5 junho 2016, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)
Loyola, hoje com 74, participou
da guerrilha de
Ñacahuazú quando tinha 24 anos. O comandante
era Ernesto Che
Guevara (Foto/Reprodução)
Fonte do video: Rede Brasil Atual
http://www.redebrasilatual.com.br (Brasil)
As convidadas do seminário “A justa rebeldia das mulheres da América Latina e Caribe” repudiaram a tentativa de golpe para afastar definitivamente a presidenta Dilma Rousseff do cargo de presidenta da república do Brasil. 13 guerrrilheiras estiveram em Santo André (SP) para compartilhar a experiência da participação de cada uma delas na luta pela democracia em 16 países.
“As mulheres brasileiras devem demonstrar
que estão com Dilma e devem continuar lutando até o último momento”, afirmou a
panamenha Aida Alemán Recuero, a Jossy. Ela lutou na Frente Sandinista pela Libertação
da Nicarágua e foi
a única mulher que sobreviveu na coluna Jacinto Hernandes. O objetivo do seminário, direcionado para um público de mulheres jovens, é o de contar uma história pouco conhecida, que aconteceu há 50 anos quando várias mulheres enfrentaram as ditaduras na América Latina e no Caribe.
A ex-guerrilheira boliviana Loyola Guzmán, hoje com 74 anos, conta que participou quando tinha 24 anos, na década de 1960, da guerrilha de Ñacahuazú, comandada por Ernesto Che Guevara na Bolívia em 1966-1967.
Militante do Exército de Libertação Nacional, Loyola lutou contra o golpe militar que derrubou o governo de Víctor Paz Estenssoro. Ela foi presa e exilada. Viu amigos e o marido morrerem em combate. “Junto ao Che havia muitos combatentes bolivianos, peruanos, cubanos, argentinos que, apesar das diferentes nacionalidades, tinham o mesmo objetivo: lutar para mudar a realidade de injustiça e opressão que havia em nossa sociedade”.
"Nós precisamos ser honestos com a
nossa juventude para que eles conheçam o quanto nos lutamos para chegar até
aqui e por isso não podemos retroceder", diz a secretária de Políticas
para as Mulheres de Santo André, Silmara Conchão ao participar do seminário. As
mulheres que participaram do seminário buscaram mostrar que os guerrilheiros
lutavam por igualdade, democracia e direitos humanos, e não pertenciam a grupos
criminosos como relatam alguns livros de História, com manipulação de dados e
informações.
Fonte: Do Portal
Vermelho, com informações da Rede Brasil Atual
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