Carolina Pimentel, repórter da Agência Brasil
Brasília, 26 novembro 2007 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (26) que o Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento é um programa do "Estado" brasileiro porque foi elaborado por ministros, cientistas e empresários do setor.
"Poderemos dizer, em qualquer parte do mundo, que o Brasil tem um programa de ciência e tecnologia pronto, acordado com todo o segmento da sociedade, com pesquisadores, com empresários, com professores. Conseguimos juntar todos os ministros que tinham alguma coisa de ciência e tecnologia, empresas públicas brasileiras", afirmou no programa de rádio Café com o Presidente.
Segundo Lula, antes, cada ministério tinha seu próprio plano científico e tecnológico e eles não conversavam. "Antes era assim: a Petrobras tinha o seu, o Ministério da Educação tinha o seu, o Ministério da Saúde tinha o seu, agora, nós juntamos tudo num programa do Estado brasileiro".
De acordo com o presidente, a atual produção científica brasileira representa 1,9% da produzida em todo o mundo. O país conta com 80 mil pesquisadores. Para manter esses profissionais no Brasil, Lula ressaltou que o plano prevê reajuste de 20% no valor das bolsas de mestrado e doutorado a partir de março de 2008. As de mestrado passarão de R$ 940 para R$ 1.200 e as de doutorado, de R$ 1.340 para R$ 1.800.
O presidente lembrou que a concessão de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aumentará das atuais 95 mil para 155 mil.
Lançado no último dia 20, o plano prevê investimentos de R$ 41 bilhões em pesquisa e capacitação científica até 2010.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/11/26/materia.2007-11-26.1986819528/view
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