Macau, China, 26 dezembro 2007 - O ano de 2007 nos negócios no mundo de língua portuguesa foi marcado pela passagem do controlo da hidroeléctrica de Cahora Bassa para Moçambique, expansão da Geocapital de Stanley Ho, reforço da presença da Sonangol em Portugal e ainda pelo novo acordo financeiro Eximbank - Angola.
Qualificada por Moçambique como "uma segunda independência", a data de entrega formal de Cahora-Bassa (26 de Novembro) dá ao país africano não só o controlo sobre a segunda maior empresa do país, mas também uma acrescida importância estratégica - a maior hidroeléctrica da África Austral, região carente em termos energéticos, onde países como o Zimbabué e mesmo a África do Sul dependem das importações de Moçambique.
Com um potencial hidroeléctrico claramente inexplorado, Moçambique pode vir a ganhar via exportações de electricidade uma influência a nível regional semelhante à que Angola hoje tem via exportações de petróleo.
Andrew Etzinger, administrador da eléctrica pública sul-africana Eskom - que novamente em 2007 voltou a deparar-se com sérios problemas de abastecimento - afirmava ao jornal Business Report pouco depois da entrega de Cahora Bassa que estão em curso negociações com Moçambique para quatro novos projectos com uma capacidade conjunta de 4650 megawatts, duas vezes superior à da hidroeléctrica do rio Zambeze.
Entre os projectos a serem negociados está a construção da central norte de Cahora Bassa e a barragem de Mpanda Nkuwa, com uma capacidade de 850 megawatts e 1.300 megawatts, respectivamente.
Mas, indicou o mesmo responsável, a Eskom está também interessada em contribuir para a concretização de dois projectos de prazo mais curto: a construção de uma termoeléctrica a gás em Temane, província de Inhambane (1.000 megawatts), e uma a carvão em Moatize, Tete (1.500 megawatts).A intenção sul-africana, referia o mesmo responsável, não é investir directamente nestes quatro projectos potenciais, mas sim negociar acordos de compra de electricidade a longo prazo.
Actualmente, Cahora Bassa tem uma capacidade de 2.075 megawatts, dos quais 1.500 são vendidos à Eskom, 200 à zimbabueana ZESA e o resto consumido internamente.
Portugal reduziu de 82 por cento para 15 por cento a sua participação na sociedade que explora o empreendimento, e o governo já manifestou a disponibilidade de vender cinco por cento da participação actual a um comprador a indicar pela parte moçambicana.
Quanto ao futuro próximo deste empreendimento, coloca-se o cenário de uma redução da participação moçambicana, por via da entrada de um investidor financeiro ou estratégico, mas dado que Cahora Bassa é hoje uma empresa rentável, com clientes assegurados e de modo geral cumpridores com as suas obrigações contratuais, o governo de Moçambique não deverá ter pressa em diminuir os seus dividendos.
Também em Moçambique aterrou finalmente, já no final do ano e depois de uma "tentativa de aterragem" abortada, a Geocapital de Stanley Ho e Ferro Ribeiro, sociedade que a Macauhub identifica como uma das protagonistas de um intenso ano de negócios no espaço de negócios lusófono.
O empresário entra no mercado bem acompanhado: segundo noticiou em Lisboa a Agência Lusa, nada menos do que centena e meia de investidores, quase todos pessoas individuais e empresas moçambicanas, compõem a Moçambique Capitais, que será accionista maioritário do Moza Banco com 51 por cento, cabendo os restantes 49 por cento à Geocapital.
Sinal da forte aposta em Moçambique, Ho coloca na presidência do Moza Banco o antigo governador do Banco de Moçambique, Prakash Ratilal, um "peso pesado" do sector.
Virado para o investimento e serviços a empresas e gestão de património, o Moza Banco abre o seu primeiro balcão em 2008, num mercado onde o BIM, do grupo português Millennium Bcp, se mantém como o principal banco comercial, à frente do BCI-Fomento.
Stanley Ho assegura assim a presença da Geocapital num mercado com um crescimento pujante, em que no ano passado os lucros dos nove bancos comerciais moçambicanos aumentaram duas vezes e meia, segundo o mais recente relatório da Associação Moçambicana de Bancos em associaçao com a consultora KPMG.
Numa primeira tentativa de abordagem ao mercado, a Geocapital tinha estado perto da compra do Banco de Desenvolvimento e Comércio (BDC), relatando então a imprensa moçambicana que Almeida Santos, na condição de advogado da Geocapital, teria inclusivamente contactado o presidente moçambicano, Armando Guebuza, no sentido de obter uma aprovação célere à operação, então dependente do Banco de Moçambique.
Depois da ruptura das negociações e afastamento da Geocapital, os portugueses do Montepio Geral passaram os sul-africanos do First National para a frente no negócio.
