15 julho 2011/Rádio Moçambique
O director -geral do Fundo Mundial para a Conservação da Natureza (WWF), Jean Paul Paddack, afirmou hoje (sexta-feira) em Maputo que oçambique deu "grandes passos" na conservação do ambiente, ao estabelecer áreas protegidas em todo o país.
Jean Paul Paddack elogiou "a agenda ambiental" do Governo moçambicano durante a entrega do "Prémio Presente da Terra", "a mais prestigiada distinção" da organização, ao Presidente moçambicano, Armando Guebuza, em reconhecimento da sua "liderança a favor da conservação ambiental".
Fundamentando as razões da atribuição do prémio ao chefe de Estado moçambicano, Jean Paul Paddack afirmou que Moçambique conseguiu alargar a porção de áreas de protecção ambiental para mais de 16 por cento do seu território, chegando aos 14 milhões de hectares de área protegida.
"Na área marinha, Moçambique deu recentemente um outro presente ao planeta, no sul de Maputo, com a criação da nova Reserva da Ponta de Ouro. Isto significa que Moçambique deu um passo importante em direcção aos 10 porcento definidos pelo WWF em relação à criação de reservas marinhas", salientou Jean Paul Paddack.
O Governo de Armando Guebuza, assinalou o director-geral do WWF, deu também um passo em frente, ao atribuir ao Lago Niassa, norte do país, o estatuto de reserva parcial, permitindo ao mundo ganhar consciência da necessidade de proteger "uma das maiores reservas de águas frescas" no mundo.
"Com o estabelecimento da Reserva Parcial do Lago Niassa há uma oportunidade única para capitalizar o ímpeto imprimido pelo Governo moçambicano na protecção deste património", enfatizou Jean Paul Paddack.
No seu discurso de aceitação do "Prémio Presente da Terra", um certificado, Armando Guebuza considerou a distinção um desafio para que Moçambique continue a conciliar a necessidade de desenvolvimento económico e social e a protecção do ambiente.
"Este prémio aumenta-nos a determinação para prosseguir o imperativo ético, cultural e económico de proteger a natureza, o maior e principal activo da humanidade", sublinhou Armando Guebuza.
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