São Paulo, Brasil, 7 dezembro 2009 - O sector dos serviços representa um “grande potencial” de crescimento para as empresas brasileiras em Angola, um dos principais parceiros comerciais do Brasil em África, afirmou quinta-feira em São Paulo o vice-presidente da Câmara de Comércio Angola-Brasil.
Eduardo Arantes considerou que a diversificação da economia angolana, ainda muito concentrada na exploração de petróleo e diamantes, abrirá espaço para empresas brasileiras.
“O sector de serviços representa apenas cinco por cento do Produto Interno Bruto (PIB) de Angola, o que representa um grande potencial futuro para empresas brasileiras”, disse o executivo à Agência Lusa.
Eduardo Arantes participou quinta-feira no evento que assinalou a fundação da Câmara de Comércio Angola-Brasil, em São Paulo, a segunda instituição do género no Brasil.
No Rio de Janeiro, funciona desde 1995 a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Angola, instituição criada durante uma visita oficial do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos ao Brasil.
“A nossa proposta é um pouco mais abrangente, com a participação não apenas de grandes empresas, mas de pequenos empresários interessados no mercado angolano”, salientou.
A nova instituição empresarial foi fundada por um grupo de 12 empresários angolanos e brasileiros, nomeadamente do sector dos serviços.
A Câmara de Comércio Angola - Brasil pretende realizar pelo menos duas missões empresariais, seminários e congressos, com a participação de autoridades dos dois países, ao longo de 2010.
De 2000 para 2008, o comércio entre o Brasil e Angola passou de pouco mais de 137 milhões de dólares para 4,2 mil milhões de dólares, com destaque para petróleo e produtos manufacturados, como carroçarias e tractores. (macauhub)
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