11 dezembro 2007
A presidente do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Amélia Mingas, considerou hoje incompreensível que só metade dos países de língua portuguesa contribuam para o instituto, que foi criado por todos.
"Não se pode compreender" que só parte dos países contribuam, quando o IILP foi criado por toda a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), afirmou, no âmbito de uma visita à instituição dos ministros cabo-verdianos dos Negócios Estrangeiros e da Educação.
A questão da falta de apoio financeiro do instituto, que tem sede na capital de Cabo Verde, é abordada com alguma frequência pela responsável mas até agora o IILP continua a ter o apoio apenas de Portugal, Brasil. Angola e Cabo Verde. Os restantes países de língua portuguesa não contribuem para uma instituição que tem como objectivo divulgar o português.
O IILP tem um orçamento anual de 170 mil euros e tem "ambições" e projectos que "sem um orçamento de investimento" não pode concretizar.
Segundo a responsável, o IILP pretende fazer um inventário das línguas vivas e locais da CPLP e preparar tradutores/interpretes para cada país, esperando para tal beneficiar de apoios da UNESCO.
A falta de apoio de que Amélia Mingas se queixa com frequência foi também lamentada pela ministra da Educação, Filomena Martins, que lembrou que o português é a quinta língua mais falada do mundo e que sem recursos não é possível divulgar a língua e dar visibilidade ao IILP.
O governo de Cabo Verde, segundo a ministra da Educação e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Victor Borges, quer dar mais apoio ao IILP.
"Precisamos de muita imaginação e teremos de inovar para identificar novos recursos para que o instituto possa cumprir a sua missão", disse Victor Borges aos jornalistas no final da visita.
A ideia da criação do IILP partiu do antigo Presidente do Brasil José Sarney, em 1989. Em 1999, na VI Reunião dos Ministros da CPLP, foi criado o instituto, escolhendo-se a Cidade da Praia para sede.
A primeira assembleia-geral do IILP realizou-se em 2002.
O IILP tem como objectivos fundamentais "a promoção, a defesa, o enriquecimento e a difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais".
Devido às restrições orçamentais tem quatro funcionários, incluindo a presidente e a única especialista em línguas. (Notícias Lusófonas)
"Não se pode compreender" que só parte dos países contribuam, quando o IILP foi criado por toda a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), afirmou, no âmbito de uma visita à instituição dos ministros cabo-verdianos dos Negócios Estrangeiros e da Educação.
A questão da falta de apoio financeiro do instituto, que tem sede na capital de Cabo Verde, é abordada com alguma frequência pela responsável mas até agora o IILP continua a ter o apoio apenas de Portugal, Brasil. Angola e Cabo Verde. Os restantes países de língua portuguesa não contribuem para uma instituição que tem como objectivo divulgar o português.
O IILP tem um orçamento anual de 170 mil euros e tem "ambições" e projectos que "sem um orçamento de investimento" não pode concretizar.
Segundo a responsável, o IILP pretende fazer um inventário das línguas vivas e locais da CPLP e preparar tradutores/interpretes para cada país, esperando para tal beneficiar de apoios da UNESCO.
A falta de apoio de que Amélia Mingas se queixa com frequência foi também lamentada pela ministra da Educação, Filomena Martins, que lembrou que o português é a quinta língua mais falada do mundo e que sem recursos não é possível divulgar a língua e dar visibilidade ao IILP.
O governo de Cabo Verde, segundo a ministra da Educação e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Victor Borges, quer dar mais apoio ao IILP.
"Precisamos de muita imaginação e teremos de inovar para identificar novos recursos para que o instituto possa cumprir a sua missão", disse Victor Borges aos jornalistas no final da visita.
A ideia da criação do IILP partiu do antigo Presidente do Brasil José Sarney, em 1989. Em 1999, na VI Reunião dos Ministros da CPLP, foi criado o instituto, escolhendo-se a Cidade da Praia para sede.
A primeira assembleia-geral do IILP realizou-se em 2002.
O IILP tem como objectivos fundamentais "a promoção, a defesa, o enriquecimento e a difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais".
Devido às restrições orçamentais tem quatro funcionários, incluindo a presidente e a única especialista em línguas. (Notícias Lusófonas)
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