Luanda, 25 abril 2010 (Angola Press) – A Revolução dos Cravos em 25 de Abril de 1974, que pôs fim à ditadura e ao fascismo em Portugal, permitiu o renascimento de novas relações entre portugueses e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa no que tange à amizade e cooperação nos vários domínios.
A afirmação é do presidente da Liga Angolana de Amizade e Solidariedade com os Povos (LAASP), Domingos Coelho da Cruz, quando discursava na cerimónia do 36º aniversário da data da Revolução dos Cravos, que decorreu no salão principal do restaurante da Associação 25 de Abril em Luanda.
Segundo disse, falar do 25 de Abril é realizar várias reflexões sobre a história de Portugal, desde a sua fundação como país soberano e monárquico, bem como a sua participação nos descobrimentos que levaram os portugueses através de mares a outras terras do globo.
Salientou que os feitos alcançados foram escritos e contados por célebres escritores e poetas como Luís de Camões e outros, demonstrando o lado positivo e altruísta do povo português, em relação aos ideais da liberdade.
Frisou que o 25 de Abril se transformou num marco histórico, com um forte impacto na vida dos portugueses e dos africanos.
Revolução dos Cravos é o nome dado ao golpe de Estado militar que derrubou, sem derramamento de sangue e sem grande resistência das forças leais ao governo, o regime ditatorial herdado de Oliveira Salazar e aos acontecimentos históricos, políticos e sociais que se lhe seguiram, até à aprovação da Constituição Portuguesa, em Abril de 1976.
Com a revolução de 25 de Abril de 1974, os portugueses iniciaram o caminho para a liberdade e democracia e abandonaram a ideia do império, com a libertação das colónias em África.
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