Macau, China, 10 agosto 2009 - O Encontro para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa é cada vez mais encarado pelos pequenos e médios empresários chineses como uma oportunidade para a expansão dos seus negócios, disse uma fonte oficial.
Glória Batalha, directora do departamento de cooperação externa do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (Ipim), disse à agência noticiosa portuguesa Lusa o Encontro de Empresários é para as pequenas e médias empresas (PME) da China “a única forma de tocarem os mercados lusófonos”.
Aquela responsável justificou, assim, a participação cada vez mais alargada de pequenos e médios empresários chineses, com idades entre os 30 e os 40 anos, na iniciativa anual desde a primeira edição, em 2005.
Por outro lado, “as PME olham para a expansão dos seus negócios como uma solução para enfrentar os novos desafios de competitividade decorrentes da crise económica e consideram o encontro como um meio privilegiado para atingir esse fim”, sustenta Glória Batalha.
A directora do departamento de cooperação externa do Ipim sublinhou a importância das PME por estas constituírem a maior fatia do tecido empresarial da China e também de Macau.
Este ano, a China vai levar a maior delegação de sempre, com mais de 180 empresários, ao Encontro para a Cooperação Económica com os Países de Língua Portuguesa, entre 11 e 13 de Agosto, no Rio de Janeiro.
A alimentação, construção, tecnologia e protecção ambiental serão os principais sectores representados no encontro por 90 empresários da China, 40 de Macau e igual número da província vizinha de Guangdong, de acordo com os dados do Ipim.
Além de Macau e da China Continental, participam no encontro empresários de todos os países de língua portuguesa, à excepção de São Tomé e Príncipe, que não tem relações diplomáticas com Pequim desde que optou pelo reconhecimento de Taiwan.
Desde a primeira edição, em 2005, o Encontro de Empresários - que se enquadra no protocolo de cooperação entre os organismos de promoção comercial /câmaras de comércio, assinado em Macau em 2003 – gerou negócios na ordem dos 500 milhões de dólares, de acordo com os dados do Ipim. (macauhub)
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