Mas no ano que agora termina a Geocapital abriu outra frente no sector financeiro - a Guiné Bissau, com a compra de 60 por cento do capital do Banco da África Ocidental (BAO), onde Ho e Ferro Ribeiro terão entre os seus associados o empresário guineense Carlos Domingues Gomes.
Apesar da pequena dimensão do mercado bancário guineense, o BAO apresenta a mais-valia de estar autorizado a abrir sucursais nos países-membros da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) – Benim, Burkina-Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo.
Noutra frente, Stanley Ho vendeu em Agosto mais de 70 por cento do Banco Seng Heng ao Banco Comercial e Industrial da China, o maior banco chinês em termos de activos.
"Vendi o Seng Heng porque o Banco Comercial e Industrial da China está muito interessado em ter uma presença no mercado português e o acordo inclui o nosso escritório em Portugal que será usado como uma plataforma para negociar em Portugal e nos países africanos e no Brasil", revelou Stanley Ho à Agência Lusa, salientando que "negócio é negócio" e a oferta da instituição chinesa foi muito boa.
Em Angola, parece mais incerta a aproximação da Geocapital, que chegou a dar como certo o lançamento do Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC), onde tinha como parceiros influentes personalidades angolanas, como José Pedro de Morais, actual Ministro das Finanças, e Kundi Paihama.
Segundo a newsletter Africa Monitor, a paralisação do projecto deveu-se à recusa da atribuição de uma licença de exploração de jogo no novo hotel de cinco estrelas "Rosa Linda", empreendimento cuja primeira pedra foi lançada em Junho.
Por Angola, como seria de esperar e em particular pelos sectores financeiro e petrolífero, passaram alguns dos mais importantes acontecimentos do ano de negócios no espaço lusófono.
No primeiro, o principal banco privado - Fomento Angola, do grupo português BPI - sofreu um forte abalo nas suas relações com as autoridades angolanas, que os analistas atribuem à demora em aceder às solicitações para que seja aberto o seu capital a investidores angolanos, mas que teve como origem a recusa em participar numa operação de financiamento do Estado no valor de 3,5 mil milhões de dólares, a maior no país até hoje liderada pela banca angolana.
O embate com as autoridades, que segundo a imprensa económica levou ao cancelamento de contas de empresas e entidades públicas, surge numa altura em que a Sonangol conclui um acordo com o maior banco português - Millennium Bcp - que dá à petrolífera estatal angolana praticamente metade do capital social do novo Millennium Angola e em que as autoridades - incluindo o próprio governador do Banco Nacional de Angola - falam abertamente da necessidade de criar "o grande banco angolano".
No sentido inverso, a Sonangol, que já tem peso preponderante na maior petrolífera portuguesa, a Galp Energia, torna-se por via do referido acordo com o Millennium Bcp num dos mais influentes accionistas do banco português, graças a um investimento que deverá superar 500 milhões de euros.Sinal da crescente apetência de investidores angolanos com excesso de liquidez por activos no exterior é também a recente abertura em Portugal do banco angolano BIC, do empresário português Américo Amorim e Isabel dos Santos, filha do chefe de Estado angolano.
No ano passado, ainda a salientar a assinatura do novo acordo financeiro entre o governo angolano e o Eximbank da China, no valor de 2 mil milhões de dólares, que será aplicado, segundo salientou o ministro das Finanças angolano, em "projectos de grande envergadura" como a conclusão do edifício do Palácio de Justiça, o campus da Universidade Agostinho Neto, infra-estruturas de telecomunicações e construção de barcos de pesca.
Segundo dados avançados pelo Ministério das Finanças angolano, o apoio financeiro chinês comprometido para reconstrução do país aproxima-se de sete mil milhões de dólares e destina-se, entre outros projectos, à nova cidade de Luanda e ao aeroporto internacional da capital, de acordo com o governo angolano.
Além das duas linhas de crédito - no valor de dois mil milhões de dólares cada - Angola dispõe da primeira no âmbito do Fundo Internacional da China (CIF, na sigla em inglês), que atinge um valor de 2,9 mil milhões de dólares, mas que tem um montante total previsto de 9,8 mil milhões de dólares, de acordo com dados recentemente veiculados pelo Banco Mundial, com base em estatísticas do governo angolano.
Atento ao investimento chinês está também Cabo Verde, cuja economia vive actualmente um dos períodos mais favoráveis da jovem história do arquipélago lusófono.
Depois de ter assegurado já no final do ano a entrada para a Organização Mundial de Comércio (OMC) e a esperada parceria estratégica com a União Europeia, entra oficialmente no próximo ano para o grupo de países de desenvolvimento médio.
