16 abril
2013, AngolaPress http://www.portalangop.co.ao
(Angola)
Havana -
O embaixador de Angola em Cuba, José César Augusto "Kiluanje", disse
em Havana que o seu país se sente feliz por poder ajudar a criar uma paz
duradoura em África.
Este
pronunciamento do diplomata pretendia responder a questões colocadas por
estudantes angolanos, durante uma palestra realizada sexta-feira no Colégio de
Defesa Nacional, Academia Superior Máximo Gómez, na capital cubana, em que o
embaixador garantiu a continuidade de Angola assumir as suas responsabilidades
regionais e globais.
"Temos
uma grande experiência na resolução de conflitos e os nossos vizinhos querem
beber dela. Somos felizes por poder ajudar a criar uma paz sólida e duradoura
em África” - sublinhou.
“Nesta
óptica, a República de Angola continuará a cumprir com as suas obrigações e a
assumir as suas responsabilidades no plano internacional, em especial no que
diz respeito à África” - disse.
O
Embaixador Kiluanje resumiu, por outro lado, a situação política, económica e
social provocada pelos 30 anos de guerra em Angola e enumerou os principais
sucessos da última década, assim como os desafios futuros, ao mesmo tempo que
destacou o facto de a conferência realizar-se em Abril, um mês com simbolismo
da paz para os angolanos.
“Para
nós, o convite a esta actividade, durante o mês de Abril, tem um significado
singular, porque neste mesmo mês celebramos o 11º aniversario da conquista da
paz, momento em que o sonho de uma Angola democrática e um lugar para viver se
tornou realidade” - salientou.
“O nosso
país registou um progresso notável na reconstrução das suas infra-estruturas e
na organização da sua economia, cujo crescimento foi dos mais elevados do mundo
nos últimos anos e evidenciou importantes progressos em sectores como da saúde
e educação, onde os médicos e professores cubanos contribuem sobremaneira” -
destacou.
Noutra
vertente da sua dissertação, destacou as relações entre Cuba e Angola: “a
amizade que existe entre o povo angolano e o povo cubano, forjada em momentos
difíceis e temperada com o sangue e sacrifício dos nossos heróis, há-de
perdurar no tempo”.
“Desta
tribuna lanço um vibrante apelo aos povos do mundo e aos Homens de boa fé para
que lutem pela libertação dos cinco cubanos anti-terroristas presos
injustamente pela administração americana” - realçou
No final
do encontro, o General de Brigada Manuel de Jesús Rey Soberón, director general
da academia, ofereceu ao embaixador angolano um diploma pela sua contribuição
ao curso e um livro sobre a batalha de Cangamba, na província angolana do
Cunene.
Participaram
no evento, a Direcção Geral do centro e estudantes da especialidade em
Segurança e Defesa Nacional.
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