússia, para defender um programa da CIA que é fundamentalmente imoral e que já fracassou. Mas, sim, Obama e seu governo farão exatamente o que os EUA sempre fazem quando enfrentam adversário realmente capaz de se defender. Vão caluniar, denegrir, perturbar, ameaçar, demonizar , ridicularizar e abusar. Talvez inventem novo ataque contra o rublo, ou manipulem os preços de petróleo, ou talvez inventem mais sanções econômicas. Mas de modo algum Obama conseguirá iniciar uma guerra contra a Rússia. Simplesmente não acontecerá.

E não percam a esperança, porque afinal há um toque especial nesse fiasco, e todos os principais atores sabem exatamente o que é.

O toque especial chama-se Genebra. O fim desse jogo está em Genebra.

Genebra é o mapa do caminho apoiado pela ONU para pôr fim à guerra na Síria. As provisões de Genebra propõem “o estabelecimento de um corpo transitório de governo”, a “participação de todos os grupos (…) num diálogo nacional significativo” e “eleições livres e justas e multipartidárias.”

O tratado é direto e reto e não há pontos controversos. O único ponto ainda sem definição é se o presidente Assad poderá ou não participar do governo de transição. Putin diz “Pode”. Obama diz “Não pode”.

Putin vencerá essa queda de braço. Com o tempo, o governo Obama cederá e retirará a exigência de que Assad deixe o governo.

Os planos dos EUA para ‘mudança de regime’ utilizando serviços comprados de terroristas procuradores dos EUA falharam. E Putin empurrou o Oriente Médio um passo mais para perto de paz duradoura e segurança genuína. O toque especial que porá fim à guerra na Síria aí está. Bravo, Putin.

*Mike Whitney é um escritor e jornalista norte-americano que dirige sua própria empresa de paisagismo em Snohomish (área de Seattle), WA, EUA. Trabalha regulamente como articulista freelancenos últimos 7 anos. Em 2006 recebeu o premio Project Censored por uma reportagem investigativa sobre a Operation FALCON, um massiva, silenciosa e criminosa operação articulada pela administração Bush (filho) que visava concentrar mais poder na presidência dos EUA. Escreve regularmente emCounterpunch e vários outros sites. É co-autor do livro Hopeless: Barack Obama and the Politics of Illusion (AK Press) o qual também está disponível em Kindle edition.

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