Representantes de populações nativas do Brasil, Nova Zelândia, Austrália e Canadá pediram maior integração de povos indígenas no mundo. Durante a 1ª Conferência Internacional e o 1º Encontro Nacional de Saúde Mental Indígena (realizados em outubro do corrente ano), eles apresentaram os maiores problemas dos índios em diferentes países.
O australiano Edward Wilkes é aborígene (população nativa da Austrália) e trabalha no programa de Pesquisas Aborígenes do Instituto Nacional de Pesquisa de Drogas do país. Segundo ele, a situação dos aborígenes e dos índios brasileiros é parecida.
"Nosso povo foi retirado do lugar onde morava e ainda há indiferença e intolerância com o povo nativo, o que sabemos que é racismo. A saúde mental de nosso povo está muito relacionada ao fato de que existe racismo, muita pobreza e nosso povo está tentando sobreviver. Isso gera impactos psicológicos nas nossas famílias e nas comunidades", disse ele.
Wilkes afirmou que os problemas de saúde mental da população nativa da Austrália acontecem por causa da falta de expectativas de emprego, educação e saúde. "Grande parte da juventude aborígene recorre ao álcool e às drogas para escapar das pressões ocidentais de viver num mundo capitalista. Isso está atingindo também os mais velhos. Consequentemente nos vemos em um ciclo de pobreza que tem impactos na nossa saúde mental".
O australiano disse que a conferência internacional é importante para que as populações indígenas passem a discutir os problemas sociais em nível mundial. "É importante que a questão indígena seja discutida na globalização. Esses povos, mesmo falando português ou inglês, precisam manter suas culturas e saúde".
A índia canadense Gaetan Pétiquay, da tribo Attikemekw, disse que se identificou muito com a situação da juventude indígena do Brasil. "As reivindicações são muito parecidas com as do jovem do meu povo. A falta de diálogo, o preconceito na hora de procurar emprego e o racismo".
Samuel Carajás é índio da tribo dos Carajás, no Mato Grosso. Ele afirma que, antes de ouvir os representantes dos povos estrangeiros, pensava que os problemas de terras, saúde, educação e emprego atingiam apenas os índios brasileiros. Para ele, essas populações devem unir forças na luta pelos seus direitos. "Precisamos estar juntos nessa batalha".
O índio Valter Martins da tribo Kiowá, do Mato Grosso do Sul, afirmou que aprendeu muito com a troca de experiências com representantes de outros países". (Adaptado de um texto de Clara Mousinho/Agência Brasil/A Tarde Online/Página Um - 24/10/07)
O australiano Edward Wilkes é aborígene (população nativa da Austrália) e trabalha no programa de Pesquisas Aborígenes do Instituto Nacional de Pesquisa de Drogas do país. Segundo ele, a situação dos aborígenes e dos índios brasileiros é parecida.
"Nosso povo foi retirado do lugar onde morava e ainda há indiferença e intolerância com o povo nativo, o que sabemos que é racismo. A saúde mental de nosso povo está muito relacionada ao fato de que existe racismo, muita pobreza e nosso povo está tentando sobreviver. Isso gera impactos psicológicos nas nossas famílias e nas comunidades", disse ele.
Wilkes afirmou que os problemas de saúde mental da população nativa da Austrália acontecem por causa da falta de expectativas de emprego, educação e saúde. "Grande parte da juventude aborígene recorre ao álcool e às drogas para escapar das pressões ocidentais de viver num mundo capitalista. Isso está atingindo também os mais velhos. Consequentemente nos vemos em um ciclo de pobreza que tem impactos na nossa saúde mental".
O australiano disse que a conferência internacional é importante para que as populações indígenas passem a discutir os problemas sociais em nível mundial. "É importante que a questão indígena seja discutida na globalização. Esses povos, mesmo falando português ou inglês, precisam manter suas culturas e saúde".
A índia canadense Gaetan Pétiquay, da tribo Attikemekw, disse que se identificou muito com a situação da juventude indígena do Brasil. "As reivindicações são muito parecidas com as do jovem do meu povo. A falta de diálogo, o preconceito na hora de procurar emprego e o racismo".
Samuel Carajás é índio da tribo dos Carajás, no Mato Grosso. Ele afirma que, antes de ouvir os representantes dos povos estrangeiros, pensava que os problemas de terras, saúde, educação e emprego atingiam apenas os índios brasileiros. Para ele, essas populações devem unir forças na luta pelos seus direitos. "Precisamos estar juntos nessa batalha".
O índio Valter Martins da tribo Kiowá, do Mato Grosso do Sul, afirmou que aprendeu muito com a troca de experiências com representantes de outros países". (Adaptado de um texto de Clara Mousinho/Agência Brasil/A Tarde Online/Página Um - 24/10/07)
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