Luanda, 10 abril 2008 - O ministro das Finanças, José Pedro de Morais, informou hoje (quinta-feira), em Luanda, que a linha de crédito da China de 2004, no valor de dois biliões de dólares norte-americanos, beneficiou, sobretudo, os sectores de Energia e Águas, bem como o da Educação.
Durante a sua intervenção na IV conferência do ciclo denominado "Angola: Realidades de hoje, perspectivas de amanhã", o titular das Finanças disse que os sectores de Energia e Águas e da Educação beneficiaram de 18 e 20 porcento do valor global da primeira linha de crédito da China.
"O financiamento da linha de crédito foi benéfico para a economia angolana, na medida em que além da energia e águas e educação, foram também beneficiados os sectores das Obras Públicas com 14 porcento, assim como as Telecomunicações e Pescas, com 13 cada" disse.
De acordo com o governante, os sectores das Saúde e da Agricultura foram também contemplados com 12 e 10 porcento do mesmo valor, respectivamente.
Porém, adiantou, que em 2007 foi negociada uma outra linha de crédito avaliada em 500 milhões de dólares norte-americanos, cujos benefícios recaiu sobre o sector de saúde, com 31 porcento, educação (28%), assim como para as telecomunicações, com 13 porcento.
O ministro disse que o sector das Obras Públicas beneficiou de 11 porcento e o da energia e águas dez porcento, enquanto o das Pescas consumiu oito porcento do valor do reforço do primeiro financiamento.
Por outro lado, José Pedro de Morais informou que em 2007 foi negociada uma segunda linha de crédito no valor de dois biliões de dólares norte-americanos, ainda sem qualquer desembolso, por estar em curso a definição de áreas e sectores beneficentes. (AngolaPress)
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