4 abril 2013, EDITORIAL Vermelho
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Uma escalada de tensão militar e
perigo de guerra desenvolve-se há várias semanas na Península Coreana. Sobre os
fatos em desenvolvimento, a mídia privada e monopolizada a serviço do imperialismo
estadunidense exercita as artes em que é mais adestrada: tergiversar,
distorcer, desinformar e mentir.
Os noticiários e editoriais são confeccionados a partir de imagens e frases pinçadas e descontextualizadas, com o deliberado objetivo de apresentar a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) – um país socialista e revolucionário que se empenha em construir a economia e consolidar o poder nacional com base nas próprias forças e no pleno exercício da sua soberania – como um regime “excêntrico”, “totalitário” e “ameaçador”.
A paz e a segurança internacional são objetivos permanentes dos povos e nações soberanas, bandeira indeclinável dos países socialistas no quadro de relações diplomáticas realizadas sob os princípios do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas. Isto contrasta com as práticas unilaterais, imperialistas, hegemonistas dos Estados Unidos e seus aliados, cuja política externa é baseada em ameaças à soberania nacional dos povos e nações, no militarismo, no monopólio das armas nucleares, no saque das riquezas nacionais, na realização das guerras de agressão.
A República Popular Democrática da Coreia é um dos alvos preferenciais do imperialismo estadunidense, que usa o território da vizinha Coreia do Sul como base militar, onde acantona tropas, armamento convencional e nuclear. O estado de guerra na Península Coreana não é resultado de uma proclamação do governo da RPDC. É, antes, um estado permanente, cuja principal expressão é a realização frequente de manobras militares conjuntas das forças armadas norte-americanas e sul-coreanas, nas quais se mobilizam dezenas de milhares de soldados, navios de guerra, aviões de combate, artilharia pesada e armas nucleares.
A República Popular Democrática da Coreia tem estilo e linguagem próprios, mas não está nas suas decisões e na sua retórica a causa da tensão na Península Coreana.
A Coreia Popular, na sequência da publicação dos seus comunicados, responsabilizou, com toda a razão, os Estados Unidos e a Coreia do Sul pelas crescentes tensões, ressaltou a ameaça representada pelas manobras militares de grande escala que os Estados Unidos fazem em conjunto com a Coreia do Sul, que constituem explícita provocação e põem em risco a sua soberania.
Os Estados Unidos, por sua vez, além de manter a realização dos exercícios militares conjuntos, ordenaram a instalação de um radar de defesa antimísseis na ilha de Guam, situada no Pacífico, enviaram para a região o destróier USS Fitzgerald, capaz de derrubar mísseis, nas proximidades das costas da Coreia Popular. Para agravar ainda mais a situação, Washington enviou à região seus bombardeiros B-52 e B-2, com capacidade nuclear, e caças furtivos F-22. E os porta-vozes da Casa Branca, do Pentágono e do Departamento de Estado elevaram o tom das suas declarações, assinalando que a Coreia Popular é uma “grave ameaça” para o mundo.
A verdadeira ameaça emana das políticas militaristas e belicistas do imperialismo estadunidense e seus aliados. Enfrentá-las e combatê-las faz parte das lutas dos povos de todo o mundo.
Os noticiários e editoriais são confeccionados a partir de imagens e frases pinçadas e descontextualizadas, com o deliberado objetivo de apresentar a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) – um país socialista e revolucionário que se empenha em construir a economia e consolidar o poder nacional com base nas próprias forças e no pleno exercício da sua soberania – como um regime “excêntrico”, “totalitário” e “ameaçador”.
A paz e a segurança internacional são objetivos permanentes dos povos e nações soberanas, bandeira indeclinável dos países socialistas no quadro de relações diplomáticas realizadas sob os princípios do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas. Isto contrasta com as práticas unilaterais, imperialistas, hegemonistas dos Estados Unidos e seus aliados, cuja política externa é baseada em ameaças à soberania nacional dos povos e nações, no militarismo, no monopólio das armas nucleares, no saque das riquezas nacionais, na realização das guerras de agressão.
A República Popular Democrática da Coreia é um dos alvos preferenciais do imperialismo estadunidense, que usa o território da vizinha Coreia do Sul como base militar, onde acantona tropas, armamento convencional e nuclear. O estado de guerra na Península Coreana não é resultado de uma proclamação do governo da RPDC. É, antes, um estado permanente, cuja principal expressão é a realização frequente de manobras militares conjuntas das forças armadas norte-americanas e sul-coreanas, nas quais se mobilizam dezenas de milhares de soldados, navios de guerra, aviões de combate, artilharia pesada e armas nucleares.
A República Popular Democrática da Coreia tem estilo e linguagem próprios, mas não está nas suas decisões e na sua retórica a causa da tensão na Península Coreana.
A Coreia Popular, na sequência da publicação dos seus comunicados, responsabilizou, com toda a razão, os Estados Unidos e a Coreia do Sul pelas crescentes tensões, ressaltou a ameaça representada pelas manobras militares de grande escala que os Estados Unidos fazem em conjunto com a Coreia do Sul, que constituem explícita provocação e põem em risco a sua soberania.
Os Estados Unidos, por sua vez, além de manter a realização dos exercícios militares conjuntos, ordenaram a instalação de um radar de defesa antimísseis na ilha de Guam, situada no Pacífico, enviaram para a região o destróier USS Fitzgerald, capaz de derrubar mísseis, nas proximidades das costas da Coreia Popular. Para agravar ainda mais a situação, Washington enviou à região seus bombardeiros B-52 e B-2, com capacidade nuclear, e caças furtivos F-22. E os porta-vozes da Casa Branca, do Pentágono e do Departamento de Estado elevaram o tom das suas declarações, assinalando que a Coreia Popular é uma “grave ameaça” para o mundo.
A verdadeira ameaça emana das políticas militaristas e belicistas do imperialismo estadunidense e seus aliados. Enfrentá-las e combatê-las faz parte das lutas dos povos de todo o mundo.
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