5 março 2014, Angop http://www.portalangop.co.ao (Angola)
Luanda
-- O governo de Angola solicitou hoje (quarta-feira), em Londres, Reino Unido,
apoio institucional do Brasil que consiste no fortalecimento da cooperação da
investigação científica e experimentação cafeícula, e assistência técnica com a
implementação de estudos e acções conjuntas no ramo.
O pedido, segundo uma nota da Embaixada de
Angola no Reino Unido, foi feito na manhã desta quarta-feira pelo representante
de Angola junto das Organizações Internacionais no Reino Unido, Miguel Gaspar
Fernandes Neto, à margem da 112ª Conferência Mundial do Café, que decorre de 03
a 05 do mês
em curso.
O também embaixador de Angola no Reino Unido e
na República da Irlanda, pretende que o Brasil ajude Angola a fortalecer as
suas cooperativas cafeículas, incentive os jovens produtores de café e apoie as
mulheres do sector na formação e capacitação das suas organizações.
O documento refere que Miguel Neto pediu que o
apoio institucional se estenda, entre outras áreas, ao intercâmbio de
informações sobre o zoneamento geo-económico, a divulgação de informação sobre
o uso de equipamento moderno e de alto desempenho.
Neste Quadro, Angola pretende o envio recíproco
de delegações para a identificação de parceria, a nível do governo ou do sector
privado, para fortalecer a cooperação no âmbito do memorando de entendimento da
nota conceptual, assinado em 2013 na cidade brasileira de Belo Horizonte.
Durante o encontro, Miguel Neto realçou que com
o fim da guerra civil que devastou o país, esforços têm sido empreendidos para
a recuperação do sector agrícola, que actualmente representa mais de 8 porcento
do Produto Interno Bruto.
A recuperação do sector, adiantou, inclui a
revitalização do sistema de comercialização, reabilitação de infra-estruturas
rodoviárias, fomento da agricultura empresarial e familiar e o reforço do
agro-negócio, onde o café desempenha um papel de destaque.
O diplomata angolano disse ainda que o governo
de Angola está ciente da situação difícil dos produtores do café e tem
identificado os factores que limitam o seu desenvolvimento.
Participaram no encontro o Vice-ministro
brasileiro da Agricultura, Geraldo Fontellas, o representante permanente do
Brasil na OIC, embaixador Pita Gama, o Director do Instituto Angolano do Café,
João Ferreira e os Conselheiros da embaixada de Angola em Londres, Cristiano
Diogo e António Nascimento, respectivamente.
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