Luanda, 21 abril 2010 (Angop) - A CPLP vai relançar a actividade do Instituto de Língua Portuguesa (ILP), com vista a torná-lo mais eficiente e assim cumprir com os objectivos para os quais foi criado, anunciou hoje (quarta-feira), em Luanda, o secretário executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira.
O bissau-guineense ao serviço daquela organização comunitária esclareceu, em entrevista à Angop, que o referido instituto, precedeu a criação da CPLP, que só ocorreu em 17 de Julho de 1996.
A anteceder este período, observou, o ILP esteve com um estatuto que, em alguns aspectos, se entendeu não ser o mais adequado para a sua missão.
"Depois deste período do seu funcionamento, chegamos a conclusão de que ambicionamos mais com o ILP, ambicionamos mais com este desafio da língua e , por isso, em consenso, todos os Estados membros reconhecem que é preciso uma reestruturação de fundo da instituição", afirmou.
Em função desta realidade, de acordo com o secretário executivo da CPLP, empreendeu-se uma análise ponderada e "dilatada" cujo processo está prestes a terminar e que vai relançar os trabalhos do Instituto de Língua Portuguesa.
A VIII Cimeira de Chefes de Estado da Comunidade, a realizar-se em Julho, em Luanda, vai, de acordo com Domingos Pereira, produzir decisões muito concretas que perimitirão à instituição (ILP) retomar as suas actividades com bastante vitalidade e objectividade.
"Se queremos estar inseridos nas organizações internacionais e que os textos estejam traduzidos também em português, precisamos produzir tradutores e todo um conjunto de instrumentos que estejam à disposição destas organizações e estamos certos que o ILP é um instrumento incontornável para este efeito", defendeu.
Fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe, Portugal, Brasil e Timor Leste.
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