Recebido recentemente pelo chefe do Executivo de Macau, Edmund Ho, o ministro da Economia cabo-verdiano lançava o desafio à China para ver no arquipélago uma "base comercial e económica" para os mercados europeu e americano, projecto em relação ao qual se aguardam desenvolvimentos no próximo ano. (macauhub)
Qualificada por Moçambique como "uma segunda independência", a data de entrega formal de Cahora-Bassa (26 de Novembro) dá ao país africano não só o controlo sobre a segunda maior empresa do país, mas também uma acrescida importância estratégica - a maior hidroeléctrica da África Austral, região carente em termos energéticos, onde países como o Zimbabué e mesmo a África do Sul dependem das importações de Moçambique.
Com um potencial hidroeléctrico claramente inexplorado, Moçambique pode vir a ganhar via exportações de electricidade uma influência a nível regional semelhante à que Angola hoje tem via exportações de petróleo.
Andrew Etzinger, administrador da eléctrica pública sul-africana Eskom - que novamente em 2007 voltou a deparar-se com sérios problemas de abastecimento - afirmava ao jornal Business Report pouco depois da entrega de Cahora Bassa que estão em curso negociações com Moçambique para quatro novos projectos com uma capacidade conjunta de 4650 megawatts, duas vezes superior à da hidroeléctrica do rio Zambeze.
Entre os projectos a serem negociados está a construção da central norte de Cahora Bassa e a barragem de Mpanda Nkuwa, com uma capacidade de 850 megawatts e 1.300 megawatts, respectivamente.
Mas, indicou o mesmo responsável, a Eskom está também interessada em contribuir para a concretização de dois projectos de prazo mais curto: a construção de uma termoeléctrica a gás em Temane, província de Inhambane (1.000 megawatts), e uma a carvão em Moatize, Tete (1.500 megawatts).A intenção sul-africana, referia o mesmo responsável, não é investir directamente nestes quatro projectos potenciais, mas sim negociar acordos de compra de electricidade a longo prazo.
Actualmente, Cahora Bassa tem uma capacidade de 2.075 megawatts, dos quais 1.500 são vendidos à Eskom, 200 à zimbabueana ZESA e o resto consumido internamente.
Portugal reduziu de 82 por cento para 15 por cento a sua participação na sociedade que explora o empreendimento, e o governo já manifestou a disponibilidade de vender cinco por cento da participação actual a um comprador a indicar pela parte moçambicana.
Quanto ao futuro próximo deste empreendimento, coloca-se o cenário de uma redução da participação moçambicana, por via da entrada de um investidor financeiro ou estratégico, mas dado que Cahora Bassa é hoje uma empresa rentável, com clientes assegurados e de modo geral cumpridores com as suas obrigações contratuais, o governo de Moçambique não deverá ter pressa em diminuir os seus dividendos.
Também em Moçambique aterrou finalmente, já no final do ano e depois de uma "tentativa de aterragem" abortada, a Geocapital de Stanley Ho e Ferro Ribeiro, sociedade que a Macauhub identifica como uma das protagonistas de um intenso ano de negócios no espaço de negócios lusófono.
O empresário entra no mercado bem acompanhado: segundo noticiou em Lisboa a Agência Lusa, nada menos do que centena e meia de investidores, quase todos pessoas individuais e empresas moçambicanas, compõem a Moçambique Capitais, que será accionista maioritário do Moza Banco com 51 por cento, cabendo os restantes 49 por cento à Geocapital.
Sinal da forte aposta em Moçambique, Ho coloca na presidência do Moza Banco o antigo governador do Banco de Moçambique, Prakash Ratilal, um "peso pesado" do sector.
Virado para o investimento e serviços a empresas e gestão de património, o Moza Banco abre o seu primeiro balcão em 2008, num mercado onde o BIM, do grupo português Millennium Bcp, se mantém como o principal banco comercial, à frente do BCI-Fomento.
Stanley Ho assegura assim a presença da Geocapital num mercado com um crescimento pujante, em que no ano passado os lucros dos nove bancos comerciais moçambicanos aumentaram duas vezes e meia, segundo o mais recente relatório da Associação Moçambicana de Bancos em associaçao com a consultora KPMG.
Numa primeira tentativa de abordagem ao mercado, a Geocapital tinha estado perto da compra do Banco de Desenvolvimento e Comércio (BDC), relatando então a imprensa moçambicana que Almeida Santos, na condição de advogado da Geocapital, teria inclusivamente contactado o presidente moçambicano, Armando Guebuza, no sentido de obter uma aprovação célere à operação, então dependente do Banco de Moçambique.
Depois da ruptura das negociações e afastamento da Geocapital, os portugueses do Montepio Geral passaram os sul-africanos do First National para a frente no negócio.
Mas no ano que agora termina a Geocapital abriu outra frente no sector financeiro - a Guiné Bissau, com a compra de 60 por cento do capital do Banco da África Ocidental (BAO), onde Ho e Ferro Ribeiro terão entre os seus associados o empresário guineense Carlos Domingues Gomes.
