Foto: Brasília - A organização não-governamental Instituto de Fiscalização e Controle leva balão à Esplanada dos Ministérios para marcar o Dia Internacional contra a Corrupção e alertar a população sobre a necessidade de controle social dos gastos públicos
Brasília, 9 dezembro 2007 - Representantes de organizações não-governamentais (ONGs) e entidades que atuam no combate à corrupção realizaram um ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste domingo (9), data em que é celebrado o Dia Internacional contra a Corrupção.
Foram distribuídos material informativo sobre o controle social dos gastos públicos e utilizado um balão com uma faixa com a frase "venceremos a corrupção", para chamar a atenção para a data.
O ato foi promovido pelo Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), ONG que reúne outras 60 entidades que se dedicam a combater a corrupção em quase 150 municípios, fiscalizando os gastos públicos e a forma como as prefeituras aplicam os recursos em saúde e educação.
"Queremos demonstrar à população e à classe política em geral que a sociedade brasileira não está passiva. Que não está apenas acompanhando resignadamente o que acontece no país, seja no âmbito federal, seja estadual e municipal", explicou Augusto Miranda, vice-presidente do IFC.
Sem citar números ou exemplos dos prejuízos que a corrupção causa à sociedade, Miranda afirmou que existem, no Brasil, condições propícias ao desvio de recursos.
"Seria leviano apontar números, mas pela quantidade de organismos públicos existentes no país, dispersos por 5.561 municípios, há um contexto que propicia muita má aplicação ou desvio de recursos", afirmou.
De acordo com Miranda, a IFC defende o aperfeiçoamento das leis que visam coibir práticas corruptas, inclusive com a adoção de penas mais severas.
"Também é preciso aprofundar as auditorias federais nos municípios. O trabalho que é feito pela Controladoria-Geral da União [CGU] ainda é incipiente. Como eles fiscalizam apenas 60 municípios por mês, seriam necessários quase seis anos para que percorressem todas as cidades do país. Até retornarem ao primeiro, teria se passado muito tempo", disse.
Para Miranda, como o Estado não dispõem da estrutura necessária para fiscalizar todos os municípios simultaneamente, é preciso que a sociedade se organize para acompanhar de perto o emprego do dinheiro público. "Fazendo um trabalho de auditoria efetiva, as entidades complementam a ausência do Estado".
Perguntado sobre como o cidadão pode colaborar na luta contra a corrupção, Miranda foi enfático. "Saindo da inércia. Participando das audiências públicas das Câmaras e dos conselhos municipais, se inteirando do que se passa na sua cidade. A partir daí, se juntando a outras pessoas, é possível interferir de forma positiva e apoiar inclusive trabalhos como o que fazemos aqui em Brasília".
Foram distribuídos material informativo sobre o controle social dos gastos públicos e utilizado um balão com uma faixa com a frase "venceremos a corrupção", para chamar a atenção para a data.
O ato foi promovido pelo Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), ONG que reúne outras 60 entidades que se dedicam a combater a corrupção em quase 150 municípios, fiscalizando os gastos públicos e a forma como as prefeituras aplicam os recursos em saúde e educação.
"Queremos demonstrar à população e à classe política em geral que a sociedade brasileira não está passiva. Que não está apenas acompanhando resignadamente o que acontece no país, seja no âmbito federal, seja estadual e municipal", explicou Augusto Miranda, vice-presidente do IFC.
Sem citar números ou exemplos dos prejuízos que a corrupção causa à sociedade, Miranda afirmou que existem, no Brasil, condições propícias ao desvio de recursos.
"Seria leviano apontar números, mas pela quantidade de organismos públicos existentes no país, dispersos por 5.561 municípios, há um contexto que propicia muita má aplicação ou desvio de recursos", afirmou.
De acordo com Miranda, a IFC defende o aperfeiçoamento das leis que visam coibir práticas corruptas, inclusive com a adoção de penas mais severas.
"Também é preciso aprofundar as auditorias federais nos municípios. O trabalho que é feito pela Controladoria-Geral da União [CGU] ainda é incipiente. Como eles fiscalizam apenas 60 municípios por mês, seriam necessários quase seis anos para que percorressem todas as cidades do país. Até retornarem ao primeiro, teria se passado muito tempo", disse.
Para Miranda, como o Estado não dispõem da estrutura necessária para fiscalizar todos os municípios simultaneamente, é preciso que a sociedade se organize para acompanhar de perto o emprego do dinheiro público. "Fazendo um trabalho de auditoria efetiva, as entidades complementam a ausência do Estado".
Perguntado sobre como o cidadão pode colaborar na luta contra a corrupção, Miranda foi enfático. "Saindo da inércia. Participando das audiências públicas das Câmaras e dos conselhos municipais, se inteirando do que se passa na sua cidade. A partir daí, se juntando a outras pessoas, é possível interferir de forma positiva e apoiar inclusive trabalhos como o que fazemos aqui em Brasília".
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/12/09/materia.2007-12-09.1840822300/view
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