Luanda, Angola, 17 dezembro 2007 - O Gabinete de Reconstrução Nacional (GRN) de Angola quer acelerar a reabilitação da rede viária no país e está também a preparar o reforço da capacidade de fiscalização das entidades públicas, como forma de assegurar a qualidade das empreitadas.
A notícia é avançada em Lisboa pela newsletter Africa Monitor que adianta que, fruto de indicações da própria Presidência da República, a reconstrução da rede de estradas de Angola passou a ter a categoria de "prioridade principal" nos planos de acção do GRN, organismo que tem a seu cargo a coordenação das grandes empreitadas ligadas à reconstrução do país.
Este ano, as acções do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA) e GRN prevêem a reabilitação de 7.350 quilómetros de estradas em todo o país, que tem uma rede de mais de 70 mil quilómetros, uma das maiores de África.
A notícia é avançada em Lisboa pela newsletter Africa Monitor que adianta que, fruto de indicações da própria Presidência da República, a reconstrução da rede de estradas de Angola passou a ter a categoria de "prioridade principal" nos planos de acção do GRN, organismo que tem a seu cargo a coordenação das grandes empreitadas ligadas à reconstrução do país.
Este ano, as acções do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA) e GRN prevêem a reabilitação de 7.350 quilómetros de estradas em todo o país, que tem uma rede de mais de 70 mil quilómetros, uma das maiores de África.
O GRN tem a seu cargo a reabilitação de 2.350 quilómetros de estradas em 2008, bem como os arruamentos urbanos nas localidades servidas por essas estradas.
De acordo com o Africa Monitor, a Presidência de República tem vindo a enfatizar junto do GRN a necessidade de acelerar o ritmo das obras de reconstrução de estradas, de modo a assegurar uma mobilidade plena de pessoas e bens em todo o território.
Foco das preocupações presidenciais é também a necessidade de assegurar a qualidade das obras e uma aceitável duração das mesmas.
O estado de degradação de parte da rede viária no país tem vindo a ser discutida nos meios de comunicação social, nomeadamente de algumas zonas da capital, Luanda, que se tornam intransitáveis durante as chuvas.
Ainda de acordo com a newsletter editada em Lisboa, o GRN tem instruções para procurar o apoio de entidades portuguesas, com as quais já foram feitos alguns contactos.
Estes deverão ser retomados durante a próxima visita oficial a Portugal do Presidente da República angolano, José Eduardo dos Santos.
Em particular, as autoridades angolanas querem estabelecer cooperação com a Engenharia Militar portuguesa, tendo em vista reforçar as capacidades da congénere angolana no domínio do acompanhamento e execução de obras.
A Engenharia Militar portuguesa foi, durante a época colonial, responsável pela construção e manutenção de parte da rede viária angolana e agora a ex-colónia está interessada na transferência de conhecimentos e experiência acumulada.
Foco das preocupações presidenciais é também a necessidade de assegurar a qualidade das obras e uma aceitável duração das mesmas.
O estado de degradação de parte da rede viária no país tem vindo a ser discutida nos meios de comunicação social, nomeadamente de algumas zonas da capital, Luanda, que se tornam intransitáveis durante as chuvas.
Ainda de acordo com a newsletter editada em Lisboa, o GRN tem instruções para procurar o apoio de entidades portuguesas, com as quais já foram feitos alguns contactos.
Estes deverão ser retomados durante a próxima visita oficial a Portugal do Presidente da República angolano, José Eduardo dos Santos.
Em particular, as autoridades angolanas querem estabelecer cooperação com a Engenharia Militar portuguesa, tendo em vista reforçar as capacidades da congénere angolana no domínio do acompanhamento e execução de obras.
A Engenharia Militar portuguesa foi, durante a época colonial, responsável pela construção e manutenção de parte da rede viária angolana e agora a ex-colónia está interessada na transferência de conhecimentos e experiência acumulada.
Angola quer ainda garantir o apoio do Laboratório de Engenharia Civil português para o relançamento do Laboratório de Engenharia de Angola, entidade com competências na fiscalização de obras públicas e elaboração de cadernos de encargos.
O Instituto de Estradas de Angola, que tem a seu cargo o Programa de Reabilitação de Infra-estruturas Rodoviárias, tem vindo a queixar-se da dificuldade de acesso aos locais das obras, aquisição de materiais e carência de mão-de-obra local especializada.
Constituem também constrangimentos à implementação do programa, na avaliação do INEA, a existência de minas e de outros engenhos explosivos, bem como as chuvas que frequentemente obrigam à paralisação de obras.
O governo de Angola prevê investir nos próximos dois anos 3 mil milhões de dólares na reconstrução de estradas e pontes, mas afirma que será necessário muito mais dinheiro para recuperar toda a rede viária do país que é de 73 mil quilómetros.
Os 3 mil milhões de dólares dizem respeito apenas à reconstrução de 8 mil quilómetros de estradas, obras com conclusão até 2009.
Apesar de o governo ter lançado este programa para recuperação das estradas da capital, os investimentos estavam já planificados por Luanda estar a viver neste momento um congestionamento populacional, tendo em conta ter sido preparada para 500 mil pessoas e hoje albergar à volta de seis milhões.
Desta forma, a principal atenção do Governo é a de permitir a ligação entre a capital e as outras sedes provinciais, bem como estabelecer conexão destas com alguns municípios considerados importantes ou estratégicos. (macauhub)
O Instituto de Estradas de Angola, que tem a seu cargo o Programa de Reabilitação de Infra-estruturas Rodoviárias, tem vindo a queixar-se da dificuldade de acesso aos locais das obras, aquisição de materiais e carência de mão-de-obra local especializada.
Constituem também constrangimentos à implementação do programa, na avaliação do INEA, a existência de minas e de outros engenhos explosivos, bem como as chuvas que frequentemente obrigam à paralisação de obras.
O governo de Angola prevê investir nos próximos dois anos 3 mil milhões de dólares na reconstrução de estradas e pontes, mas afirma que será necessário muito mais dinheiro para recuperar toda a rede viária do país que é de 73 mil quilómetros.
Os 3 mil milhões de dólares dizem respeito apenas à reconstrução de 8 mil quilómetros de estradas, obras com conclusão até 2009.
Apesar de o governo ter lançado este programa para recuperação das estradas da capital, os investimentos estavam já planificados por Luanda estar a viver neste momento um congestionamento populacional, tendo em conta ter sido preparada para 500 mil pessoas e hoje albergar à volta de seis milhões.
Desta forma, a principal atenção do Governo é a de permitir a ligação entre a capital e as outras sedes provinciais, bem como estabelecer conexão destas com alguns municípios considerados importantes ou estratégicos. (macauhub)
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