Apesar da pequena dimensão do mercado bancário guineense, o BAO apresenta a mais-valia de estar autorizado a abrir sucursais nos países-membros da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) – Benim, Burkina-Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo.
Noutra frente, Stanley Ho vendeu em Agosto mais de 70 por cento do Banco Seng Heng ao Banco Comercial e Industrial da China, o maior banco chinês em termos de activos.
"Vendi o Seng Heng porque o Banco Comercial e Industrial da China está muito interessado em ter uma presença no mercado português e o acordo inclui o nosso escritório em Portugal que será usado como uma plataforma para negociar em Portugal e nos países africanos e no Brasil", revelou Stanley Ho à Agência Lusa, salientando que "negócio é negócio" e a oferta da instituição chinesa foi muito boa.
Em Angola, parece mais incerta a aproximação da Geocapital, que chegou a dar como certo o lançamento do Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC), onde tinha como parceiros influentes personalidades angolanas, como José Pedro de Morais, actual Ministro das Finanças, e Kundi Paihama.
Segundo a newsletter Africa Monitor, a paralisação do projecto deveu-se à recusa da atribuição de uma licença de exploração de jogo no novo hotel de cinco estrelas "Rosa Linda", empreendimento cuja primeira pedra foi lançada em Junho.
Por Angola, como seria de esperar e em particular pelos sectores financeiro e petrolífero, passaram alguns dos mais importantes acontecimentos do ano de negócios no espaço lusófono.
No primeiro, o principal banco privado - Fomento Angola, do grupo português BPI - sofreu um forte abalo nas suas relações com as autoridades angolanas, que os analistas atribuem à demora em aceder às solicitações para que seja aberto o seu capital a investidores angolanos, mas que teve como origem a recusa em participar numa operação de financiamento do Estado no valor de 3,5 mil milhões de dólares, a maior no país até hoje liderada pela banca angolana.
O embate com as autoridades, que segundo a imprensa económica levou ao cancelamento de contas de empresas e entidades públicas, surge numa altura em que a Sonangol conclui um acordo com o maior banco português - Millennium Bcp - que dá à petrolífera estatal angolana praticamente metade do capital social do novo Millennium Angola e em que as autoridades - incluindo o próprio governador do Banco Nacional de Angola - falam abertamente da necessidade de criar "o grande banco angolano".
No sentido inverso, a Sonangol, que já tem peso preponderante na maior petrolífera portuguesa, a Galp Energia, torna-se por via do referido acordo com o Millennium Bcp num dos mais influentes accionistas do banco português, graças a um investimento que deverá superar 500 milhões de euros.Sinal da crescente apetência de investidores angolanos com excesso de liquidez por activos no exterior é também a recente abertura em Portugal do banco angolano BIC, do empresário português Américo Amorim e Isabel dos Santos, filha do chefe de Estado angolano.
No ano passado, ainda a salientar a assinatura do novo acordo financeiro entre o governo angolano e o Eximbank da China, no valor de 2 mil milhões de dólares, que será aplicado, segundo salientou o ministro das Finanças angolano, em "projectos de grande envergadura" como a conclusão do edifício do Palácio de Justiça, o campus da Universidade Agostinho Neto, infra-estruturas de telecomunicações e construção de barcos de pesca.
Segundo dados avançados pelo Ministério das Finanças angolano, o apoio financeiro chinês comprometido para reconstrução do país aproxima-se de sete mil milhões de dólares e destina-se, entre outros projectos, à nova cidade de Luanda e ao aeroporto internacional da capital, de acordo com o governo angolano.
Além das duas linhas de crédito - no valor de dois mil milhões de dólares cada - Angola dispõe da primeira no âmbito do Fundo Internacional da China (CIF, na sigla em inglês), que atinge um valor de 2,9 mil milhões de dólares, mas que tem um montante total previsto de 9,8 mil milhões de dólares, de acordo com dados recentemente veiculados pelo Banco Mundial, com base em estatísticas do governo angolano.
Atento ao investimento chinês está também Cabo Verde, cuja economia vive actualmente um dos períodos mais favoráveis da jovem história do arquipélago lusófono.
Depois de ter assegurado já no final do ano a entrada para a Organização Mundial de Comércio (OMC) e a esperada parceria estratégica com a União Europeia, entra oficialmente no próximo ano para o grupo de países de desenvolvimento médio.
Recebido recentemente pelo chefe do Executivo de Macau, Edmund Ho, o ministro da Economia cabo-verdiano lançava o desafio à China para ver no arquipélago uma "base comercial e económica" para os mercados europeu e americano, projecto em relação ao qual se aguardam desenvolvimentos no próximo ano. (macauhub)
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