Maputo, Moçambique, 6 julho 2011 (macauhub) – Avaliações preliminares apontam para a existência de grandes quantidades de carvão mineral térmico na bacia de Maniamba, na província do Niassa, onde pelo menos sete empresas estão a desenvolver actividades de prospecção, afirmou terça-feira em Maputo o director nacional de Minas.
No decurso da II Conferência Internacional sobre a Exploração do Carvão, a decorrer em Maputo, Eduardo Alexandre disse que os primeiros relatórios de pesquisa entregues em 2010 ao governo não fornecem dados numéricos sobre as reservas existentes na bacia, acreditando-se que estejam disponíveis nos próximos 24 meses.
A bacia de Maniamba ocupa uma área total de quatro mil quilómetros quadrados, sendo que os estudos até aqui realizados cobriram apenas 870 quilómetros quadrados.
A convicção sobre a existência de grandes quantidades de carvão na zona fundamenta-se, segundo Eduardo Alexandre, no facto de no lado tanzaniano, país com o qual Moçambique partilha a bacia de Maniamba, terem sido realizados estudos que comprovam a existência de interessantes reservas daquele minério.
“Sete empresas estão a fazer a prospecção e pesquisa na bacia, incluindo a Vale e a Riversdale, que também têm projectos na província de Tete que deverão entrar na fase de exploração ainda este ano. Pelos dados que temos acreditamos que na bacia de Maniamba há um grande potencial de carvão, tal como há na bacia do Zambeze”, disse ainda, de acordo com o diário Notícias, de Maputo.
Eduardo Alexandre disse ainda que além dos projectos de carvão em curso nas regiões de Benga e Moatize, outros dois, também de carvão, deverão entrar em actividade nos próximos dois anos, igualmente na província de Tete, sendo um de uma empresa pertencente ao grupo Gimbal e outro da empresa Nkondezi.
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