Praia, Cabo Verde, 23 março 2009 - A União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) criou um fundo especial de 100.000 milhões de Francos CFA para apoiar, ao longo dos próximos anos, a estabilização económica da Guiné-Bissau.
A decisão foi tomada quinta-feira na 13ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA), que decorreu em Ouagadougou (Burkina Faso), e foi divulgada na sexta-feira na Praia pelo chefe da diplomacia cabo-verdiana, José Brito.
A ajuda, com carácter de emergência, destina-se, em parte, a apoiar o défice orçamental do país, devendo, em breve, ser desbloqueada uma primeira fatia no valor de 25.000 milhões de Francos CFA para resolver os problemas mais prementes, como pagar os salários em atraso na função pública.
Na cimeira da UEMOA, que além da Guiné-Bissau congrega os oito países da sub-região oeste-africana que utilizam o Franco CFA como moeda – Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo - foi também decidido um plano de acção para apoiar a Guiné-Bissau ao longo dos próximos anos.
O plano, que prevê outras medidas de cariz económico e financeiro para ajudar a Guiné-Bissau a reerguer-se, surgiu na sequência dos assassínios, no início deste mês, do presidente da República e do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, João Bernardo “Nino” Vieira e general Tagmé Na Waié. (macauhub)
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