terça-feira, 4 de março de 2014

Moçambique/Justiça catalisa desenvolvimento -- Guebuza

3 março 2014, Rádio Moçambique http://www.rm.co.mz (Moçambique)
O Presidente Armando Guebuza reiterou em Maputo que a justiça é factor catalisador do desenvolvimento do país, considerando que ela “tem o condão de promover a paz e contribuir para o desenvolvimento do país”.
O Presidente Guebuza, discursando esta segunda-feira na abertura oficial do ano judicial, defendeu a criação, nesta área, de instrumentos que possam responder as preocupações dos cidadãos.
Os sectores da justiça como a ordem dos advogados devem agir para que os moçambicanos, particularmente os mais desfavorecidos, sintam a importância do sistema judiciário.
Por seu turno, o Procurador-Geral da Republica (PGR), Augusto Paulino, disse que a PGR quer uma justiça que se identifique com o povo e que cultive a humanização e desburocratização
dos processos.
“Queremos uma justiça que olha para os números com a sensibilidade de que há muitas pessoas e famílias à espera da procedência ou não do que submetem aos tribunais,” afirmou Paulino.
O procurador lamentou o facto de muitos casos levarem muito tempo sem serem resolvidos, problema que, segundo ele, pode ser ultrapassado com empenho dos magistrados.
“Nós, os magistrados podemos reduzir o tempo de pendência dos processos, com a nossa atitude perante o trabalho e respeito pelos prazos fixados por lei”, afirmou Paulino.
Prosseguindo, o PGR falou da necessidade de o sistema judiciário acompanhar o desenvolvimento tecnológico.
“Nós do judiciário, somos tendencialmente conservadores e sempre olhamos com suspeição tudo que é inovação. Estaremos nós relutantes às tecnologias de informação e comunicação?”, Questionou Augusto Paulino.
Por sua vez, o bastonário da Ordem dos advogados de Moçambique (OAM), Tomas Timbane, que desencorajou os actos da justiça pelas próprias mãos, também lamentou a morosidade com que os tribunais trabalham.
“Devemos reforçar o sistema judiciário. As pessoas esperam por respostas e devemos concede-las. É indispensável termos um sistema judiciário mais próximo dos cidadãos”, afirmou ele. (RM/AIM)

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