60 mil manifestantes saem às ruas no Centro de São Paulo. Pauta principal foi a defesa da Petrobras e do mandato da presidenta Dilma
A concentração do ato
ocorreu às 15 horas em frente à sede da Petrobras. A manifestação fechou os
dois sentidos da Avenida Paulista e seguiu sua trajetória no rumo das ruas do
centro da cidade, somando milhares de pessoas durante o percurso. Dezenas de
entidades que compõem os movimentos sociais aderiram à manifestação.
Professores que faziam assembleia no vão do Masp, por exemplo, também foram ao
encontro do ato.O presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Renato Rabelo, avalia de forma positiva a manifestação, “superamos a expectativa, mesmo com a chuva torrencial, milhares participaram do ato. Com todo o cerco midiático, a única forma de analisar a opinião do povo é na rua. Além das palavras de ordem que foram levantadas em defesa da Petrobras, a defesa da presidenta Dilma foi muito expressiva. O PCdoB sempre mostrou que estamos diante de uma grande ameaça golpista, por isso, devemos defender a democracia e o mandato de Dilma Rousseff, assim também os direitos trabalhistas, combater a corrupção com uma Reforma Política democrática, levando em conta o sistema de financiamento de campanhas”, conclui o presidente.
Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB, afirma que a classe trabalhadora sabe identificar as mudanças obtidas com os governos Lula e Dilma, “com um congresso mais conservador, a elite impõe uma agenda regressiva para colocar o país em instabilidade. É necessário mostrar ao povo o quanto é fundamental garantir a governabilidade e o mandato da presidenta. Está em cheque a legalidade constitucional, por isso é importante ganhar as ruas para além da pauta econômica”, afirma.
Para a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virginia Barros, a resposta ao ódio vai ser o amor e muita mobilização dos estudantes em todo país, “O movimento estudantil desde o inicio da sua história, sempre lutou pela democracia no país, cabe a nós batalharmos por mais direitos e aprofundar a democracia, através da Reforma Política e combater o retrocesso. Não vamos abrir mão, por exemplo, da conquista histórica dos 50% do Pré-Sal para educação”.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, diz que o ato foi legítimo e cumpriu seu papel mobilizador, “são milhares de trabalhadores que saíram às ruas contra o golpismo, que defendem uma Petrobras pública, o Pré-Sal para a saúde e educação, que pedem a Reforma Política e são contra o financiamento empresarial de campanha. O povo está dando o recado que não existe terceiro turno”, afirma o líder sindical.
Segundo o presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS), Renan Alencar, a juventude aderiu de forma expressiva em todo Brasil às manifestações dessa sexta-feira (13) “mesmo com o bombardeio negativo da mídia, quando a gente passa em sala de aula mobilizando a defesa da Petrobras, combate à corrupção, uma Reforma Política democrática, é impressionante a resposta. Prova disso é os milhares de jovens que ocuparam as ruas de todo o país nesta sexta-feira”, afirma.
A presidenta da Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG), Tamara Naiz, diz que o momento da conjuntura nacional é de luta em defesa do país, “a ANPG está aqui no ato para defender a democracia, a soberania nacional e dizer não aos ataques da direita que querem promover o retrocesso no Brasil ”, conclui.
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