segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Moçambique/Computador “Dzowo” atrai Uganda e Swazilândia

Os computadores de marca nacional “Dzowo”, estão a interessar instituições públicas e privadas do Reino das Suazilândia. A revelação foi feita ontem ao “Notícias”, pelo Ministro da Ciência e Tecnologia de Moçambique, Venâncio Massingue, que avançou estarem já em curso negociações visando concretizar o negócio.

31 julho 2009/Notícias

O governante explicou que a intenção foi manifestada semana passada no Uganda, ä margem dos trabalhos do Diálogo de Parceria Inteligente, que decorreu na semana em curso em Munyuyo, no Uganda, sob o lema “Rumo a Um Universo mais Inteligente- A maneira de parcerias inteligentes na realização da transformação socioeconómica, através da integração regional”.
Revelou também que o Uganda também manifestou interesse em ser o revendedor do computador montado no nosso país.
“No encontro do Diálogo de Parceria Inteligente que decorre em Munyonyo, no Uganda, Moçambique foi ovacionado pelo lançamento do “Dzowo”, um computador de marca nacional e que se espera singre no mercado interno e externo”, informou Venâncio Massingue.
Inaugurada em Junho do ano corrente, a fábrica de montagem de computadores “Dzowo”, vai no primeiro ano de funcionamento montar 48 unidades por dia, o correspodente a 960 aparelhos por mês e 11.520 unidades ano.
No segundo ano de produção e deverá subir para 80 unidades diárias , 1600 por mês e 19.200 por ano.
Os computadores já estão a ser comercializados no mercado interno a um preço mais baixo comparativamente aos produtos similares e de outras marcas importadas ao país.
Um computador portátil , por exemplo, é comercializado a um preço de 17.190 meticais, enquanto que o de mesa custará 16.845 meticais a unidade, preço que incluiu o Imposto sovbre o Valor acrescentado (IVA).
O parceiro do Ministério da Ciência e Tecnologia nesta iniciativa, a SAHARA é especializada no ramo do fabrico e montagem de computadores e está sediada em Joanesburgo, na Africa do Sul, com escritórios e centros de investigação e desenvolvimento em diferentes países africanos como o Botswana, Quénia, Namíbia e ainda Inglaterra, China, Dubai e India.
O Ministro Venâncio Massingue, considerou que a montagem destes aparelhos em território nacional é o marco de uma nova era da história do país, que deixa de ser um mero consumidor das tecnologias de ponta, passando também a produtor, numa altura em que a competitividade com o mundo desenvolvido é um facto.

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