Washington, 14 dezembro 2007 - O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, avisou que o combate ao tráfico de drogas na Guiné Bissau será "em vão" se o "desenvolvimento social e económico" for negligenciado.
Num relatório entregue ao Conselho de Segurança das Nações Unidas e tornado publico quinta-feira, Ban Ki-moon afirmou que a próxima conferência de Lisboa sobre o tráfico de droga na Guiné Bissau e "a resposta da comunidade internacional" serão "essenciais" para o sucesso do governo do país no combate ao problema.
"Apelo mais uma vez a todos os parceiros da Guiné Bissau para apoiarem activa e generosamente a conferência de Lisboa como parte de uma estratégia alargada que visa permitir à Guiné Bissau mobilizar recursos para fazer frente à crescente ameaça do tráfico de droga," diz o relatório do Secretário-Geral da ONU, analisado esta semana numa reunião de consultas do Conselho de Segurança.
Contudo, Ban Ki-moon entende que o problema "não pode ser visto como um desafio isolado", avisando que "os esforços para se fazer face ao tráfico de droga serão em vão se o desenvolvimento social e económico for negligenciado e se o bem estar da população em geral continuar a cair, fazendo com que passe da frustração para o desespero".
O Secretário-Geral das Nações Unidas saudou no entanto o governo da Guiné Bissau pelos seus esforços em combater o tráfico de droga.
"Apesar dos seus limitados recursos e capacidades, o governo da Guiné Bissau fez avanços significativos não só no combate ao trafico de droga, mas também ao tomar medidas para preparar eleições legislativas, continuar na via da reconciliação nacional, restaurar a credibilidade externa e promover a cooperação com instituições internacionais", referiu Ban Ki-moon. A este respeito, o Secretário-Geral informou o Conselho de Segurança que o Banco Mundial vai fornecer à Guiné Bissau seis milhões de dólares, entregues em Janeiro e Fevereiro do próximo ano, para pagar salários em atraso e outros dez milhões de dólares para apoio ao orçamento.
Ban Ki-moon indicou que se existirem "desenvolvimentos positivos" o Fundo Monetário Internacional "estará em posição de efectuar um acordo sobre ajuda de emergência pós-conflito de Janeiro a Dezembro de 2008".
Esse acordo envolve uma ajuda de 5,6 milhões de dolares, concluiu Ban Ki-moon. (AngolaPress)
Num relatório entregue ao Conselho de Segurança das Nações Unidas e tornado publico quinta-feira, Ban Ki-moon afirmou que a próxima conferência de Lisboa sobre o tráfico de droga na Guiné Bissau e "a resposta da comunidade internacional" serão "essenciais" para o sucesso do governo do país no combate ao problema.
"Apelo mais uma vez a todos os parceiros da Guiné Bissau para apoiarem activa e generosamente a conferência de Lisboa como parte de uma estratégia alargada que visa permitir à Guiné Bissau mobilizar recursos para fazer frente à crescente ameaça do tráfico de droga," diz o relatório do Secretário-Geral da ONU, analisado esta semana numa reunião de consultas do Conselho de Segurança.
Contudo, Ban Ki-moon entende que o problema "não pode ser visto como um desafio isolado", avisando que "os esforços para se fazer face ao tráfico de droga serão em vão se o desenvolvimento social e económico for negligenciado e se o bem estar da população em geral continuar a cair, fazendo com que passe da frustração para o desespero".
O Secretário-Geral das Nações Unidas saudou no entanto o governo da Guiné Bissau pelos seus esforços em combater o tráfico de droga.
"Apesar dos seus limitados recursos e capacidades, o governo da Guiné Bissau fez avanços significativos não só no combate ao trafico de droga, mas também ao tomar medidas para preparar eleições legislativas, continuar na via da reconciliação nacional, restaurar a credibilidade externa e promover a cooperação com instituições internacionais", referiu Ban Ki-moon. A este respeito, o Secretário-Geral informou o Conselho de Segurança que o Banco Mundial vai fornecer à Guiné Bissau seis milhões de dólares, entregues em Janeiro e Fevereiro do próximo ano, para pagar salários em atraso e outros dez milhões de dólares para apoio ao orçamento.
Ban Ki-moon indicou que se existirem "desenvolvimentos positivos" o Fundo Monetário Internacional "estará em posição de efectuar um acordo sobre ajuda de emergência pós-conflito de Janeiro a Dezembro de 2008".
Esse acordo envolve uma ajuda de 5,6 milhões de dolares, concluiu Ban Ki-moon. (AngolaPress)
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