Maputo, 14 dezembro 2007 - Indicadores disponíveis avançados pelo Banco de Moçambique mostram que no geral, o Produto Interno Bruto da região da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) poderá crescer na linha das previsões iniciais. Relativamente a inflação na região, o banco central avança que existe uma clara tendência para a aceleração nos países da SADC.
"Deve-se destacar aqui a aceleração do indicador de inflação na República da África do Sul (RAS), que fechou 2006 com uma inflação de 4.7 por cento, mas dados divulgados recentemente mostram que a inflação usada pelo banco central para monitorar a política monetária atingiu 7.3 por cento no mês de Outubro. É preciso ter em conta que a RAS é dos poucos países da SADC que tem um regime explícito de meta de inflação e o banco central estipulou na meta de médio prazo de 3 a 6 por cento", disse Waldemar de Sousa, administrador e porta voz do Banco de Moçambique.
A fonte, que falava recentemente numa conferência de imprensa em Maputo, disse ainda que por consequência da aceleração da inflação na RAS, o banco central daquele país tem vindo a agravar a sua taxa de juro de política.
"No geral, todos os países da região, grosso modo, começando pelo Botswana, África do Sul, Maurícias, incluindo Moçambique, têm as suas moedas com uma tendência de ganhar terreno em relação ao dólar americano", disse.
Ao nível internacional, tem-se assistido um agravamento dos preços do petróleo fornecido pelas cotações ‘brent’ em diferentes praças na ordem de 33.3 por cento nos preços de petróleo desde Dezembro de 2006 até Outubro de 2007.
"Fazendo a análise de Outubro de 2006 a Outubro de 2007 temos um aumento de 42 por cento nos preços do petróleo. Isto obviamente que tem um impacto negativo considerável sobre as economias mundiais e sobretudo, sobre as economias de países como Moçambique que é completamente dependente de importações de combustíveis", disse.
Waldemar de Sousa, explicou ainda que no mercado internacional assiste-se a uma redução dos preços do alumínio, "um produto que na nossa balança de pagamentos tem um impacto forte nas exportações moçambicanas sob o ponto de vista de balança de pagamentos. Em termos acumulados ao ano o alumínio reduziu 13.4 por cento do seu preço".
"Temos também a salientar que o preço do trigo, que tem impacto na produção de pão e também nos preços domésticos do pão, aumentou no mercado internacional em termos acumulados no ano em 84 por cento. Em termos anuais (Outubro de 2006 a Outubro de 2007) o seu aumento foi de 58 por cento, daí, como se pode observar, ajustamentos mais frequentes este ano do preço do pão na economia moçambicana", disse.
Ao nível de outros produtos que Moçambique exporta, Waldemar de Sousa referiu qie o preço internacional do açúcar reduziu 14.6 por cento no ano.
"O único produto que conta como tendo tido um impacto positivo na nossa balança de pagamentos é o preço do algodão que aumentou 16 por cento em termos acumulados ao ano", disse. (Notícias)
"Deve-se destacar aqui a aceleração do indicador de inflação na República da África do Sul (RAS), que fechou 2006 com uma inflação de 4.7 por cento, mas dados divulgados recentemente mostram que a inflação usada pelo banco central para monitorar a política monetária atingiu 7.3 por cento no mês de Outubro. É preciso ter em conta que a RAS é dos poucos países da SADC que tem um regime explícito de meta de inflação e o banco central estipulou na meta de médio prazo de 3 a 6 por cento", disse Waldemar de Sousa, administrador e porta voz do Banco de Moçambique.
A fonte, que falava recentemente numa conferência de imprensa em Maputo, disse ainda que por consequência da aceleração da inflação na RAS, o banco central daquele país tem vindo a agravar a sua taxa de juro de política.
"No geral, todos os países da região, grosso modo, começando pelo Botswana, África do Sul, Maurícias, incluindo Moçambique, têm as suas moedas com uma tendência de ganhar terreno em relação ao dólar americano", disse.
Ao nível internacional, tem-se assistido um agravamento dos preços do petróleo fornecido pelas cotações ‘brent’ em diferentes praças na ordem de 33.3 por cento nos preços de petróleo desde Dezembro de 2006 até Outubro de 2007.
"Fazendo a análise de Outubro de 2006 a Outubro de 2007 temos um aumento de 42 por cento nos preços do petróleo. Isto obviamente que tem um impacto negativo considerável sobre as economias mundiais e sobretudo, sobre as economias de países como Moçambique que é completamente dependente de importações de combustíveis", disse.
Waldemar de Sousa, explicou ainda que no mercado internacional assiste-se a uma redução dos preços do alumínio, "um produto que na nossa balança de pagamentos tem um impacto forte nas exportações moçambicanas sob o ponto de vista de balança de pagamentos. Em termos acumulados ao ano o alumínio reduziu 13.4 por cento do seu preço".
"Temos também a salientar que o preço do trigo, que tem impacto na produção de pão e também nos preços domésticos do pão, aumentou no mercado internacional em termos acumulados no ano em 84 por cento. Em termos anuais (Outubro de 2006 a Outubro de 2007) o seu aumento foi de 58 por cento, daí, como se pode observar, ajustamentos mais frequentes este ano do preço do pão na economia moçambicana", disse.
Ao nível de outros produtos que Moçambique exporta, Waldemar de Sousa referiu qie o preço internacional do açúcar reduziu 14.6 por cento no ano.
"O único produto que conta como tendo tido um impacto positivo na nossa balança de pagamentos é o preço do algodão que aumentou 16 por cento em termos acumulados ao ano", disse. (Notícias)
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