22 Outubro 2013, Jornal Notícias http://www.jornalnoticias.co.mz
(Moçambique)
Cerca de 15 mil
postos de trabalho foram abertos nos últimos cinco anos, nos diversos projectos
de exploração de recursos naturais no país.
Os empregos
geraram-se em resultado de investimentos na ordem de cinco biliões de dólares
norte-americanos oriundos de várias partes do mundo, de acordo com Esperança
Bias, Ministra dos Recursos Minerais.
A governante,
que falava ontem em Maputo na abertura de um seminário de auscultação pública
sobre políticas e estratégias de recursos minerais e de responsabilidade social
empresarial na indústria extractiva,
disse ainda que fora dos ganhos sociais
com abertura de milhares de postos laborais, a exploração permitiu a
arrecadação de mais de um bilião de dólares norte-americanos em receitas
fiscais.
Ao que a
ministra disse, o país tornou-se destino preferencial de investimentos devido à
estabilidade do ambiente político e socioeconómico bem como pela crescente
demanda internacional de recursos minerais.
O volume de
investimentos vai seguramente crescer ainda mais com a implementação dos
inúmeros projectos já em curso e com a entrada de novos actores na actividade
mineira e petrolífera, tendo em conta que decorrem ainda prospecções dos
recursos em quase todo o território nacional.
Até ao momento,
Moçambique produz e exporta gás natural para o mercado regional, principalmente
o sul-africano, bem como areias pesadas, carvão mineral e gemas que são
comercializadas para os demais quadrantes do globo. No caso concreto do carvão
extraído em Tete pelas multinacionais Vale e Rio Tinto, o principal mercado tem
sido a Ásia.
Enquanto se
consolidam os projectos já na fase de exploração, espera-se para breve o
arranque de outros empreendimentos ligados à extracção de fosfato, em Nampula,
minério de ferro, em Tete, e grafite e bauxite na província de Cabo Delgado,
segundo informações avançadas pela ministra Esperança Bias.
A ministra dos
Recursos Minerais destacou que as recentes descobertas de gás natural na Bacia
do Rovuma poderão tornar o país num grande produtor e exportador à escala
internacional daquele combustível já na sua forma liquefeita.
No que se refere
à política de responsabilidade social empresarial, o Governo pretende pôr cobro
às acções do género que têm sido feitas de forma considerada dispersa e sem
definição consistente que permita uma contribuição justa e equilibrada.
Os instrumentos
ontem debatidos serão dentro em breve submetidos ao Conselho de Ministros para
respectiva apreciação final e aprovação.
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