Maputo, 30 novembro 2007 - A primeira-ministra Luísa Diogo considera que nunca se está absolutamente preparado para um cenário de concorrência, razão por que a comunidade empresarial moçambicana precisa de assumir que o processo de integração na SADC levanta receios para todos os países da região.
Discursando ontem em Maputo, no encerramento da X Conferência Anual do Sector Privado, Luísa Diogo explicou que enquanto o receio dos empresários moçambicanos reside em determinados produtos e serviços sobre os quais sentem que não estão aptos para concorrer, os outros receiam em relação a outros produtos laborados e fornecidos por Moçambique, porque sabem que produz bem, a custos baixos, sendo por isso difícil concorrer com os empresários moçambicanos. Segundo a Primeira-Ministra, eles receiam a disponibilidade de terra, água e energia que Moçambique tem, mas, em contrapartida, o nosso país receia a industrialização dos outros. Entre uns e outros paira o receio do nível de qualidade e relevância do sistema de Educação.
"Por isso, a dada altura é preciso decidir entrar para a competição, para a concorrência. A questão é decidir competir enquanto melhoramos, enquanto aperfeiçoamos a nossa performance. Nunca chegará o momento em que diremos, sim senhor, agora estamos prontos para competir e então vamos entrar!", disse Luísa Diogo, num discurso elaborado com a intenção de persuadir o empresariado moçambicano a olhar para a integração regional como um desafio e não como uma ameaça, como à partida parece.
Sobre a conferência, Luísa Diogo disse que a mesma avaliou o nível de preparação e recomendou medidas concretas sobre os passos a dar com vista a acelerar a preparação dos moçambicanos para a integração regional, considerando que, acima de tudo, o evento revelou o grau de maturidade dos mecanismos de diálogo entre o Governo e o sector privado.
"Esta é a última conferência que realizamos antes do lançamento da Zona de Comércio Livre na SADC e deixou uma marca própria. É também a primeira que acontece depois do reconhecimento dos avanços que o país vem registando no melhoramento do ambiente de negócios, o que explica a agenda proposta e adoptada para o encontro", disse.
Segundo a governante, a conferência permitiu que o Governo e os privados saíssem mais determinados a encarar de forma pragmática os desafios da integração. "Devemos trabalhar de forma a encontrar o ponto de equilíbrio, porque estão em jogo os nossos interesses, que só poderão ser bem defendidos com uma participação empenhada e informada no processo. Para a nossa participação no processo, movem-nos os nossos projectos, sobre os quais nunca antes avançámos com tanta rapidez. Move-nos a terra, água, energia, turismo, o transporte, a agricultura, o gás natural, o carvão, a agro-indústria e outras áreas sobre as quais temos que procurar relevância", apelou.
Considerando que conferências do género interessam tanto ao Governo como ao sector privado, disse que este está particularmente interessado porque é uma oportunidade para organizar a sua agenda individual e colectiva, ao mesmo tempo que questiona sobre o ano corrente e sobre os anos subsequentes. Antes do encerramento do encontro a CTA atribuiu à Primeira-Ministra o "Prémio Formiga 2007", em reconhecimento ao seu envolvimento no melhoramento da qualidade do diálogo entre o Governo e o sector privado.
Discursando ontem em Maputo, no encerramento da X Conferência Anual do Sector Privado, Luísa Diogo explicou que enquanto o receio dos empresários moçambicanos reside em determinados produtos e serviços sobre os quais sentem que não estão aptos para concorrer, os outros receiam em relação a outros produtos laborados e fornecidos por Moçambique, porque sabem que produz bem, a custos baixos, sendo por isso difícil concorrer com os empresários moçambicanos. Segundo a Primeira-Ministra, eles receiam a disponibilidade de terra, água e energia que Moçambique tem, mas, em contrapartida, o nosso país receia a industrialização dos outros. Entre uns e outros paira o receio do nível de qualidade e relevância do sistema de Educação.
"Por isso, a dada altura é preciso decidir entrar para a competição, para a concorrência. A questão é decidir competir enquanto melhoramos, enquanto aperfeiçoamos a nossa performance. Nunca chegará o momento em que diremos, sim senhor, agora estamos prontos para competir e então vamos entrar!", disse Luísa Diogo, num discurso elaborado com a intenção de persuadir o empresariado moçambicano a olhar para a integração regional como um desafio e não como uma ameaça, como à partida parece.
Sobre a conferência, Luísa Diogo disse que a mesma avaliou o nível de preparação e recomendou medidas concretas sobre os passos a dar com vista a acelerar a preparação dos moçambicanos para a integração regional, considerando que, acima de tudo, o evento revelou o grau de maturidade dos mecanismos de diálogo entre o Governo e o sector privado.
"Esta é a última conferência que realizamos antes do lançamento da Zona de Comércio Livre na SADC e deixou uma marca própria. É também a primeira que acontece depois do reconhecimento dos avanços que o país vem registando no melhoramento do ambiente de negócios, o que explica a agenda proposta e adoptada para o encontro", disse.
Segundo a governante, a conferência permitiu que o Governo e os privados saíssem mais determinados a encarar de forma pragmática os desafios da integração. "Devemos trabalhar de forma a encontrar o ponto de equilíbrio, porque estão em jogo os nossos interesses, que só poderão ser bem defendidos com uma participação empenhada e informada no processo. Para a nossa participação no processo, movem-nos os nossos projectos, sobre os quais nunca antes avançámos com tanta rapidez. Move-nos a terra, água, energia, turismo, o transporte, a agricultura, o gás natural, o carvão, a agro-indústria e outras áreas sobre as quais temos que procurar relevância", apelou.
Considerando que conferências do género interessam tanto ao Governo como ao sector privado, disse que este está particularmente interessado porque é uma oportunidade para organizar a sua agenda individual e colectiva, ao mesmo tempo que questiona sobre o ano corrente e sobre os anos subsequentes. Antes do encerramento do encontro a CTA atribuiu à Primeira-Ministra o "Prémio Formiga 2007", em reconhecimento ao seu envolvimento no melhoramento da qualidade do diálogo entre o Governo e o sector privado.
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