Kelly Oliveira, repórter da Agência Brasil
Brasília, 28 novembro 2007 - Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil já ultrapassaram a meta estabelecida pelo Banco Central de US$ 32 bilhões para este ano. De acordo com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, o valor acumulado até hoje (28) é de US$ 33,4 bilhões e a expectativa é fechar o ano com mais de US$ 35 bilhões.
De acordo com a nota do Setor Externo, divulgada hoje pelo BC, o acumulado do investimento estrangeiro direto, até outubro, de US$ 31,200 bilhões, é o melhor resultado acumulado desde o início da série histórica em 1947. O último recorde foi em dezembro de 2000, quando chegou a US$ 32,779 bilhões.
Altamir afirmou, entretanto, que a revisão de projeções do Banco Central só será feita no próximo mês. O diretor do Departamento Econômico do BC acrescentou que a expectativa é fechar o mês com US$ 2,5 bilhões de investimentos estrangeiros diretos.
Os investimentos estrangeiros diretos são recursos que entram no setor produtivo e acabam gerando empregos e melhorando o desempenhos das empresas.
A projeção para as transações correntes para novembro é de saldo negativo de US$ 700 milhões. Em outubro o resultado foi deficitário em US$ 42 milhões. O saldo da conta de transações correntes engloba a balança comercial, serviços e rendas e transferências unilaterais.
De acordo com Altamir Lopes, o déficit de US$ 42 milhões está dentro das expectativas e reflete a queda no saldo (superávit) da balança comercial. "As exportações vem crescendo bem neste mês de outubro, mas agora temos um outro lado: as importações crescendo de forma significativa".
Ele acrescentou que para um crescimento de 24% nas exportações, as importações aumentaram 41%, em outubro. "Então essa associação de juros menores com saldo comercial menor e uma aceleração nas remessas relativas a lucros e dividendos é que levaram a esse resultado de US$ 42 milhões, que basicamente é equilíbrio".
No setor de serviços, um destaque é aumento dos gastos com, por exemplo, viagens internacionais. Os gastos dos brasileiros em viagem ao exterior chegaram a US$ 6,619 bilhões, no acumulado de janeiro a outubro, sendo que no mesmo período de 2006, o valor ficou em US$ 4,769 bilhões.
"Isso era de se esperar dado ao comportamento da renda. Quando maior a renda, mais se viaja ao exterior. Portanto os gastos com viagens tem crescido muito".
De acordo com a nota do Setor Externo, divulgada hoje pelo BC, o acumulado do investimento estrangeiro direto, até outubro, de US$ 31,200 bilhões, é o melhor resultado acumulado desde o início da série histórica em 1947. O último recorde foi em dezembro de 2000, quando chegou a US$ 32,779 bilhões.
Altamir afirmou, entretanto, que a revisão de projeções do Banco Central só será feita no próximo mês. O diretor do Departamento Econômico do BC acrescentou que a expectativa é fechar o mês com US$ 2,5 bilhões de investimentos estrangeiros diretos.
Os investimentos estrangeiros diretos são recursos que entram no setor produtivo e acabam gerando empregos e melhorando o desempenhos das empresas.
A projeção para as transações correntes para novembro é de saldo negativo de US$ 700 milhões. Em outubro o resultado foi deficitário em US$ 42 milhões. O saldo da conta de transações correntes engloba a balança comercial, serviços e rendas e transferências unilaterais.
De acordo com Altamir Lopes, o déficit de US$ 42 milhões está dentro das expectativas e reflete a queda no saldo (superávit) da balança comercial. "As exportações vem crescendo bem neste mês de outubro, mas agora temos um outro lado: as importações crescendo de forma significativa".
Ele acrescentou que para um crescimento de 24% nas exportações, as importações aumentaram 41%, em outubro. "Então essa associação de juros menores com saldo comercial menor e uma aceleração nas remessas relativas a lucros e dividendos é que levaram a esse resultado de US$ 42 milhões, que basicamente é equilíbrio".
No setor de serviços, um destaque é aumento dos gastos com, por exemplo, viagens internacionais. Os gastos dos brasileiros em viagem ao exterior chegaram a US$ 6,619 bilhões, no acumulado de janeiro a outubro, sendo que no mesmo período de 2006, o valor ficou em US$ 4,769 bilhões.
"Isso era de se esperar dado ao comportamento da renda. Quando maior a renda, mais se viaja ao exterior. Portanto os gastos com viagens tem crescido muito".
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/11/28/materia.2007-11-28.7073621685/view
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