Apoiantes de Dom Luiz Flávio Cappio rezam na capela dedicada a São Francisco, em
Sobradinho, Bahia (Foto: João Zinclair/Uma vida pela Vida)
Brasília, 12 dezembro 2007 – Mais de duas semanas após o início da segunda greve de fome do bispo de Barra (BA), frei Luiz Flávio CappioLuiz Flávio Cappio, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu quebrar o silêncio e se posicionar a respeito do protesto do religioso contra a obra de transposição do rio São Francisco.
A cúpula da CNBB deve se reunir hoje de manhã com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, e, em seguida, o presidente da entidade, dom Geraldo Lyrio Rocha (arcebispo de Mariana), e o secretário geral, dom Dimas Lira Barbosa (bispo auxiliar da cidade do Rio de Janeiro), irão participar de uma entrevista coletiva para manifestar a opinião da CNBB em relação ao ato de Cappio e a obra do governo federal.
Na reunião com o presidente, os bispos devem cobrar uma intervenção direta de Lula para negociar pessoalmente o fim da greve de fome de Cappio e uma alternativa para o projeto de transposição. Os bispos pretendem usar como argumento para sensibilizar o presidente o risco de uma adesão em massa de outros religiosos ao jejum do frei.
O Exército chegou a impedir anteontem a realização de uma passeata organizada em apoio ao religioso. Ele tem se alimentado de água e soro e vem celebrando missas diárias. Até agora, a CNBB se manifestou apenas por meio de uma nota, publicada no dia do início do jejum do bispo.
A agenda do presidente Lula ainda não havia sido fechada até o início da noite de ontem, mas, conforme a assessoria de imprensa da Presidência da República, a reunião com os bispos estava praticamente acertada para a manhã de hoje. (Fonte da notícia: O Tempo/Belo Horizonte)
A cúpula da CNBB deve se reunir hoje de manhã com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, e, em seguida, o presidente da entidade, dom Geraldo Lyrio Rocha (arcebispo de Mariana), e o secretário geral, dom Dimas Lira Barbosa (bispo auxiliar da cidade do Rio de Janeiro), irão participar de uma entrevista coletiva para manifestar a opinião da CNBB em relação ao ato de Cappio e a obra do governo federal.
Na reunião com o presidente, os bispos devem cobrar uma intervenção direta de Lula para negociar pessoalmente o fim da greve de fome de Cappio e uma alternativa para o projeto de transposição. Os bispos pretendem usar como argumento para sensibilizar o presidente o risco de uma adesão em massa de outros religiosos ao jejum do frei.
O Exército chegou a impedir anteontem a realização de uma passeata organizada em apoio ao religioso. Ele tem se alimentado de água e soro e vem celebrando missas diárias. Até agora, a CNBB se manifestou apenas por meio de uma nota, publicada no dia do início do jejum do bispo.
A agenda do presidente Lula ainda não havia sido fechada até o início da noite de ontem, mas, conforme a assessoria de imprensa da Presidência da República, a reunião com os bispos estava praticamente acertada para a manhã de hoje. (Fonte da notícia: O Tempo/Belo Horizonte)
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