29 outubro 2013, Pátria Latina http://www.patrialatina.com.br (Brasil)
O
objetivo é distribuir os 2.182 médicos estrangeiros que aderiram à segunda
etapa do programa Mais Médicos em 783 municípios das 27 unidades da federação.
(Marcio Vieira/ATN)
Najla
Passos/Carta Maior
Brasília
- Está em curso uma das maiores operações logísticas já realizada pelas Forças
Armadas brasileira. O objetivo não é deslocar tropas ou transportar armas, mas
distribuir os 2.182 médicos estrangeiros que aderiram à segunda etapa do
programa Mais Médicos em 783 municípios das 27 unidades da federação.
A
previsão do Ministério da Saúde (MS) é que, a partir de 4/11, quando eles
estiverem em atuação junto aos 1,9 mil profissionais que aderiram à primeira
fase do programa, 13 milhões de brasileiros estarão cobertos pelo Sistema Único
de Saúde (SUS), grande parte deles moradores dos 700 municípios brasileiros
que, até então, não contavam com nenhum médico.
Nesta
etapa, foram contemplados
432 municípios do nordeste, 141 do norte, 100 do
sudeste, 74 do sul e 36 do centro-oeste. Segundo o MS, a distribuição seguiu
critérios técnicos, que deram igual prioridade às cidades em que é maior a
parcela da população que depende completamente do atendimento ofertado pelo SUS
e àquelas com alto percentual da população em situação de pobreza, conforme o
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Operação
Onze
aeronaves da Aeronáutica participam da operação, que teve inicio às 5:30 h de
sábado, com a saída dos médicos de Brasília (DF), Recife (PE) e Vitória (ES)
para Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Cuiabá (MT), Campo
Grande (MS), Aracaju (SE), Teresina (PI), Petrolina (PE), Natal (RN), Fortaleza
(CE), Goiânia (GO), Rio (RJ), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM), Maceió (AL) e
Boa Vista (RR).
Nos
estados, os médicos passam por novo processo de ambientação, com duração de uma
semana. Durante as aulas, irão aprender mais sobre as variações da língua
portuguesa falada em cada região, sobre os problemas de saúde mais comuns no
local e conhecerão a rede de atendimento pública, antes de seguirem para seus destinos
finais, em operações que serão coordenadas pelos governos e prefeituras.
A
distribuição dos 500 profissionais que atuarão na Amazônia Legal, que exige
mais estrutura, caberá às Forças Naval e Terrestre. Conforme planejamento do
Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), a Marinha dará suporte aos
profissionais que chegarem a Manaus (AM), Belém (PA) e São Luís (MA) e o
Exército cuidará dos direcionados à Macapá (AP), Boa Vista (RR), Porto Velho
(RO), Cuiabá (MT), Palmas (TO) e Rio Branco (AC).
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