domingo, 25 de outubro de 2015

Doze bancos de Angola e de Moçambique na lista dos 100 maiores de África

22 de Outubro de 2015, Macauhub http://www.macauhub.com.mo (China)

Nove bancos de Angola e três de Moçambique fazem parte da lista dos 100 maiores bancos de África por capitais próprios, de acordo com a lista 2015 elaborada pela revista African Business.

O primeiro dos 12 bancos de países de língua portuguesa a surgir na lista é o Banco Económico de Angola, antigo Banco Espírito Santo Angola, no 16º lugar com um capital de 1583 milhões de dólares, tendo ganho 12 posições relativamente à lista divulgada em 2014.

Na 25ª posição (29ª em 2014) aparece o Banco Angolano de Investimento, com 980 milhões de dólares, em 29º (32º em 2014) o Banco de Poupança e Crédito com
880 milhões, em 34º (42º em 2014) o Banco de Fomento Angola, com 707 milhões de dólares e na na 37ª posição (41ª em 2014) encontra-se o Banco BIC, com 686 milhões de dólares.

O primeiro banco de Moçambique a aparecer na lista – o Millennium bim – encontra-se na 55ª posição (57ª em 2014), com 422 milhões de dólares, a que se seguem o Banco Privado Atlântico em 57º lugar (77º em 2014) com 397 milhões de dólares e o Banco Millennium Angola em 67º (74º em 2014) com 315 milhões de dólares.

O Banco de Desenvolvimento de Angola, na 65ª posição com capitais de 318 milhões de dólares, o Banco de Negócios Internacional, também de Angola, na 94ª posição e 188 milhões de dólares, o Standard Bank Mozambique, na 95ª posição e 188 milhões de dólares e o Banco Comercial de Investimentos na 98ª posição e capitais de 180 milhões de dólares aparecem nesta lista pela primeira vez.

De salientar que exceptuando os bancos que este ano surgem pela primeira vez na lista organizada pela African Business, todos os outros dos países de língua portuguesa subiram na tabela, sendo os casos mais salientesos do Banco Económico de Angola, que saltou 12 lugares e do Banco Privado Atlântico de Angola que ganhou 20 lugares.

O Banco Millennium Angola fundiu-se recentemente com o Banco Privado Atlântico, pelo que o banco resultante irá subir de forma significativa na lista de 2016.

Os primeiros cinco lugares desta lista são ocupados por quatro bancos da África do Sul – Standard Bank Group com 12 405 milhões de dólares de capitais próprios, FirstRand com 4825 milhões de dólares (3º em 2014), Absa Bank com 4294 milhões de dólares (2º em 2014) e o Nedbank Group com 4152 milhões de dólares (4º em 2014).

No meio destes cinco primeiros lugares, surge na terceira posição o Attijariwafa Bank, de Marrocos, com 4410 milhões de dólares, que subiu duas posições relativamente à lista de 2014.


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Angola e Moçambique entre os países africanos com melhores perspectivas de crescimento
10 de  Outubro de 2015, Macauhub http://www.macauhub.com.mo (China)

Angola e Moçambique fazem parte da lista de países africanos com melhores perspectivas de crescimento económico e oportunidades de negócio, de acordo com um estudo realizado pela consultora Nielsen junto de executivos no continente africano.

Na primeira edição do estudo “Africa´s Prospects”, sobre o ambiente macroeconómico, de negócios e indicadores de consumo e retalho, referente ao primeiro trimestre de 2015, Moçambique é classificado em 3º lugar como o país com melhores perspectivas de crescimento e oportunidades para as empresas, atrás de Etiópia e Costa do Marfim.

No estudo de 26 países africanos, Angola surge em 5º lugar, com uma pontuação de 6,3 (igual à do Quénia e 0,1 pontos percentuais abaixo de Moçambique) com a capacidade de crescimento a ser contrabalançada por “vários desafios operacionais a serem ultrapassados pelas empresas.”

Enquanto o crescimento económico para Moçambique está estimado em 7%, o estudo incorpora no caso de Angola uma estimativa de 4,4%, acima de algumas das últimas revisões em baixa para a economia angolana, devido ao prolongar do baixo nível dos preços de petróleo.

O estudo da Nielsen adianta que os consumidores angolanos estão entre os que têm de se debater com taxas de inflação mais elevadas, à semelhança do que ocorre com os ganeses e os nigerianos.

O cabaz de bens de consumo utilizado pela Nielsen coloca Angola como o país mais caro, de forma destacada com 31,97 dólares, à frente de Costa do Marfim e Gana, enquanto a lista dos países mais baratos é encimada por Uganda, Lesoto, Botsuana e Suazilândia.

O estudo salienta a crescente importância das economias africanas, em particular as da África Austral, que estão a crescer mais rápido do que as dos países desenvolvidos, e destes países enquanto mercados de consumo, com um aumento de população acima da média global.

Apesar de o ambiente de negócios ser muitas vezes difícil para as empresas, estes países têm vindo a fazer reformas, com reflexos na subida de posição de muitos deles no índice de facilidade de negócios elaborado pelo Banco Mundial.

Angola e Moçambique têm vindo a atrair grandes cadeias de retalho internacionais, com um estudo da A.T. Kearney a colocá-los entre os 15 países africanos mais atractivos para este género de investimentos.

A consultora dá a Angola o 3º lugar entre os países africanos mais atractivos para cadeias de retalho internacionais e Moçambique surge como o 15º mais atractivo, tendo em conta factores como a dimensão da população urbana, eficiência a nível empresarial e risco para os investidores.

Devido à expansão acentuada da população e do rendimento médio, Angola tem vindo a atrair cadeias como a sul-africana Spar, seguindo o exemplo da compatriota Shoprite, depois de a brasileira Odebrecht ter sido chamada pelo governo para uma parceria na gestão logística da cadeia estatal Nosso Super.

A comunidade chinesa está fortemente representada no comércio a retalho em Angola e Moçambique e tem vindo a investir em grandes superfícies.

No caso moçambicano, destaca-se o recente hipermercado gerido pela empresa “Number One Supermarket, Lda”, com produtos alimentares, bebidas, electrodomésticos e outros, um investimento de 2 milhões de dólares na cidade de Quelimane, capital da província da Zambézia.


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