9 março 2014,
Pátria Latina http://www.patrialatina.com.br (Brasil)
Jaua: na
reunião da Unasul serão feitas "a análise, as causas e consequências dessa
nova agressão contra a democracia venezuelana"Efe (27/02/2014)
Encontro
aproveita presença de presidentes na cerimônia de posse de Michelle Bachelet.
Presidente Dilma Rousseff está confirmada.
A situação política
na na Venezuela será tratada pelos chefes de Estado e chanceleres da Unasul
(União de Nações Sul-Americanas) nesta quarta-feira (12/03), em Santiago,
adiantou o presidente do Equador, Rafael Correa. O chanceler venezuelano, Elías
Jaua, também confirmou a realização do encontro, que irá aproveitar a cerimônia
de posse de Michelle Bachelet. A presidente Dilma Rousseff está confirmada.
"Finalmente
vai acontecer uma reunião de presidentes da Unasul, finalmente vai acontecer
uma reunião de chanceleres da Unasul, mas para termos essa iniciativa, primeiro
consultamos o governo venezuelanos por elementar cortesia", disse Correa
em entrevista a uma emissora de TV. O encontro havia sido solicitado pela
Venezuela, conforme confirmou o assessor especial da Presidência da República
para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, em Caracas.
O presidente
equatoriano não forneceu mais detalhes, mas garantiu que seu governo vai
contribuir para buscar uma solução na Venezuela com base na verdade dos fatos.
"Nós vamos tomar partido sobre a verdade e a verdade é que o governo
legítimo da Venezuela é o perseguido, que Nicolás Maduro é
humanista e que
jamais vai ser capaz de reprimir seu próprio povo, e que tentam
desestabilizá-lo", acrescentou.
Jaua afirmou em
entrevista à Telesur que no encontro serão feitas "a análise, as causas e
consequências dessa nova agressão contra a democracia venezuelana". O
chanceler venezuelano apostou que "com certeza sairá uma declaração".
Ontem, países da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) e da Caricom
(Comunidade do Caribe) conseguiram evitar a convocação de chanceleres da OEA
(Organização dos Estados Americanos) e o envio de uma missão para discutir a
crise venezuelana, duas sugestões repudiadas por Maduro.
"Estamos
dispostos a trabalhar conjuntamente com a Unasul num maior aprofundamento do
diálogo entre os venezuelanos, a partir dos venezuelanos, para conseguir a
estabilidade política e definitivamente erradicar a ameaça que significam esses
grupos violentos, que de tempo em tempo, arremetem contra a institucionalidade
democrática da Venezuela e contra os valores democráticos da região
sul-americana", disse.
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